sexta-feira, 24 de março de 2017




AS ELIMINATÓRIAS ESTÃO DE VOLTA

Ontem foi o Uruguai, na próxima terça-feira será o Paraguai. Assim, o Brasil segue em frente jogando as Eliminatórias rumo à Rússia em 2018, onde tentará a conquista de um inédito  hexa-campeonato. 
Chegando lá, o Brasil será o único país presente em todas as 20 competições realizadas até hoje. Caso também participem, Alemanha e Itália acumularão 19 presenças.
A grande competição começou em 1930, tendo o Uruguai como campeão. O regulamento da FIFA previa a realização do torneio a cada quatro anos, e na sequência - 1934 e 1938 - a Itália venceu duas vezes.
A deflagração da Segunda Guerra Mundial fez com que a FIFA mudasse os planos, pois as nações do mundo estavam por demais preocupadas em se destruírem umas às outras para pensar numa lúdica disputa puramente esportiva. Assim, as Copas de 1942 e 1948 não foram realizadas. 
O presidente da FIFA tinha a oferta da Alemanha , do Brasil e da Argentina para que a quarta Copa fosse realizada nesses países, mas a Alemanha invadiu a Polônia em setembro de 1939 e a Copa do mundo de 1942 começou a se inviabilizar. Se o mundo estivesse em paz as grandes forças no momento seriam Argentina, Itália e Áustria.
Acalmados os anos, com mais da metade da Europa destruída, um congresso realizado em Luxemburgo em 1946 definiu que a próxima Copa seria realizada no Brasil em 1950.
Pela primeira vez a Inglaterra participaria das eliminatórias europeias e da própria Copa do Mundo, mas países importantes como Áustria, França e Argentina preferiram ficar de fora. A Alemanha não pode participar porque, derrotada na guerra, fora banida pela FIFA.
 Apenas 13 países participaram da Copa 1950, que por este motivo teve uma tabela anômala. O Uruguai passou para o quadrangular final disputando - e vencendo - uma única partida, 8x0 contra a Bolívia. Acabou sendo campeão contra o Brasil, na final disputada no Maracanã.   
Apenas em 1958 o Brasil desencantou, e foi em gramados suecos, façanha repetida dois anos depois no Chile.
A série de cinco títulos viria em 1970 (no México), 1994 (nos Estados Unidos) e 2002 (no eixo Japão-Coreia do Sul).
O século 21 não tem sido benfazejo para com a seleção canarinho. 
Com exceção de 2002, o Brasil não mostrou o brilho necessário para chegar ao título nos anos subsequentes.
Em 2006, na Alemanha, foi eliminado por 1x0 nas quartas de final pela França, que chegaria ao vice-campeonato (a Itália ganhou o título). Em 2010, na África do Sul, também caiu nas quartas de final contra a Holanda, pelo placar de 2x1 (a Holanda chegaria a final, onde seria derrotada pela Espanha, que ficou com o título).
Em 2014 a Copa foi realizada no Brasil e ainda está bastante fresca na nossa memória, com a incrível eliminação dos brasileiros, perdendo por 7x1 para a Alemanha na semifinal disputada no Mineirão. Apesar de toda a torcida contra, a Alemanha ganhou o título na partida seguinte vencendo a Argentina por 1x0 na prorrogação.
Com a comissão técnica demitida, uma ampla reformulação de conceitos dentro e fora de campo e o orgulho razoavelmente recuperado, o Brasil vai continuar lutando para retomar a hegemonia conseguida através dos cinco títulos conquistados.
  





SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 06/03/2015
RADIO UNIVERSIDADE FM 106,9 Mhz
São Luís-MA

BILLY TAYLOR TRIO - MY FAIR LADY LOVES JAZZ

A peça Pigmalião, escrita por George Bernard Shaw e apresentada pela primeira vez no teatro em 1912, foi adaptada para os palcos da Broadway sob o nome de "My Fair Lady" ("Minha Querida Dama") pelo roteirista Alan Jay Lerner com a colaboração do compositor Frederick Loewe. Em 1964, o cineasta George Cukor levou a peça para o cinema e produziu um dos melhores musicais já feitos em todos os tempos, estrelado por Audrey Hepburn e Rex Harrison. Em 1957 este musical operístico recebeu um tratamento jazzístico do maestro e arranjador Quincy Jones e foi gravado pelo trio formado pelo pianista Billy Taylor, o baixista Earl May e o baterista Ed Thigpen, "emprestado" por Oscar Peterson, com a participação de uma forte orquestra de sopro, da qual participam Gerry Mulligan, Jimmy Cleveland e Don Eliott. O programa desta sexta-feira vai apresentar  este álbum, que inclui músicas de muito sucesso, como "I Could Have Danced All Night", "Get Me To The Church On Time" e "On The Street Where You Live".


Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

quinta-feira, 23 de março de 2017





SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 06/01/2017
RADIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís - MA

HOMENAGEM A CLIFFORD BROWN  

Clifford Brown foi um dos mais refinados trompetistas da era do bebop e um músico muito promissor que infelizmente teve sua carreira abruptamente encerrada por um acidente automobilístico antes de completar 26 anos. Seu desempenho era admirável, e ele deixou uma legião de trompetistas seguidores, entre os quais se incluem Donald Byrd, Lee Morgan, Arturo Sandoval e Freddie Hubbard. Este último - Freddie Hubbard -  se reuniu com o saxofonista Benny Golson, o pianista Kenny Barron, o baixista Cecil McBee, o baterista Ben Riley e com outro trompetista, Woody Shaw, para gravar em dezembro de 1982, portanto há 34 anos, uma sessão de sucessos de Brownie, que era o apelido de Brown. O disco mostra algumas preciosidades do bepop e do hard-bop, como "I'll Remember April", "No Dancin'" e a famosa "Jordu", que foi uma das maiores performances do homenageado.

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini
                                                                                                                                    


quarta-feira, 22 de março de 2017





SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 05/02/2016
RADIO UNIVERSIDADE 106,9 Mhz
São Luís-MA

THE PUPPETEERS

O Sexta Jazz desta noite vai mostrar um jazz do século 21, um passo à frente daquele que encerrou o século passado. Como o próprio nome indica, The Puppeteers faz um jazz cênico, com intervenções inusitadas dos seus participantes, explorando inclusive interessantes recursos vocais. O quarteto é composto pelo baterista Jaime Affoumado - americano do Bronx, apesar do nome; pelo baixista Alex Blake - panamenho, apesar do nome; pelo pianista Arturo O'Farrill - mexicano, apesar do nome; e pelo vibrafonista Bill Ware, americano de Nova Jersey, fazendo jus ao nome. As músicas apresentadas foram gravadas em 2014 e são de autoria dos próprios componentes. O jazz apresentado pelo grupo é muito rico e vibrante, revivendo a sonoridade mágica de Chick Corea e Gary Burton, Cecil Taylor e Bobby Hutcherson ou John Lewis e Milt Jackson, tempos atrás. Pode-se dizer que The Puppetters seriam um Modern Jazz Quartet atualizado, e só esta comparação já vale a audiência.

Sexta Jazz, sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini


segunda-feira, 20 de março de 2017






SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 05/12/2014
RADIO UNIVERSIDADE FM 106,9 Mhz
São Luís-MA

DIZZY GILLESPIE MEETS PHIL WOODS QUINTET


O Sexta Jazz desta semana vai mostrar uma sessão antológica colocando juntos o trompetista Dizzy Gillespie e o saxofonista Phil Woods, feita em Amsterdã. Os dois músicos haviam tocado juntos na Holanda em 1956 quando Phil Woods havia sido convidado por Quincy Jones para fazer parte da orquestra de Gillespie numa excursão pela Europa e Oriente Médio. O reencontro marcado por este álbum que será apresentado no programa aconteceu em 1986, exatamente 30 anos depois, e a audição inclui dois clássicos do jazz - "Round Midnight", de Thelonious Monk e "Love For Sale", de Cole Porter - além de duas excelentes criações de Gillespie - "Oon-Ga-Wa" e "Whasidishean".

Sexta Jazz, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

domingo, 19 de março de 2017






Para ouvir a música clique
https:www.youtube.com/watch?v=rRq1lbtJfro

AS MADRUGADAS

Vou procurando as madrugadas
Não sei por que me enfeiticei
Seguindo a mesma estrada
E o meu consolo é a mentira suave
Que me animou e esperançou
Os meus vinte anos de idade

Vou percorrendo as madrugadas
Lembrança que ficou de tempos atrás
Como um fantasma caminho
E tento esquecer minha rima
E a mocidade que não volta mais
Como um fantasma caminho
E tento esquecer minha rima

E a mocidade que não volta mais