Música para ser cantada em ritmo de marcha-frevo nas grandes cidades por ocasião das compras natalinas. Feita em 1968.
À MODA DA CASA
Silenciosamente
eu saio à rua
A manhã flutua
E o nevoeiro da noite passada passou
Silenciosamente cuido de mim
Num botequim
Cerveja preta gelada
E um misto quente na chapa
Indiferente
À moda e à marca da casa
A manhã flutua
E o nevoeiro da noite passada passou
Silenciosamente cuido de mim
Num botequim
Cerveja preta gelada
E um misto quente na chapa
Indiferente
À moda e à marca da casa
Silenciosamente
no barulho
Milhões de embrulhos
Pacotes muitos
Laços cor-de-rosa nas mãos
Silenciosamente sons musicais
Sons guturais
São discos tocando alto
E gente ganhando a nota
Indiferentes à moda da casa
Milhões de embrulhos
Pacotes muitos
Laços cor-de-rosa nas mãos
Silenciosamente sons musicais
Sons guturais
São discos tocando alto
E gente ganhando a nota
Indiferentes à moda da casa
O grande
sucesso do momento
É de ciúme, de queixume
Ou puro ardume de amor
Com azedume eu saio à rua com coragem
Não é fácil enfrentar monstro-motor
À moda da casa
Eu vejo o caso com descaso
Por acaso eu sou alguém?
Não sei...
Então eu sigo à moda da casa
Esqueço o caso num silêncio
Até que eu faço muito bem
É de ciúme, de queixume
Ou puro ardume de amor
Com azedume eu saio à rua com coragem
Não é fácil enfrentar monstro-motor
À moda da casa
Eu vejo o caso com descaso
Por acaso eu sou alguém?
Não sei...
Então eu sigo à moda da casa
Esqueço o caso num silêncio
Até que eu faço muito bem
Perigosamente
o povo vive
Mais uma crise, mais uma virgem
Pétala de rosa no chão
Naturalmente sempre os dramas existem
E as damas insistem
Em convidar na calçada
Ao menos lá na avenida
Indiferentes
Às coisas da vida
Mais uma crise, mais uma virgem
Pétala de rosa no chão
Naturalmente sempre os dramas existem
E as damas insistem
Em convidar na calçada
Ao menos lá na avenida
Indiferentes
Às coisas da vida
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