quinta-feira, 4 de novembro de 2021

 


SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 06/09/2019
RÁDIO UNIVERSIDAADE FM 106,9 Mhz
São Luís-MA 

ANDREW GLOVER - SMOOTH

Considerado um dos maiores pianistas da nova geração canadense, Andrew Glover conquistou a cena do jazz com uma interpretação moderna e criativa, misturando diversas tendências e envolvendo suas apresentações num clima animado e empolgante. Suas características mostram um pouco de funk e um outro tanto de jazz latino - incluindo aí a pegada do jazz instrumental brasileiro - isso sem deixar de privilegiar o bebop e o smooth jazz, de onde provém o título do álbum – “Smooth”. Nesta apresentação, Andrew Glover toca piano, sintetizador e guitarra, além de ser o compositor de todas as faixas, e se cerca dos melhores músicos da nova safra do jazz canadense, com especial destaque para o saxofonista Jean-François Picard e o baixista John Taylor. 

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

                                                                                                                                    

 

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

 

 


SÓ VOCÊ CHEGAR 

1970

(Música de Renato Winkler – Letra de Augusto Pellegrini)

 

Só você chegar, meu coração ficou feliz

Só de lhe encontrar eu vi tudo o que sempre quis

Só deixar passar o tempo e ver que dá pra dois

Somente abraçar, pois tudo é bom demais, demais

 

Nunca nuvem, nada mau

Nenhum nó, notar ninguém

Beijos, risos, nada mais

Nem nunca mais sofrer

 

Custou tanto pra chegar

Tanto quanto quem não vem

Diz agora, o encanto faz

Especialmente alguém

Ser feliz, ser também

 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

 


EU E A MÚSICA

ESSE TAL DE ROCK AND ROLL

Um abraço no Gilberto Mineiro – Parte II

Era sábado, e naquele dia, graças às artimanhas do diligente produtor, estava sendo realizado no Equator não uma festa de reggae, como seria de se supor, mas um festival de rock como a gente sonhava, com diversas bandas locais se apresentando, algumas mais ativas e experientes e outras ainda com o rótulo de garage bands, contando com a presença de um público jovem bastante participativo.

As garage bands eram formadas por jovens adolescentes que se reuniam nas suas casas depois das aulas e não tinham um grande conhecimento musical teórico nem qualquer ambição profissional, embora alguns deles tivessem seguido a carreira da música, mesmo se paralela a alguma outra atividade acadêmica.

Menos participativos do que o público jovem, alguns homens e mulheres maduros que assistiam ao festival davam a impressão de que lá estavam apenas por conta dos seus pimpolhos que soltavam provavelmente seus primeiros gorjeios em público, mostrando aos presentes aquela guitarra e aquele baixo recém-adquiridos, sem as marcas ou os riscos causados pelo uso. 

Aparentemente os meninos se divertiam mais durante o acerto do som das guitarras e do “um-dois-sssommmm” ao microfone do que quando se punham realmente a tocar.
As apresentações haviam começado às quatro da tarde misturando alguns trabalhos autorais esforçados com alguns covers bem ensaiados, e a expectativa era a de que mais gente chegasse durante o transcorrer dos shows, sendo previsto o seu gran finale apenas lá para as dez da noite.

O Equator Rock Festival foi mais um evento produzido por Gilberto Mineiro, radialista e produtor musical com uma vida dedicada ao rock, que tinha a seu encargo um programa semanal de rádio que mantém até hoje, embora com outro nome e em outra emissora. Mais tarde ele passaria também a trabalhar com música alternativa, drum & bass, som do mangue, acid jazz, world music, nova MPB e outras coisas do gênero.

Gilberto Mineiro é o que se pode chamar de uma cabeça pensante, inteligente e provocador seja na música ou fora dela, embora geralmente procure canalizar as suas discussões para o campo da qualidade musical, sendo implacável com aquilo que ele considera de baixo nível. Com ele, sempre temos a garantia se uma boa conversa.

Como apreciador do velho e bom rock and roll eu também lá estava, totalmente envolvido por aquele recital de guitarra, baixo e bateria no meio de jovens cabeludos, a maioria trajando preto, alguns portando correntes e outros adereços punk, outros dançando as suas gingas e cabeçadas, mas tudo dentro de muita alegria e – pasmem! – muita paz e ordem, ao contrário do que certamente temiam os pais e acompanhantes, e também os donos de bar mal avisados.

Aquilo foi o início de uma nova era.

Hoje em dia, as bandas de rock maranhense saíram da toca e se apresentam em diversos bares, pubs, restaurantes e casas noturnas, praias e praças, puro em qualquer dos seus estilos ou na forma de blues, e ao contrário de que temiam os proprietários dos locais, a distorção das guitarras e o frenesi da bateria seguem atraindo público de todos os matizes.
Graças à teimosia de bandas pioneiras como Digital 4, Daphne, Alcmena, Whydia, Camisa de Força e Paul Time, e mais tarde Página 57, The Mads, Pandha S.A. e tantas outras, e graças ao trabalho de produção e divulgação de Gilberto, o rock passou a ser participante da cena musical da cidade.

Enquanto eu acompanhava o entusiasmado balanço de uma das bandas daquele Equator Rock Festival, um jovem com não mais do que quatorze anos me observava, curioso.
Trajando roupas sem qualquer espalhafato e sem nenhuma parafernália que denunciasse sua apreciação pelo que estava acontecendo no local, ele tomou coragem e fez a pergunta que o estava intrigando, dada a minha idade avançada para aquelas estripulias: “Mas, tio, você gosta mesmo disso?!...”

Eu respondi com toda a sinceridade histórica que o momento merecia: “Meu filho, quando ‘isso’ começou a acontecer, eu tinha mais ou menos a sua idade. E nunca mais parei de ouvir e de gostar...”

domingo, 31 de outubro de 2021

 

 


ENGLISH IN DROPS
           (Copyright Michael Strumpf & Auriel Douglas)
 

MRS. MALAPROP

(Senhora Duplo Sentido) 

Obs.: “Malaprop” (Duplo Sentido) significa o uso ou a combinação de palavras que podem alterar o sentido da comunicação, o que geralmente resulta em um texto engraçado e sem sentido. Assim, quando as frases forem relacionadas abaixo, nós vamos distinguir “aquilo que o autor quis dizer” de “aquilo que o leitor pode entender”.

 

James J.Kilpatrick (jornalista, escritor e gramático americano) ao escrever para a revista “Smithsonian” mostra uma seleção de solecismos encontrados em relatórios hospitalares.

Analisando relatórios médicos em qualquer hospital do país, você perceberá que a Sra. Malaprop está sempre presente, firme e forte. Trata-se de uma coleção inesgotável de joias da redação.

 

·         He was eating his tray, so I didn’t examine him.
A intenção foi: “Eu não o examinei porque ele estava almoçando”.

Mas pode ser entendido como: “Ele estava comendo a bandeja, então eu não o examinei”.

 

·         For impotence, we will discontinue the meds, and let his wife handle him.

A intenção foi: “Como se trata de um caso de impotência, nós vamos parar com os medicamentos e deixá-lo aos cuidados da esposa”.

Mas pode ser entendido como: Como se trata de um caso de impotência, nós vamos parar com os medicamentos e deixar que a esposa use as mãos”.

 

·         “Patient was advised to force fluids through his interpreter.

A intenção foi: “Informamos ao seu intérprete que o paaciente devia eliminar os fluidos”.

Mas pode ser entendido como: “ O paaciente foi aconselhado a eliminar os seus fluidos em cima do seu intérprete”.

 

·         Patient has an electric chair for transportation.

A intenção foi: “Para ser transportado, o paciente usa uma cadeira movida a eletricidade”.

Mas pode ser entendido como: “O paciente será transportado numa cadeira elétrica”.

 

·         She slammed the phone down on the nurse.

A intenção foi: “Ela desligou o telefone na cara da enfermeira”.

Mas pode ser entendido como: “Ela jogou o telefone na cara da enfermeira”.

 

·         When she fainted, her eyes rolled around the room.

A intenção foi: “Quando ela desmaiou, seus olhos reviraram”.

Mas pode ser entendido como: “Quando ela desmaiou, seus olhos saíram rolando pelo quarto”.

 

·         Patient walks sixty yards now. The doctor told him it may take a year to come back.”

A intenção foi: O paciente já consegue andar sessenta metros. O médico disse que ainda pode levar um ano para a total recuperação”.

Mas pode ser entendido como: “O paciente já andou sessenta metros. O medico disse que pode levar um ano para ele voltar”.