sábado, 21 de agosto de 2021

 Com um pedido de desculpa para os seguidores do blog, esta postagem está sendo republicada em substituição à anterior, que saiu catastrófica. 


INGLÊS EM GOTAS

(Direitos reservados a Michael Strumpf & Auriel Douglas) 

 

CONCORDÂNCIA DE SUBSTANTIVOS COLETIVOS 

Pergunta: Como saber se um substantivo coletivo que funciona como sujeito deve usar o verbo no singular ou no plural? 

Resposta: O uso do verbo no singular ou plural no caso de um substantivo coletivo depende do contexto. Lembre-se que substantivos coletivos indicam grupos de pessoas ou de coisas. Se você estiver se referindo ao grupo como uma entidade individual, use o verbo no singular.

 

O público está ouvindo.

The audience is listening.

 

A banda estava marchando.

The band was marching.

 

Se você estiver indicando separadamente os indivíduos do grupo, use o verbo no plural.

 

As pessoas (público) estão ouvindo.

The audience were listening.

 

Os músicos (banda) estão marchando.

The band were marching.

 

(Isto pode ser óbvio em português, mas em inglês não é. Em inglês, quando indicamos separadamente os indivíduos de um grupo, podemos dizer o equivalente a “o público estão ouvindo” ou “a banda estão marchando”, subentendendo “público” como “pessoas” e “banda” como músicos”).

 

A fim de evitar problemas ou confusão, use o verbo no singular sempre que possível. Os americanos geralmente usam o verbo no singular independentemente da situação. Os ingleses, no entanto, costumam usar o verbo no plural quando se referem a substantivos coletivos.

 ENGLISH IN DROPS


Copyright Michael Strumpf & Auriel Douglas)
COLLECTIVE NOUN AGREEMENT
Question: “How do I know whether a collective noun used as a subject takes a singular or a plural form?
Answer: The number of the collective noun and the accompanying verb will depend on context. Remember that a collective noun names a group of individuals or things. If you speak of the group as a single entity, then use a singular verb.
The audience is listening.
The band was marching.
If for some reason you are alluding to separate individuals in the group, then use a plural verb.
The audience were listening.
The band were marching.
To avoid criticism and confusion, use a singular verb whenever possible. Generally, Americans use a singular verb regardless of the situation. By contrast, the British tend to use a plural verb with a collective noun.
INGLÊS EM GOTAS
CONCORDÂNCIA DE SUBSTANTIVOS COLETIVOS
Pergunta: Como saber se em inglês um substantivo coletivo que funciona como sujeito deve usar o verbo no singular ou no plural?
Resposta: O uso do verbo no singular ou plural no caso de um substantivo coletivo depende do contexto. Lembre-se que substantivos coletivos indicam grupos de pessoas ou de coisas. Se você estiver se referindo ao grupo como uma entidade individual, use o verbo no singular.
O público está ouvindo.
The audience is listening.
A banda estava marchando.
The band was marching.
Se você estiver indicando separadamente os indivíduos do grupo, use o verbo no plural.
As pessoas (público) estão ouvindo.
The audience were listening.
Os músicos (banda) estão marchando.
The band were marching.
(Isto pode ser óbvio em português, mas em inglês não é. Em inglês, quando indicamos separadamente os indivíduos de um grupo, podemos dizer o equivalente a “o público estão ouvindo” ou “a banda estão marchando”, subentendendo “público” como “pessoas” e “banda” como músicos”).
A fim de evitar problemas ou confusão, use o verbo no singular sempre que possível. Os americanos geralmente usam o verbo no singular independentemente da situação. Os ingleses, no entanto, costumam usar o verbo no plural quando se referem a substantivos coletivos.ENGLISH IN DROPS
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COLLECTIVE NOUN AGREEMENT
Question: “How do I know whether a collective noun used as a subject takes a singular or a plural form?
Answer: The number of the collective noun and the accompanying verb will depend on context. Remember that a collective noun names a group of individuals or things. If you speak of the group as a single entity, then use a singular verb.
The audience is listening.
The band was marching.
If for some reason you are alluding to separate individuals in the group, then use a plural verb.
The audience were listening.
The band were marching.
To avoid criticism and confusion, use a singular verb whenever possible. Generally, Americans use a singular verb regardless of the situation. By contrast, the British tend to use a plural verb with a collective noun.
INGLÊS EM GOTAS
CONCORDÂNCIA DE SUBSTANTIVOS COLETIVOS
Pergunta: Como saber se em inglês um substantivo coletivo que funciona como sujeito deve usar o verbo no singular ou no plural?
Resposta: O uso do verbo no singular ou plural no caso de um substantivo coletivo depende do contexto. Lembre-se que substantivos coletivos indicam grupos de pessoas ou de coisas. Se você estiver se referindo ao grupo como uma entidade individual, use o verbo no singular.
O público está ouvindo.
The audience is listening.
A banda estava marchando.
The band was marching.
Se você estiver indicando separadamente os indivíduos do grupo, use o verbo no plural.
As pessoas (público) estão ouvindo.
The audience were listening.
Os músicos (banda) estão marchando.
The band were marching.
(Isto pode ser óbvio em português, mas em inglês não é. Em inglês, quando indicamos separadamente os indivíduos de um grupo, podemos dizer o equivalente a “o público estão ouvindo” ou “a banda estão marchando”, subentendendo “público” como “pessoas” e “banda” como músicos”).
A fim de evitar problemas ou confusão, use o verbo no singular sempre que possível. Os americanos geralmente usam o verbo no singular independentemente da situação. Os ingleses, no entanto, costumam usar o verbo no plural quando se referem a substantivos coletivos.ENGLISH IN DROPS
Copyright Michael Strumpf & Auriel Douglas)
COLLECTIVE NOUN AGREEMENT
Question: “How do I know whether a collective noun used as a subject takes a singular or a plural form?
Answer: The number of the collective noun and the accompanying verb will depend on context. Remember that a collective noun names a group of individuals or things. If you speak of the group as a single entity, then use a singular verb.
The audience is listening.
The band was marching.
If for some reason you are alluding to separate individuals in the group, then use a plural verb.
The audience were listening.
The band were marching.
To avoid criticism and confusion, use a singular verb whenever possible. Generally, Americans use a singular verb regardless of the situation. By contrast, the British tend to use a plural verb with a collective noun.
INGLÊS EM GOTAS
CONCORDÂNCIA DE SUBSTANTIVOS COLETIVOS
Pergunta: Como saber se em inglês um substantivo coletivo que funciona como sujeito deve usar o verbo no singular ou no plural?
Resposta: O uso do verbo no singular ou plural no caso de um substantivo coletivo depende do contexto. Lembre-se que substantivos coletivos indicam grupos de pessoas ou de coisas. Se você estiver se referindo ao grupo como uma entidade individual, use o verbo no singular.
O público está ouvindo.
The audience is listening.
A banda estava marchando.
The band was marching.
Se você estiver indicando separadamente os indivíduos do grupo, use o verbo no plural.
As pessoas (público) estão ouvindo.
The audience were listening.
Os músicos (banda) estão marchando.
The band were marching.
(Isto pode ser óbvio em português, mas em inglês não é. Em inglês, quando indicamos separadamente os indivíduos de um grupo, podemos dizer o equivalente a “o público estão ouvindo” ou “a banda estão marchando”, subentendendo “público” como “pessoas” e “banda” como músicos”).
A fim de evitar problemas ou confusão, use o verbo no singular sempre que possível. Os americanos geralmente usam o verbo no singular independentemente da situação. Os ingleses, no entanto, costumam usar o verbo no plural quando se referem a substantivos coletivos.

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


WINGY MANONE (1900-1982) 

Nome completo – Joseph Matthews Mannone

Local de Nascimento – Nova Orleans-Louisiana-EUA

Local de falecimento – Las Vegas-Nevada-EUA

Instrumento – corneta, trompete e cantor

 

Comentário – Wingy Manone é um caso típico de superação de vida. Vítima de um acidente automobilístico aos dez anos de idade ele teve amputado o seu braço direito, mas mesmo assim se transformou num excelente trompetista de Dixieland, se apresentando em público com um braço artificial, muitas vezes sem que o público sequer se apercebesse disso. Manonne tirou o duplo “n” do sobrenome e adotou o apelido de “Wingy” (“alado, com asas”) para tornar seu nome mais jazzista.  Wingy começou tocando em riverboats aos dezessete anos e depois se juntou a uma banda chamada Crescent City Jazzers (mais tarde rebatizada como The Arcadian Serenaders). Depois de tocar corneta e trompete profissionalmente em Nova Orleans, Manone começou a viajar pela América em 1920, passando por Chicago e Nova York, percorrendo os estados do Texas, Alabama e Califórnia e também esteve no Canadá. Seu estilo de tocar e de cantar era semelhante ao de Louis Prima, cantor e trompetista também nascido em Nova Orleans, e isso lhe valeu convites para se apresentar em diversas orquestras, inclusive na de Benny Goodman. Em 1927, Manone começou a trabalhar como líder de pequenos conjuntos, e em 1929 gravou a música “Tar Paper Stomp" que se tornou famosa mais tarde por apresentar na melodia o famoso riff que Glenn Miller, Andy Razaf e Joe Garland utilizariam quase quinze anos depois como base para “In The Mood” (na verdade, a melodia era idêntica, e por causa disso, alguns críticos chegaram a acusar Miller de plágio). Em 1934, a orquestra de Manone gravou outro sucesso nacional, a música “The Isle Of Capri”. Por algum tempo, Manone reduziu o número de apresentações em público e se concentrou mais nos estúdios de gravação, produzindo entre 1934 e 1936 diferentes versões direcionadas para os mercados americano, canadense e inglês para algumas das suas melhores músicas, como “San Antonio Stomp”, “Send Me” e “The Broken Record”. Durante toda a década de 1930 a orquestra de Manone se apresentou em emissoras de rádio, tendo em 1940 aparecido no filme “Rhythm On The River” ao lado do cantor Bing Crosby. Ele lançou sua autobiografia chamada “Trumpet On The Wing” em 1948 e durante a década de 1950 retornou à estrada, aparecendo em festivais de jazz e excursionando pelos Estados Unidos, Canadá e Europa. Wingy Manone permaneceu na ativa até pouco antes da sua morte, cantando e tocando trompete por cerca de sessenta anos, e tem como sucessor o seu neto, o guitarrista Jimmy Manone.

 

Algumas gravações 

Corrine Corrina (Bob Chatmon-Mitchell Parish-Clarence Williams)

Goody Goody (Johnny Mercer-Matty Malneck)

I’m Gonna Sit Right Down (And Write Myself A Letter) (Fred E.Ahlert-Joe Young)

I’ve Got My Fingers Crossed (Jimmy McHugh-Ted Koehler)

Isle Of Capri (Jimmy Kennedy-Will Grosz)

Let’s Swing It (Murray Mencher-Harry Tobias-Charles Newman)

Love Is Just Around The Corner (Leo Robin- Lewis Gensler)

Old Man Mose (Louis Armstrong-Zilner Randolph)

Panama (William Tyers)

Please Believe Me (Larry Yoell)

Send Me (Wingy Manone)

Shoe Shine Boy (Sammy Cahn-Saul Chaplin)

Tailgate Ramble (Wingy Manone-Johnny Mercer)

Tar Paper Stomp (Wingy’s Stomp) (Wingy Manone)

The Broken Record (John Bunch-Cliff Friend-Harry Tobias)

The Tailgate Ramble (Wingy Manone-Johnny Mercer)

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

 

     PÁGINAS ESCOLHIDAS

COISAS (1988)
(Augusto Pellegrini)

O JANTAR

            Duas lágrimas, uma de cada olho.

            Só aquilo me deu vontade de mandar o diabo para o diabo.

            Duas lágrimas são duas lágrimas, e além do mais tendo a mão como anteparo para que eu não visse os olhos tristes e o rosto vermelho, pedindo para ser mordido.

                  E nossas mãos se apertando, em mudo desespero.

            Nat Cole ao fundo cantando aquelas melodias de alguns anos atrás, de alguns séculos atrás, o que me faz sentir neste instante como um pré-histórico da pré-história, a mente funcionando sem funcionar, um remoinho de pensamentos, por que? por que?, duas lágrimas, dois rios, um desabafo sem palavras e a cena ficando cada vez mais fora de foco…

                 Além do vidro imenso da parede do restaurante estão os edifícios frios e a tarde fria. Sobre a mesa uma cerveja fria com copos mortos de espuma seca, a música fria, nossas mãos também frias e duas lágrimas quentes.



 (Drama de um casal clandestino lamentando um amor proibido)


 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


TOSHIKO AKIYOSHI (1929-       ) 

Nome completo – Toshiko Akiyoshi

Local de nascimento – Liaoyang-Manchuria-China

Instrumento – piano

 

Comentário – Toshiko Akiyoshi tem nacionalidade japonesa, embora tenha nascido na extinta Manchúria (que é hoje parte da China). Ela era ainda criança quando a família se mudou para Beppu, no Japão, e mais tarde para Tóquio, durante a Segunda Guerra Mundial. Toshiko é um dos raros exemplos de músicos asiáticos que fizeram sucesso com o jazz e com as big bands e uma pioneira num país onde as artes são tradicionalmente dominadas pelos homens. Mesmo vivendo num lugar onde as tradições machistas milenares impunham regras rigorosas dentro da conduta familiar, Toshiko foi encorajada pelo próprio pai, quando criança, a tomar lições de piano, teatro e dança junto com suas três irmãs. Ela começou a estudar piano aos seis anos de idade e, apesar de orientar o seu estudo para a música erudita, aos dezesseis anos já tocava jazz com certa regularidade, tendo como referência o pianista Teddy Wilson. Em 1953, quando tinha vinte e quatro anos, ela foi descoberta pelo produtor Norman Granz, que fazia na época uma excursão pelo Japão com o grupo Jazz At The Philharmonic. Granz a convidou para mudar-se para os Estados Unidos a fim de estudar no famoso Berklee College of Music, em Boston. Apesar de eventuais restrições familiares, Toshiko viajou e logo conheceu outros músicos, tocando inicialmente com o saxofonista Charlie Mariano, com quem se casou. Trabalhou também com Charles Mingus, que admirava o estilo jazzístico da pianista devido à sutil presença da música oriental na sua estrutura. Em 1967, Toshiko Akiyoshi começou a trabalhar como bandleader, compositora e arranjadora, até que em 1969, agora casada com o saxofonista e flautista Lew Tabackin, e influenciada pelo som de Gil Evans e Thad Jones, deu início ao embrião de uma nova orquestra de vanguarda, à qual denominou Akiyoshi-Tabackin Jazz Orchestra. Em 2003, aos 73 anos, Toshiko Akiyoshi fez o concerto de despedida da sua Jazz Orchestra e passou a se dedicar apenas ao piano solo ou a se apresentar com pequenos grupos. Considerando o tempo de carreira que teve como pianista e como bandleader, Toshiko Akiyoshi está musicalmente ativa desde o início dos anos 1950 até os dias de hoje. Com 91 anos de idade, Toshiko contabiliza mais de sessenta anos de sucesso.

 

Algumas gravações 

Bebop (Dizzy Gillespie)

Broken Dreams (Toshiko Akiyoshi)

Com Alma (Dizzy Gillespie)

Count Your Blessings (Instead Of Sheep) (Irving Berlin)

Dance of the Gremlins (Toshiko Akiyoshi)

Hangin’ Loose (Toshiko Akiyoshi)

Jumping Beans (Toshiko Akiyoshi)

Long Yellow Road (Toshiko Akiyoshi)

March Of The Tadpoles (Toshiko Akiyoshi)

Minimata (Toshiko Akiyoshi)

Mr.Jelly Lord (Jelly Roll Morton)

Parisian Thoroughfare (Bud Powell)

Quadrille, Anyone? (Toshiko Akiyoshi)

Road Time Shuffle (Toshiko Akiyoshi)

Strive For Jive (Toshiko Aiyoshi)

Tanuki’s Night Out (Lew Tabackin)

Tempus Fugit (Bud Powell)

The Village (Toshiko Akiyoshi)

Warning! Success May Be Hazardous For Your Health (Toshiko Akiyoshi)

 

 

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU) 

(ver tradução após o texto)

 

BROUHAHA 

Now, here’s an old-fashioned informal word, according to the Cambridge Dictionary, with a funny pronunciation too. Are you laughing now? I bet you are. Ha Ha.

BROUHAHA simply means un uproar (upset) or a lot of anger and complaining.   


             “What’s with all this BROUHAHA? I think he did the right thing by resigning from his position.”

           “Many people are complaining about the promotion given to the new secretary, but this is pure BROUHAHA.”

 

            “We won the game by a large score, so don’t come with this BROUHAHA about the referee!”

 

             

            TRADUÇÃO

 

MIMIMI

A palavra BROUHAHA, da língua inglesa, é verdadeiramente antiga, de acordo com o Dicionário Cambridge – e tem também uma pronúncia engraçada. Está rindo? – eu acho que sim. BROUHAHA significa “muito barulho por pouca coisa”, mostrando despeito e reclamação.

            “Pra que todo esse mimimi? Eu acho que ele fez a coisa certa pedindo a demissão do cargo.”

“Tem muita gente reclamando da promoção da nova secretária, mas isso não passa de mimimi.”

“Nós ganhamos de goleada, portanto não me venha com esse mimimi a respeito da arbitragem!”

 

 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

 


CHOCOLATE QUENTE  

(Samba-canção de Augusto Pellegrini)
 

Nosso amor é igual

A chocolate quente

Faz bem à gente

Quando se está com frio

Prova mais, amor

Diz o que você sente

Se está triste ou contente

Quando está junto a mim

 

Esquece o mundo lá fora

Você está comigo agora

Escute, preste atenção

Este silêncio nos diz

Não pense em ir embora

Se eu brigar você chora

Fica juntinho de mim

Meu chocolate quente


1958

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

 


SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 29/09/2017
RÁDIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís-MA

CHARLIE MINGUS - HIS FINAL WORK

Poucos músicos de jazz têm a aparência física e a personalidade tão parecidas com a sua música quanto Charles Mingus. Seu temperamento podia mudar em minutos, passando de dócil e delicado para agressivo e violento, e isto tanto acontecia na vida particular como em cima do palco. Sua música reflete bem esta bipolaridade, alternando momentos de lirismo com passagens arrebatadoras em composições que mais parecem execuções impressionistas de sinfonias em jazz. É interessante notar que, ao contrário da maioria dos músicos que se especializaram na execução de um instrumento - no seu caso, o contrabaixo - Mingus se coloca sempre atrás dos seus músicos, evitando solos onde ele possa aparecer como o líder da banda que era. Suas composições contêm um componente negro ativista e uma teatralidade pouco vista no jazz, como pode ser notado nas músicas mostradas neste programa, entre elas "Fables of Faubus", "Farewell Farwell", "So Long Eric" e "Just for Laughs" que reúnem músicos do mais alto quilate, como o trompetista Woody Shaw, o saxofonista-barítono Gerry Mulligan, o vibrafonista Lionel Hampton e o baterista Danny Richmond. Esta gravação, de 1977, foi a última em que Mingus participou tocando um instrumento. “His Final Work” ("Seu Último Trabalho").
Ele morreu em 1979.

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

                                                                                                                                    

 

 

 

 

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


TITO PUENTE (1923-2000) 

Nome completo – Ernesto Antonio Puente, Jr.

Local de nascimento – Nova York-New York-EUA

Local de falecimento – Nova York-New York-EUA

Instrumento – percussão e vibrafone

 

Comentário – Nascido em Nova York, filho de porto-riquenhos, Ernest Anthony Puente, Jr. – este o seu nome de batismo – é considerado uma das expressões máximas do jazz latino. Apesar de americano de nascimento, suas raízes latinas conduziram a sua musicalidade ao mambo (e não ao swing, como era de se supor devido à época em que ele começou a tocar profissionalmente), uma música da América Central que congrega muitos elementos jazzísticos, embora impulsionado pelo ritmo caribenho. Ernestito (Tito) começou tocando bateria no lado espanhol do Harlem, na orquestra de Ramón Olivero, para depois estudar piano, composição e orquestração na Julliard e na New York School of Music. Fortemente influenciado pelo cantor e percussionista cubano Machito, Tito promoveu a fusão de ritmos latinos com o jazz progressivo. Em 1947, Tito Puente formou seu primeiro grupo, um noneto chamado Piccadilly Boys, que anos mais tarde se transformou numa grande orquestra. Sua música era rica e quente, tanto para aqueles que gostavam de dançar como para aqueles que apreciavam ouvir arranjos arrojados, o que lhe valeu o apelido de “O Rei do Mambo”, ou simplesmente “O Rei”. Tito também ajudou a popularizar o cha-cha-cha nos anos 1950 e foi o único não-cubano a participar em Havana do evento “50 Anos de Música Cubana” em 1952. Os principais percussionistas latinos tocaram na orquestra de Puente antes de se tornarem nacionalmente famosos ou de liderarem as suas próprias bandas – Mongo Santamaría, Willie Bobo, Johnny Pacheco e Ray Barreto. Depois da gravação do álbum “Puente Goes Jazz”, ele enveredou também no rumo da salsa, da bossa-nova, dos sucessos da Broadway e da música pop, sem deixar de lado as influências jazzísticas e principalmente latinas. Tito participou de gravações ao lado de diversos expoentes do jazz, como Phil Woods, George Shearing, James Moody, Dave Valentin e Terry Gibbs. Em 1970 Tito Puente herdou a orquestra de Xavier Cugat, que havia se aposentado, e continuou o seu trabalho. Em 1991, Puente gravou o seu centésimo álbum, “The Mambo King”, continuando suas apresentações até pouco antes de morrer, aos setenta e sete anos.

 

Algumas gravações 

Afro Blue (Mongo Santamaría)

April In Paris (Vernon Duke-Edgar “Yip” Harburg)

Baila Como Es (Tito Puente)

Black Brothers (Tito Puente)

Bluesette (Norman Gimbel-Toots Thielemans)

Dance Mania (Tito Puente)

El Bajo (Tito Puente)

Fiesta Com Puente (Tito Puente)

Guaguanco Margarito (Silvestre Mendez)

Little Sunflower (Freddie Hubbard)

Midnight Sun (Lionel Hampton-Sonny Burke)

On Broadway (Jerry Leiber-Barry Mann-Mike Stoller-Cynthia Weill)

Oye Como Va (Tito Puente)

No Pienses Asi (Pepe Delgado)

Ran Kan Kan (Tito Puente)

Shing-A Tin Tin (Tito Puente) 

Tito’s Idea (Milton Ruiz)

Vibe Mambo (Tito Puente)

 


RENASCIMENTO

(Augusto Pellegrini)

A incerteza do futuro não me assusta
Pois já domei as velhas bruxas do passado
Exorcizei demônios, e sei o quanto custa
Enfrentar fantasmas que já tive a meu lado

Agora lido com a incerteza do presente
Que está presente a cada canto e esquina
Só que a couraça está mais resistente
E o golpe traiçoeiro não me desanima

O tempo passa, permanece a experiência
Me faz sentir mais forte a cada instante
Os muros que me cercam me dão resistência
E os inimigos se mantêm distantes

Os desafios do futuro não me espantam
Depois de ter vencido os lobos do passado
Minhas muralhas fortes se alevantam
Com a proteção do anjo que me tem guardado


Abril, 2019

 


THE GRAMMAR BIBLE 

ENGLISH IN DROPS

      Copyright Michael Strumpf & Auriel Douglas) 

 

THE VALUE OF THE APPOSITIVES   

The word appositive comes from two Latin words, ad, meaning “near” and ponere, meaning “to place”. An appositive is a word, phrase or clause that is placed beside another word to rename, explain, or enhance it. The appositive is a substantive or nominal set off by commas from the word it identifies.

 

The king, my brother, has been murdered.

(“my brother” is the appositive, related to “the king”)

 

We spotted Tom Hanks, the movie star, at the cafe yesterday.

(“the movie star” is the appositive, related to “Tom Hanks”)

 

 Question: “I’m a businessman,” the caller stated. “I find that my letters are very boring to read. Is there any way I can improve them? Let me give you an example of my sentences: ‘I am the president of a large corporation. The name of the corporation is the XYZ Corporation.’ ” (Names have been changed to protect the innocent.)  

 

Answer: The caller has never been taught about appositives. One of the greatest strengths of the appositive is its ability to combine separate ideas into a single, clear sentence. With the knowledge of appositives, the caller could have written, “I am the president of a large corporation, XYZ. “XYZ” is an appositive, related to “corporation”.

 

 

INGLÊS EM GOTAS

(Direitos reservados a Michael Strumpf & Auriel Douglas)

 

O VALOR DOS APOSTOS 

A palavra aposto vem de duas palavras latinas, ad, que significa “perto”, e ponere, que significa “colocar”. Um aposto é uma palavra, frase ou oração que é colocada ao lado de outra palavra para repeti-la, explicá-la ou salientá-la. Um aposto é um substantivo ou uma palavra ou frase de natureza substantiva separado por vírgulas da palavra que ele identifica.

 O rei, meu irmão, foi assassinado.   

(“meu irmão” é o aposto, e se refere ao “rei”)

 

Nós vimos Tom Hanks, o artista de cinema, ontem na lanchonete.

(“o artista de cinema” é o aposto, e se refere a “Tom Hanks”)  

 

  

Pergunta: “Eu sou um empresário”, disse o homem ao telefone. “Eu acho as minhas cartas muito chatas de ler. Será que existe algum jeito de melhorar? Deixe-me mostrar uma das minhas sentenças: ‘Eu sou o presidente de uma grande companhia. O nome da companhia é Companhia XYZ’ ’’. (Os nomes foram trocados para proteger o inocente).

 

Resposta: O homem ao telefone nunca aprendeu sobre apostos. Uma das grandes qualidades do aposto é a sua habilidade de combinar ideias separadas dentro de uma sentença simples e clara. Se soubesse usar o aposto, o homem poderia ter escrito “Eu sou o presidente de uma grande companhia, a XYZ”. “XYZ” é um aposto, e se refere a “companhia”.