Os primeiros dois versos se referem a uma música que eu denominei Mágoa de Verão, composta no início da década de 1960. Os dois outros versos correspondiam a outra música também feita na época, que não chegou a ter um título porque eu percebi que as duas partes se encaixavam perfeitamente tanto na melodia quanto na letra e acabei juntando as duas partes numa só. A música é uma bossa nova lenta.
MÁGOA DE VERÃO
Se dor fosse
como a chuva
Que há em dia quente
Cai, passa depressa
Passa de repente
Mágoa de verão
Não passa logo, não
Que há em dia quente
Cai, passa depressa
Passa de repente
Mágoa de verão
Não passa logo, não
Se amor
fosse como a folha
De árvore que chora
Cai devagarinho
Vento leva embora
Mas amor não vai
Fica no coração
De árvore que chora
Cai devagarinho
Vento leva embora
Mas amor não vai
Fica no coração
Chove, a
noite é fria
Chovem meus olhos também
Foge a paz que havia
Não pode haver mais ninguém
Não pode haver poesia
Não pode haver mais amor
Cadê aquela alegria?
Cadê? A chuva levou
Chovem meus olhos também
Foge a paz que havia
Não pode haver mais ninguém
Não pode haver poesia
Não pode haver mais amor
Cadê aquela alegria?
Cadê? A chuva levou
Chove, a
noite é quieta
Parece até procurar
Pela luz do dia
Pra esta tristeza acabar
Parece até procurar
Pela luz do dia
Pra esta tristeza acabar
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