O BRASIL AO SOM DA BALALAIKA
A seleção brasileira continua jogando por música, despachou o Paraguai, abriu nove pontos para o segundo colocado nas Eliminatórias e completou nove jogos da era Tite com nove vitórias, 25 gols marcados e apenas 2 sofridos, uma marca que faz toda a diferença da seleção sombria de Dunga e das patacoadas da administração Filipão-Parreira.
O resultado é que depois de bailar o samba, o tango, a cumbia e a chacarera, os artistas de Tite já estão habilitados para dançar em 2018 ao som da balalaika na primeira Copa do Mundo da FIFA sediada em um país da antiga Cortina de Ferro - a Rússia.
Historicamente esta é a primeira vez que uma seleção do continente americano se torna a primeira do mundo a garantir vaga na magna competição. E essa vaga foi conquistada de uma forma arrasadora, como se vê pelos resultados.
O leitor pode estar se perguntando como a seleção se classificou nas cinco Copas conquistadas - 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Então vamos lá.
Em 1958, com a desistência da Venezuela, o Brasil se classificou disputando a vaga contra apenas um adversário, com uma vitória e um empate contra o Peru pelo Grupo 1 (1x1 em Lima e um suado 1x0 no Maracanã com um gol de "folha seca" de Didi). O técnico era Vicente Feola.
Por ter sido o campeão do mundo na Copa de 1958 disputada na Suécia, o Brasil já estava classificado automaticamente para 1962 e não teve que disputar as Eliminatórias.
Em 1970, o Brasil foi sorteado para o Grupo 2 das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do México, tendo como adversários o Paraguai, a Colômbia e a Venezuela. Venceu o grupo com uma certa folga, terminando com quatro pontos à frente do Paraguai, segundo colocado. A seleção brasileira fechou o torneio com 100% de aproveitamento, com seis vitórias em seis jogos, 23 gols marcados e apenas 2 sofridos. O time das Eliminatórias ficou conhecido como "As feras de Saldanha" - João Saldanha era o treinador.
Pressionado pelo governo militar, João Havelange substituiu Saldanha por Zagallo às vésperas da Copa, mas mesmo assim o desempenho da seleção se manteve em alta.
Nas Eliminatórias da Copa 1994 o Brasil chegou em primeiro num grupo junto com Bolívia, Uruguai, Equador e Venezuela, conquistando doze pontos em oito jogos, com a Bolívia se classificando em segundo apenas um ponto atrás. O Chile também fazia parte do grupo mas foi banido pela FIFA por cinco anos em virtude de uma encenação feita pelo seu goleiro Rojas, que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado das arquibancadas num jogo contra o Brasil no Maracanã. Carlos Alberto Parreira era o técnico da época.
Já disputada pelo sistema de pontos corridos, a Eliminatória Concacaf da Copa 2002 classificou o Brasil em terceiro lugar, atrás da Argentina (43 pontos) e do Equador (31 pontos). O Brasil terminou com 30 pontos ao lado do Paraguai, ficando o Uruguai com a última vaga ao atingir 27 pontos.
Foi uma Eliminatória brasileira muito irregular na qual a seleção, sob o comando de Felipe Scolari, alcançou dez vitórias e quatro empates, com cinco derrotas (31 gols pró e 14 gols contra) .
Estar "na ponta dos cascos" a mais de um ano da realização da Copa é um problema que deve ser encarado e resolvido por Tite. Para a garantia de uma Copa bem jogada será preciso que o Brasil mantenha o atual estágio técnico e atlético até julho do ano que vem.
O resultado é que depois de bailar o samba, o tango, a cumbia e a chacarera, os artistas de Tite já estão habilitados para dançar em 2018 ao som da balalaika na primeira Copa do Mundo da FIFA sediada em um país da antiga Cortina de Ferro - a Rússia.
Historicamente esta é a primeira vez que uma seleção do continente americano se torna a primeira do mundo a garantir vaga na magna competição. E essa vaga foi conquistada de uma forma arrasadora, como se vê pelos resultados.
O leitor pode estar se perguntando como a seleção se classificou nas cinco Copas conquistadas - 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Então vamos lá.
Em 1958, com a desistência da Venezuela, o Brasil se classificou disputando a vaga contra apenas um adversário, com uma vitória e um empate contra o Peru pelo Grupo 1 (1x1 em Lima e um suado 1x0 no Maracanã com um gol de "folha seca" de Didi). O técnico era Vicente Feola.
Por ter sido o campeão do mundo na Copa de 1958 disputada na Suécia, o Brasil já estava classificado automaticamente para 1962 e não teve que disputar as Eliminatórias.
Em 1970, o Brasil foi sorteado para o Grupo 2 das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do México, tendo como adversários o Paraguai, a Colômbia e a Venezuela. Venceu o grupo com uma certa folga, terminando com quatro pontos à frente do Paraguai, segundo colocado. A seleção brasileira fechou o torneio com 100% de aproveitamento, com seis vitórias em seis jogos, 23 gols marcados e apenas 2 sofridos. O time das Eliminatórias ficou conhecido como "As feras de Saldanha" - João Saldanha era o treinador.
Pressionado pelo governo militar, João Havelange substituiu Saldanha por Zagallo às vésperas da Copa, mas mesmo assim o desempenho da seleção se manteve em alta.
Nas Eliminatórias da Copa 1994 o Brasil chegou em primeiro num grupo junto com Bolívia, Uruguai, Equador e Venezuela, conquistando doze pontos em oito jogos, com a Bolívia se classificando em segundo apenas um ponto atrás. O Chile também fazia parte do grupo mas foi banido pela FIFA por cinco anos em virtude de uma encenação feita pelo seu goleiro Rojas, que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado das arquibancadas num jogo contra o Brasil no Maracanã. Carlos Alberto Parreira era o técnico da época.
Já disputada pelo sistema de pontos corridos, a Eliminatória Concacaf da Copa 2002 classificou o Brasil em terceiro lugar, atrás da Argentina (43 pontos) e do Equador (31 pontos). O Brasil terminou com 30 pontos ao lado do Paraguai, ficando o Uruguai com a última vaga ao atingir 27 pontos.
Foi uma Eliminatória brasileira muito irregular na qual a seleção, sob o comando de Felipe Scolari, alcançou dez vitórias e quatro empates, com cinco derrotas (31 gols pró e 14 gols contra) .
Estar "na ponta dos cascos" a mais de um ano da realização da Copa é um problema que deve ser encarado e resolvido por Tite. Para a garantia de uma Copa bem jogada será preciso que o Brasil mantenha o atual estágio técnico e atlético até julho do ano que vem.