sexta-feira, 4 de março de 2022

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU)

English words that people say wrong and use wrong 

(ver tradução após o texto) 

INFAMOUS   

Wrong meaning: Very famous. 

Right meaning: Famous for a negative reason.

 

Speaking of infamous people and things, this word does not mean “very famous”. It actually refers to something or someone who is famous for all the wrong reasons.  

 

Heroes are famous for their great deeds. Bank robbers, on the other hand, are infamous for their criminal deeds. Celebrities can be either, depending on how well they behave themselves (or don’t).

 

           

            TRADUÇÃO

 

Palavras da língua inglesa que as pessoas usam com o sentido errado

 

INFAME

Significado errado: Muito famoso.  

Significado correto: Famoso devido a uma razão negativa.   

Quando se fala de fatos ou pessoas infames, a palavra “infamous” não significa “muito famoso”. Na verdade, ela se refere a alguma coisa ou alguém que é famoso por razões negativas.  

Heróis são famosos (“famous”) pelos seus grandes feitos. Por outro lado, ladrões de banco são negativamente famosos (“infamous”) pelos crimes cometidos. Celebridades podem ser “famous” ou “infamous”, dependendo de como eles se comportam (ou não).

 

terça-feira, 1 de março de 2022

 


SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 14/06/2019
RÁDIO UNIVERSIDADE FM 106,9 Mhz
São Luís-MA

JOÃO GILBERTO LIVE AT THE 19th MONTREUX JAZZ FESTIVAL

Por diversos motivos, João Gilberto Prado Pereira de Oliveira se constitui num divisor de águas dentro da música popular brasileira. Primeiro porque com seu jeito especial de cantar e de tocar violão, ele se tornou um marco na transposição do chamado samba de raiz para a bossa nova, embora afirme que o que faz é realmente samba (na verdade, ele interpreta ambos). Depois, porque conseguiu dividir o público em críticos azedos  e fãs extremados, pois há os que o adoram e os que o detestam, estes felizmente numa proporção menor. Cantor, violonista e, em menor escala,  compositor, João Gilberto, que completou 88 anos há poucos dias,  tem a admiração de todo o mundo musical – América, Europa, Japão - numa carreira iniciada aos 18 anos como "crooner" de conjuntos vocais, remodelada aos 27 quando inaugurou a bossa nova e encerrada aos 77 em 2008 num memorável show no Rio de Janeiro. Desde então, o cantor se mantém recluso, com problemas de saúde e muita encrenca familiar. Sua carreira está sendo revisitada neste show ao vivo no Festival de Jazz de Montreux em 1985, onde, com voz e violão ele interpreta alguns dos seus sucessos como "Garota de Ipanema", 'Desafinado", "Tim-Tim por Tim-Tim", "O Pato" e "Sandália de Prata", sob os aplausos do público.      

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

 

 


LÁ VEM MARIA 

1968

(Augusto Pellegrini)

 

Olha, lá vem Maria

Linda, lá vem Maria

Seus cabelos negros balançam

Combinando com a tarde morena

O sol vai espiar no decote

Demora, e a sombra faz véu

Olha, lá vem Maria

 

Olha, lá vem Maria

Linda, lá vem Maria

Com seu passo livre e descuidado

Caminhando pro bar onde o João

Esquece no copo suado

Problemas sem solução

Olha, lá vem Maria

 

Sua bênção

Deus do amor que nos guia

Sol, poesia, calçada, Maria

Sua bênção

Deus do amor que nos guia

Sol, poesia, calçada, Maria

Seu mundo valia

O que vale hoje em dia?

 

Olha, lá vem Maria

 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

                                                                 


                                                           PÁGINAS ESCOLHIDAS

       O FANTASMA DA FM (1992)
(Augusto Pellegrini)

 A BUSCA E A FUGA

A noite de São Paulo é quase fria e, a não ser que seja extremo verão, não se presta para grandes proezas ao ar livre.

Mesmo assim, pleno outono e sob uma árvore bem copada do Restaurante Forte Apache recém-inaugurado, eu e Eduardo Coutinho Maia tomávamos aquele chopinho abençoado com um dedo de colarinho enquanto degustávamos tiras de uma pizza de muçarela especial, azeitando as engrenagens do estômago e do cérebro.

Estávamos planejando mais uma investida no mundo do cinema 16 milímetros, com Eduardo pedindo um argumento nebuloso a respeito de um sujeito que buscava alterar as estruturas da sociedade (A Busca) e acabava repelido e escorraçado por ela (A Fuga).
O filme deveria ser enigmático e cheio de simbolismos, e a sociedade em questão deveria ser ao mesmo tempo passiva e agressiva. Eu, que fazia as vezes de autor , roteirista  e diretor, que me virasse, o negócio do Eduardo era a fotografia em preto e branco.

Assim, o garçom trouxe mais dois e um steinheager pra quebrar o gelo enquanto a ideia, que mais tarde virou argumento, roteiro, decupagem, tomadas de cena e edição começava a tomar forma.
O friozinho se tornara mais intenso, e eu fiquei em solilóquio com minha caneta e bloco de anotações na busca incessante de uma verdade que eu não queria conhecer e da fuga, ainda que tardia, para o meu próprio mundo.

Hoje, faço um aceno em direção ao desconhecido, dedicado ao Eduardo, que eu não vejo há mais de quarenta anos, posto que ele já morreu.

(Assim começam tantas obras de teatro e cinema – não necessariamente com frio e chope, mas com muita concentração. E assim terminam – com muita saudade)