O TAL PLANEJAMENTO
Um bom planejamento é fundamental para qualquer que seja o empreendimento ou a atividade que se pretenda exercer, seja ela no âmbito doméstico, profissional ou governamental. Todos concordam com isso.
O problema é que os resultados conseguidos terão estreita ligação com o planejamento realizado e com os procedimentos adotados, isto é, se a coisa não for bem feita o fracasso pode ser retumbante.
Isto vale para o cozinheiro que prepara um jantar para trinta pessoas, para o administrador que pretende alcançar determinada meta proposta pela diretoria, para o mestre-escola que precisa cumprir com um determinado currículo escolar num certo período de tempo, para o atleta que se prepara para uma competição ou para um jogo em particular, para o engenheiro que define etapas de um projeto, para um dirigente esportivo que monta uma equipe para a temporada ou para o turista em férias que não quer correr o risco de imprevistos.
O problema é que, em que pese todo o estudo acadêmico dedicado a esta verdadeira arte - a arte de planejar - e em que pesem os cursos, palestras e livros escritos sobre o métier, os erros de planejamento continuam se sucedendo e colocando em polvorosa muita gente envolvida no processo ou refém dele.
Outro problema é que muita gente planeja à sua maneira, sem ouvir opiniões nem prestar atenção a cuidados comezinhos que poderão fazer a diferença, como analisar a situação e determinar os objetivos, definir estratégias, fazer avaliações constantes e mudar a rota quando e se necessário.
O acaso é inimigo do resultado perfeito, coincidências só acontecem para aumentar o prejuízo e, de acordo com o que preconiza a Lei de Murphy, "quando deixadas à solta, as coisas sempre terminarão da pior maneira possível".
De algumas décadas para cá, planejamento passou a ser a palavra-chave para os clubes e seleções de futebol independentemente do seu tamanho e das suas ambições.
Ele começa com o reconhecimento da capacitação financeira, a análise do elenco e os critérios de avaliação do técnico e dos dirigentes, e segue com a dispensa de alguns jogadores e a contratação de outros. Aí entra em cena a palavra mágica "pré-temporada", que serve ou devia servir de base para todo o trabalho a ser realizado dali pra frente.
Assim, quando técnicos e jogadores são dispensados durante uma temporada, a tal "pré-temporada" vai pro brejo, pois muita coisa em termos de planejamento precisa ser repensada ou reiniciada.
É claro que na vida e no futebol nem tudo é feito só de vitórias, portanto um planejamento perfeito deve prever os infortúnios que possam acontecer e se fixar em objetivos realistas e palpáveis. Se eu não consigo ser o primeiro em todas as coisas devo estar entre eles o tempo todo, e possíveis escorregões não poderão desestabilizar a situação nem fomentar crises, sob o risco de os escorregões se transformarem em quedas sucessivas e permanentes.
Por utilizarem um planejamento indevido, os clubes erram de diversas formas.
No atual Campeonato Brasileiro, por exemplo, o Palmeiras pecou por não dar ao certame a necessária importância e privilegiou sua frente de trabalho apenas na Copa Libertadores e na Copa do Brasil. O resultado deste planejamento equivocado foi o pior possível, pois o clube perdeu todas as disputas com muita antecedência e já pode ir pensando num planejamento para 2018.
Flamengo, Grêmio e outros seguem o mesmo caminho, ao abdicarem da perseguição ao líder Corinthians mesmo tendo ao longo do primeiro turno a oportunidade de se aproximar da liderança (e no segundo turno tiveram uma chance ainda maior, pois o líder enfileirou três derrotas, mas continua folgando na dianteira).
Um clube que briga por títulos deve sempre brigar por títulos e para tal deve possuir um elenco que lhe permita disputar partidas de igual para igual contra qualquer adversário sem a fúnebre necessidade de "poupar jogadores", o que tira o ânimo da equipe e irrita os torcedores.
Não devemos confundir planejamento com mau planejamento.
O problema é que os resultados conseguidos terão estreita ligação com o planejamento realizado e com os procedimentos adotados, isto é, se a coisa não for bem feita o fracasso pode ser retumbante.
Isto vale para o cozinheiro que prepara um jantar para trinta pessoas, para o administrador que pretende alcançar determinada meta proposta pela diretoria, para o mestre-escola que precisa cumprir com um determinado currículo escolar num certo período de tempo, para o atleta que se prepara para uma competição ou para um jogo em particular, para o engenheiro que define etapas de um projeto, para um dirigente esportivo que monta uma equipe para a temporada ou para o turista em férias que não quer correr o risco de imprevistos.
O problema é que, em que pese todo o estudo acadêmico dedicado a esta verdadeira arte - a arte de planejar - e em que pesem os cursos, palestras e livros escritos sobre o métier, os erros de planejamento continuam se sucedendo e colocando em polvorosa muita gente envolvida no processo ou refém dele.
Outro problema é que muita gente planeja à sua maneira, sem ouvir opiniões nem prestar atenção a cuidados comezinhos que poderão fazer a diferença, como analisar a situação e determinar os objetivos, definir estratégias, fazer avaliações constantes e mudar a rota quando e se necessário.
O acaso é inimigo do resultado perfeito, coincidências só acontecem para aumentar o prejuízo e, de acordo com o que preconiza a Lei de Murphy, "quando deixadas à solta, as coisas sempre terminarão da pior maneira possível".
De algumas décadas para cá, planejamento passou a ser a palavra-chave para os clubes e seleções de futebol independentemente do seu tamanho e das suas ambições.
Ele começa com o reconhecimento da capacitação financeira, a análise do elenco e os critérios de avaliação do técnico e dos dirigentes, e segue com a dispensa de alguns jogadores e a contratação de outros. Aí entra em cena a palavra mágica "pré-temporada", que serve ou devia servir de base para todo o trabalho a ser realizado dali pra frente.
Assim, quando técnicos e jogadores são dispensados durante uma temporada, a tal "pré-temporada" vai pro brejo, pois muita coisa em termos de planejamento precisa ser repensada ou reiniciada.
É claro que na vida e no futebol nem tudo é feito só de vitórias, portanto um planejamento perfeito deve prever os infortúnios que possam acontecer e se fixar em objetivos realistas e palpáveis. Se eu não consigo ser o primeiro em todas as coisas devo estar entre eles o tempo todo, e possíveis escorregões não poderão desestabilizar a situação nem fomentar crises, sob o risco de os escorregões se transformarem em quedas sucessivas e permanentes.
Por utilizarem um planejamento indevido, os clubes erram de diversas formas.
No atual Campeonato Brasileiro, por exemplo, o Palmeiras pecou por não dar ao certame a necessária importância e privilegiou sua frente de trabalho apenas na Copa Libertadores e na Copa do Brasil. O resultado deste planejamento equivocado foi o pior possível, pois o clube perdeu todas as disputas com muita antecedência e já pode ir pensando num planejamento para 2018.
Flamengo, Grêmio e outros seguem o mesmo caminho, ao abdicarem da perseguição ao líder Corinthians mesmo tendo ao longo do primeiro turno a oportunidade de se aproximar da liderança (e no segundo turno tiveram uma chance ainda maior, pois o líder enfileirou três derrotas, mas continua folgando na dianteira).
Um clube que briga por títulos deve sempre brigar por títulos e para tal deve possuir um elenco que lhe permita disputar partidas de igual para igual contra qualquer adversário sem a fúnebre necessidade de "poupar jogadores", o que tira o ânimo da equipe e irrita os torcedores.
Não devemos confundir planejamento com mau planejamento.