HELÔ
(poema que eu construí em 1970 sobre uma melodia de Renato Winkler)
Estou sozinho,
Helô
Lápis na mão
Meus
companheiros são
Papéis inúteis
pelo chão
Paredes brancas
Quadros sem cor
Meus versos sem
valor
Refletem só
vazio, Helô
Velhas
poltronas
Livros abertos
Cadeiras duras
Relógios lentos
Lâmpada acesa
Cinzeiro cheio
Mesa empoeirada
Porta se
abrindo...
Noite outonada,
Helô
Chuva sem
graça, Helô
Estrada
molhada, amor
Cansado o
passo, Helô
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