sábado, 6 de março de 2021

 



AS CORES DO SWING
          (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


DIZZY GILLESPIE (1917-1993) 

Nome completo – John Birks Gillespie

Nascimento – Cheraw-North Carolina-EUA

Falecimento – Englewood-New Jersey-EUA

Instrumento – trompete e vocal

 

Comentário – Se forem levados em conta a sua importância histórica, a influência que ele teve sobre seus seguidores, a sua técnica inovadora e o enorme carisma do qual era dotado, Dizzy Gillespie tem que fazer parte da galeria dos maiores nomes do jazz de todos os tempos, possivelmente ao lado de Louis Armstrong, Duke Ellington, Charlie Parker e Miles Davis. Dizzy conseguiu a façanha de fazer o seu trompete brilhar numa época onde reinava Armstrong, e onde Roy Eldridge servia como modelo para todo e qualquer músico que estivesse se deslocando do jazz tradicional para o jazz que iniciava a era da modernidade. Como trompetista, ele sacudiu literalmente as estruturas do jazz, sendo um dos responsáveis pelo surgimento do bebop e também um dos pioneiros da estruturação dos sons latino-americanos no jazz. Como bandleader, sua afirmação e domínio do grupo não podem ser questionados. Gillespie se destacou na orquestra de Cab Calloway antes de “descobrir” o bebop. Depois de brilhar intensamente conduzindo (ou participando de) pequenos grupos de bebop, Gillespie tocou nas orquestras de Earl ‘Fatha’ Hines e Billy Eckstine antes de em 1945 montar o seu primeiro grupo, o qual se expandiu em 1946 e durou até 1950. Foi nessa época que ele introduziu os elementos latinos na sua música, através de ligações com os percussionistas cubanos Luciano “Chano Pozo” Gonzales e Ramón “Mongo” Santamaria. A banda de Gillespie deixou o swing definitivamente de lado e ingressou no bebop e no mainstream jazz, utilizando intrincadas figuras rítmicas que serviam como moldura para o som inconfundível do seu trompete. A sua orquestra abrigava nomes importantes do jazz, como aqueles que fariam a futura base do Modern Jazz Quartet – Milt Jackson, John Lewis, Ray Brown e Kenny Clarke – e também J.J.Johnson, Yousef Lateef, James Moody e o jovem John Coltrane. A partir de 1950, Gillespie deu preferência aos pequenos combos, embora excepcionalmente voltasse a reunir uma grande orquestra para apresentações ocasionais. Sua carreira de bandleader não chegou a ser muito longa, mas foi verdadeiramente significativa. Como trompetista, tanto solando como participando de pequenos combos, ele se manteve ativo desde os anos 1930 até o início dos anos 1990.

 

Algumas gravações

 

A Night In Tunisia (Dizzy Gillespie-Frank Paparelli)

Algo Bueno (Woody’n You) (Dizzy Gillespie)

All The Things You Are (Jerome Kern-Oscar Hammerstein II)

Anthropology (Dizzy Gillespie-Charlie Parker)

Birk’s Work (Dizzy Gillespie)

Blues Chanté (Mama Blues) (Dizzy Gillespie)

Con Alma (Dizzy Gillespie)

Cubana Be, Cubana Bop (Dizzy Gillespie)

Emanon (Dizzy Gillespie-Milton Shaw)

Groovin’ High (Dizzy Gillespie)

Groovy Man (Danny Maley)

Hot House (Tadd Dameron)

Manteca (Gil Fuller-Dizzy Gillespie-Chano Pozo)

Salt Peanuts (Dizzy Gillespie-Kenny Clarke)

Summertime (George Gershwin-Ira Gershwin-DuBose Heyward)

Tin Tin Deo (Gil Fuller-Chano Pozo)

 

 


sexta-feira, 5 de março de 2021

 


BARBA, CABELO E BIGODE

(Augusto Pellegrini)

Barba, cabelo e bigode
É uma antiga expressão
Que significa o sucesso
De uma empreitada ou missão

Se entendido ao pé da letra
É um serviço por inteiro
Feito com engenho e arte
Pelo secular barbeiro

É um dito limitado
Voltado a um tipo de rosto
Porque jamais é indicado
Pra quem não pelo exposto

A barba a mulher não tem
Nem a tem o adolescente
Só homens feitos e adultos
Se encaixam nesse ambiente

O cabelo é um atributo
Nem todos podem ostentar
Veja o exemplo absoluto
Dos carecas do lugar

O bigode aqui se encaixa
No semblante do barbudo
Quem tem um pode ter o outro
Basto, curto ou pontiagudo

Tudo isso vale também
Pra outras peças de destaque
Costeletas, suíças, pera
Corte em franja ou cavanhaque

É possível ter sucesso
Mesmo sem tanto acessório
A pelagem é um adereço
Permanente ou provisório
Mas funciona em separado
Como cinta e suspensório

Maio, 2019

quinta-feira, 4 de março de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


CLYDE MCCOY (1903-1990) 

Nome completo – Clyde Lee McCoy

Local de nascimento – Ashland-Kentucky-EUA

Falecimento – Memphis-Tennessee-EUA

Instrumento – trompete

 

Comentário – Clyde McCoy foi um bandleader e trompetista de sucesso, principalmente nos anos 1930, quando surpreendeu o mundo do jazz com o seu modo peculiar de tocar trompete, utilizando eventualmente uma surdina tipo wah-wah. Descendente direto dos McCoys de Kentucky, um dos feudos mais conhecidos do país, Clyde se mudou com a família para Portsmouth-Ohio quando tinha nove anos, ocasião em que começou a se interessar pelo trompete e pelo trombone. Ele ainda não havia completado dez anos quando estreou tocando trombone na Loyal Temperance Legion Band, uma banda local composta por jovens. Aos quatorze anos Clyde já tocava trompete em riverboats, aos dezesseis montou a sua primeira banda e alguns anos mais tarde resolveu tentar a sorte em Nova York. Como seu estilo não foi muito apreciado na Big Apple, ele decidiu se mudar para a Califórnia em 1924, onde cresceu musicalmente. Clyde criou coragem para novamente mudar de ares, e foi para Chicago. O sucesso finalmente chegou em 1931, quando ele gravou a música que iria marcar a sua vida – “Sugar Blues”, exatamente no “estilo wah-wah”, depois de apresentá-la com enorme repercussão no Drake Hotel, um dos pontos musicais da cidade. Seu estilo diferente de interpretar trouxe muito público para as suas apresentações, e os seus discos – principalmente “In The Cool Of The Night”, “The Goona Goo” and “Wah Wah Blues” – venderam bastante. Depois do término da Segunda Guerra e com o início do declínio do swing convencional, sua música perdeu força e ele desfez a orquestra, abrindo então um clube em Denver-Colorado. McCoy voltou a tocar ocasionalmente como sideman de algumas orquestras e se aposentou definitivamente em 1970, quando passou a dar aulas de música. Como bandleader, Clyde McCoy se manteve ativo desde meados dos anos 1920 até meados dos anos 1950.

 

Algumas gravações 

Basin Street Blues (Spencer Williams)

Business in The Q.T. (Clyde McCoy)

Black And Tan Fantasy (Bubber Miley-Duke Ellington)

In The Cool Of The Night (Clyde McCoy)

I’ve Found A New Baby (Jack Palmer-Spencer Williams)

Mood Indigo (Irving Mills-Barney Bigard-Duke Ellington)

Nobody’s Sweetheart (Gus Kahn-Elmer Schoebel-Billy Meyers-Ernie Erdman)

Old Fashioned Love (James P.Johnson-Cecil Mack)

Readin’, Ritin’, Rhythm (Victor Schertzinger)

Some Of These Days (Shelton Brooks)

Sugar Blues (Clarence Williams-Lucy Fletcher)

Tear It Down (Clyde McCoy)

The Goona Goo (Joe Young-Harry Reser-Fred E.Ahlert)

The Nightmare (Leni Reed Riley)

Wah Wah Blues (Clyde McCoy)

Way Down Yonder In New Orleans (Henry Creamer-Turner Layton)

 

 


QUEM VEM DE LÁ? 

(Samba de quadra de Augusto Pellegrini) 1974

 

Tem gente na porta

Que quer entrar

Se é de bem, fique à vontade

Se é de mal, fique por lá

Tem gente na porta

Que quer entrar

Se é de bem, fique à vontade

Se é de mal, fique por lá

 

Eu conheci um sujeito

Numa roda de sambista

Por maldade ou preconceito

Criticou nosso passista

Disse “é feio e tão sem jeito”

“Samba, mas não entende nada”

E ficou desaforando

Até o fim da madrugada

Quem vem de lá?

 

Tem gente na porta

Que quer entrar

Se é de bem, fique à vontade

Se é de mal, fique por lá

Tem gente na porta

Que quer entrar

Se é de bem, fique à vontade

Se é de mal, fique por lá

 

Conheci um inimigo

Lobo em pele de cordeiro

Quis levar um samba comigo

Foi bater no meu terreiro

Foi tratado como amigo

Teve tudo o que queria

Mas no final do batuque

Sequestrou minha Maria

Quem vem de lá?

quarta-feira, 3 de março de 2021

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright Cambridge)

(ver tradução após o texto)

 

ZOMBIE STORM 

ZOMBIE STORM is a new expression currently used in the UK. It is a type of storm that dies out but then gathers more energy and returns stronger than ever. The term ZOMBIE STORM is new, and though the phenomenon has been recorded before, it is thought to be rare.    

            “Paulette regained strength and became a tropical storm once more about 300 miles (480 kilometers) away from the Azores Islands on Monday (Sep 21), a real ZOMBIE STORM, according to CNN.”   

            “National Weather Service warns of ZOMBIE STORMS. Hurricane Paulette rose from the dead last week.”   

            “ZOMBIE STORM Leslie hits Portugal and Spain and leaves thousands without power.”

           

                       

          TRADUÇÃO

 

TEMPESTADE ZUMBI

ZOMBIE STORM (TEMPESTADE ZUMBI) é uma expressão usada atualmente no Reino Unido. É um tipo de tempestade que cessa, mas de repente acumula mais energia e retorna mais forte do que antes.   O termo ZOMBIE STORM é novo, e apesar de o fenômeno já ter acontecido no passado, ele é tido como raro”.  

“Paulette recuperou suas forças e se tornou novamente uma tempestade tropical numa faixa de 300 milhas (480 quilômetros) ao largo das Ilhas dos Açores, na segunda-feira, 21 de setembro, uma verdadeira TEMPESTADE ZUMBI, de acordo com a CNN”.

“O Serviço Meteorológico informa sobre a existência de uma TEMPESTADE ZUMBI. O furacão Paulette ressuscitou na semana passada”.  

“A TEMPESTADE ZUMBI Leslie atinge Portugal e Espanha e deixa milhares de pessoas sem energia”.

terça-feira, 2 de março de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


CLAUDE THORNHILL (1909-1965) 

Nome completo – Claude Thornhill

Local de nascimento – Terre Haute-Indiana-EUA

Falecimento – Nova York-New York-EUA

Instrumento – piano

 

Comentário – Considerando a época em que viveu, Claude Thornhill foi um músico bastante arrojado, inovador e repleto de ideias revolucionárias. Ainda jovem, ele fez despertar o seu talento formando um grupo de jazz com o clarinetista Danny Polo, com quem realizou algumas turnês pelo estado de Indiana. Trabalhou depois nas orquestras de Paul Whiteman, Benny Goodman e Ray Noble, até que em 1940 formou sua própria banda. Thornhill manteve na banda o espírito do swing, tornando-o, no entanto, mais sofisticado. Ele criou uma nova sonoridade, orientando os músicos a tocar as notas secas, sem vibrato, fazendo com que o timbre dos instrumentos pudesse ser apreciado de uma forma diferente e produzindo uma tessitura jazzística de estranha beleza. Sua estética musical foi claramente precursora da onda cool que faria o jazz tomar um caminho diferente nos anos 1950. Em 1942, quando o swing estava em plena evidência, Thornhill encerrou temporariamente suas atividades de bandleader e ingressou no exército para tocar na Artie Shaw’s United States Navy Band até 1946. Ao retornar para os Estados Unidos, Claude Thornhill montou novamente a sua orquestra, consolidando seu estilo de vanguarda. Ele contou na ocasião com o sax-alto Lee Konitz, o clarinetista Danny Polo (seu amigo de adolescência), e o trompetista Red Rodney. A orquestra utilizava arranjos de Gil Evans e Gerry Mulligan e se apresentou regularmente até meados dos anos 1950. Nesta época, ele produziu belas obras vanguardistas em parceria com Gil Evans, sem jamais abdicar das origens do jazz. Mais tarde, Claude Thornhill se tornou diretor musical do cantor Tony Bennett e formou com ele um pequeno grupo com o qual excursionou algumas vezes. Sua popularidade decresceu nos últimos dez anos da sua vida, estranhamente na mesma época em que o jazz tomava os caminhos que ele havia proposto. Ele se manteve musicalmente ativo durante meados de 1930 até meados de 1950.

 

Algumas gravações 

A Sunday Kind Of Love (Louis Prima-Anita Leonard-Stan Rhodes-Barbara Bell)

Adiós (Enric Madriguera)

Anthropology (Dizzy Gillespie-Charlie Parker)

Buster’s Last Stand (Claude Thornhill-Gil Evans)

I’ll See You In My Dreams (Isham Jones-Gus Kahn)

Jeru (Gerry Mulligan)

Moments Like This (Frank Loesser-Burton Lane)

Night And Day (Cole Porter)

Oh You Beautiful Doll (Milton Brown-Nat D.Ayer)

(On) Moonlight Bay (Edward Madden-Percy Weinrich)

Portrait Of A Guinea Farm (Claude Thornhill)

Snowfall (Claude Thornhill)

Somebody Nobody Loves (Seymour Miller)

Sweet And Lovely (Gus Arnheim-Harry Tobias-Neil Moret)

The One I Love (Isham Jones-Gus Kahn)

There’s A Small Hotel (From On Your Toes) (Richard Rodgers-Lorenz Hart)

You Go To My Head (J.Fred Coots-Haven Gillespie)

 

 

segunda-feira, 1 de março de 2021

 

SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 11/05/2018
RÁDIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís-MA

MILES DAVIS - GIL EVANS


Miles Davis é um dos mais emblemáticos músicos da história do jazz. Durante seus quase cinquenta anos de atividade, ele percorreu diversos estilos, dentro dos quais sempre foi um inovador. Começou no início dos anos 1940 com o bebop e terminou a carreira dentro de um estilo diametralmente oposto, o jazz-funk, depois de caminhar uma longa estrada pavimentada de cool jazz, modal jazz, hard bop, third stream e jazz fusion. Um dos responsáveis pela sua guinada musical durante os anos 1950 foi o pianista, arranjador, compositor e bandleader Gil Evans, um músico cheio de ideias novas que revolucionou conceitualmente a história do jazz. Davis e Evans trabalharam juntos por cerca de vinte anos, e o resultado dessa parceria pode ser apreciado neste álbum chamado "This is the best of Miles Davis & Gil Evans", que traz entre outras preciosidades uma sequência das músicas da opereta "Porgy and Bess", o famoso "Concierto de Aranjuez" e a brasileira "Corcovado", de Tom Jobim.

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

                                                                                                                                    

domingo, 28 de fevereiro de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


CLAUDE HOPKINS (1903-1984) 

Nome completo – Claude Driskett Hopkins

Nascimento – Alexandria-Virginia-EUA

Falecimento – Nova York-New York-EUA

Instrumento – piano

 

Comentário – Apesar de a história jamais tê-lo colocado no patamar de Earl “Fatha” Hines, James P.Johnson ou Willie “The Lion” Smith, Claude Hopkins era um pianista de raro talento no estilo stride. Hopkins passou boa parte da adolescência ouvindo os músicos da sua cidade e estudando piano, até que aos vinte e um anos resolveu sair de casa para trabalhar como músico, ingressando na orquestra de Wilbur Sweatman, com quem viajou pelas regiões mais próximas do seu estado. Sua ligação com a orquestra, no entanto, não durou muito. Em 1925, menos de um ano depois de começar com Wilbur, Claude teve a oportunidade de viajar para a Europa como diretor musical de uma revista teatral, e vislumbrou então seu futuro como gerente e condutor. Seu trabalho como diretor da revista musical “La Revue Negre”, quando regeu e tocou piano ao lado de grandes nomes do jazz como Sidney Bechet e Spencer Williams (uma das atrações da revista era a cantora e bailarina Josephine Baker, que posteriormente teve Paris – e boa parte do mundo – aos seus pés). Este trabalho rendeu a Hopkins uma oportunidade de, no seu retorno aos Estados Unidos, assumir em Nova York a direção da banda de Charlie Skeete, e assim dar início à sua carreira de bandleader. Hopkins alcançou grande sucesso em alguns dos clubes mais importantes da época, como o Savoy, o Roseland e o Cotton Club. Contando com os arranjos de Jimmy Mundy, a sua orquestra teve a presença de excelentes solistas, tais como o clarinetista Edmond Hall, o trompetista Ovie Alston e o trombonista Vic Dickenson. Em 1951, Hopkins abandonou a direção da orquestra para atuar como pianista nas bandas de Red Allen e de Wild Bill Davison e também em outros grupos de dixieland, participando de diversos festivais e se apresentando em clubes. Apesar de relativamente bem sucedido, Hopkins envelheceu desestimulado e frustrado por não ter conseguido alcançar o patamar dos grandes bandleaders como Duke Ellington, Count Basie, Jimmie Lunceford ou Chick Webb. Claude Hopkins se manteve musicalmente ativo desde os anos 1930 até os anos 1970.

 

Algumas gravações 

Ain’t Misbehavin’ (Fats Waller-Andy Razaf-Harry Brooks)

California, Here I Come (Al Jolson-Buddy DeSylva-Joseph Meyer)

Honeysuckle Rose (Fats Waller-Andy Razaf)

Hopkins Scream (Claude Hopkins)

I Cried For You (Abe Lyman-Gus Arnheim-Arthur Freed)

(I Would Do) Anything For You (Claude Hopkins-Bobby Williams-Alex Hill)

Just You, Just Me (Jesse Greer-Raymond Klages)

Mad Moments (Claude Hopkins)

Mitzi (Claude Hopkins)

My Kinda Love (Louis Alter-Jo Trent)

Mystic Moan (Claude Hopkins)

Offbeat Blues (Claude Hopkins)

On The Sunny Side Of The Street (Jimmy McHugh-Dorothy Fields)

Somebody Loves Me (George Gershwin-Buddy DeSylva-Ballard MacDonald)

Stormy Weather (Harold Arlen-Ted Koehler)

Swingin’ Down The Lane (Isham Jones-Gus Kahn)

Three Little Words (Bert Kalmar-Harry Ruby)