O GOL OLÍMPICO
Fruto do acaso, de uma falha do goleiro ou de um treinamento intensivo, o gol olímpico nasceu tardiamente se considerarmos a cronologia do futebol, pois ele aconteceu muito depois dos primeiros registros sobre "a invenção do futebol moderno" que remontam ao século 19, incluindo as primeiras regras.
O futebol que se pratica hoje, mesmo depois de algumas modificações nas regras, nasceu em 1863, quando houve a separação das duas "associações de jogos de bola" (o futebol "association", que não permitia o uso das mãos e agarrões ou trancos no adversário, e o futebol "rugby", que permitia tudo isso), mas o gol olímpico foi incluído pela International Board como regra para o futebol "association"apenas em junho de 1924.
O gol olímpico é aquele marcado diretamente através da cobrança de um escanteio, sem que nenhum atacante ou defensor tenha tocado na bola. A cobrança é considerada um tiro livre direto, ou seja, o cobrador não pode tocar duas vezes na bola depois que ela foi posta em jogo.
Consta que o primeiro gol olímpico regulamentado tenha sido marcado por um tal Billy Alston, na Escócia, em 21 de agosto de 1924, mas o registro é muito vago e o lance ainda não tinha sido batizado de "olímpico".
Isso veio a acontecer em outubro do mesmo ano durante um amistoso entre Argentina e Uruguai, disputado na Argentina, com vitória dos argentinos por 2x1, sendo o gol marcado pelo argentino Cesáreo Onzari.
No meio da euforia, os argentinos deram ao gol a denominação de "olímpico" para ironizar os uruguaios, que haviam vencido o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos meses antes em Paris.
Os torcedores do Vasco da Gama têm uma versão diferente para a história, dizendo que a expressão "gol olímpico" nasceu depois de um gol de escanteio assinalado pelo ponta-esquerda Santana em 1928 num jogo contra o time uruguaio Montevideo Wanderers, na partida de inauguração dos refletores e de um lance de arquibancadas do Estádio de São Januário, tendo também a medalha olímpica de 1924 como motivo para gozação.
Aqui, algumas curiosidades sobre o lance:
O primeiro gol olímpico assinalado numa Copa do Mundo teve como autor o colombiano Marcos Coll, no empate de 4x4 entre Colômbia e União Soviética em 1962 no Chile (como curiosidade adicional, Marcos Coll morreu há quatro dias - 5 de junho de 2017 - em Barranquilla-Colômbia, aos 82 anos).
Em 1973, Pelé, jogando nos Estados Unidos pelo Santos um amistoso contra o Baltimore Bays fez o único gol olímpico da sua carreira. Assim, na guerra de comparações entre Pelé, Garrincha, Puskas, Cruijff, Maradona, e mais recentemente Messi e Cristiano Ronaldo, Pelé alcança também este pontinho extra, pois nenhum dos outros jamais marcou este tipo de gol.
O ex-jogador Petkovic tem um registro de nove gols olímpicos, todos eles marcados no Brasil entre 1999 e 2009, sendo cinco pelo Flamengo, três pelo Fluminense e um pelo Vitória.
Massimo Palanca, que durante praticamente toda a sua carreira de 1971 a 1990 defendeu apenas o Unione Sportiva Catanzaro, clube que milita nas divisões inferiores do futebol italiano, tem registrado treze gols olímpicos e é considerado o recordista mundial da modalidade.
Voltando ao parágrafo inicial, o gol olímpico pode acontecer dentro de algumas situações específicas:
Ele pode ser fruto do acaso, ou seja, por um efeito involuntário dado na bola na hora do chute fazendo com que ela descreva uma trajetória não planejada, ou mesmo sendo a bola desviada por efeito do vento.
Ele pode ser o resultado de uma falha do goleiro, quer por mau posicionamento quer porque tenha sua visão ou posição atrapalhada por um companheiro ou por um adversário.
Ou ele pode ser fruto de um treinamento intensivo, levando-se em conta o efeito que muda a trajetória da bola e a movimentação dos atacantes dentro da pequena área durante a cobrança do escanteio, a fim de apanhar o goleiro de surpresa.
Em tempo: Petkovic treinava intensivamente as cobranças de escanteio.
O futebol que se pratica hoje, mesmo depois de algumas modificações nas regras, nasceu em 1863, quando houve a separação das duas "associações de jogos de bola" (o futebol "association", que não permitia o uso das mãos e agarrões ou trancos no adversário, e o futebol "rugby", que permitia tudo isso), mas o gol olímpico foi incluído pela International Board como regra para o futebol "association"apenas em junho de 1924.
O gol olímpico é aquele marcado diretamente através da cobrança de um escanteio, sem que nenhum atacante ou defensor tenha tocado na bola. A cobrança é considerada um tiro livre direto, ou seja, o cobrador não pode tocar duas vezes na bola depois que ela foi posta em jogo.
Consta que o primeiro gol olímpico regulamentado tenha sido marcado por um tal Billy Alston, na Escócia, em 21 de agosto de 1924, mas o registro é muito vago e o lance ainda não tinha sido batizado de "olímpico".
Isso veio a acontecer em outubro do mesmo ano durante um amistoso entre Argentina e Uruguai, disputado na Argentina, com vitória dos argentinos por 2x1, sendo o gol marcado pelo argentino Cesáreo Onzari.
No meio da euforia, os argentinos deram ao gol a denominação de "olímpico" para ironizar os uruguaios, que haviam vencido o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos meses antes em Paris.
Os torcedores do Vasco da Gama têm uma versão diferente para a história, dizendo que a expressão "gol olímpico" nasceu depois de um gol de escanteio assinalado pelo ponta-esquerda Santana em 1928 num jogo contra o time uruguaio Montevideo Wanderers, na partida de inauguração dos refletores e de um lance de arquibancadas do Estádio de São Januário, tendo também a medalha olímpica de 1924 como motivo para gozação.
Aqui, algumas curiosidades sobre o lance:
O primeiro gol olímpico assinalado numa Copa do Mundo teve como autor o colombiano Marcos Coll, no empate de 4x4 entre Colômbia e União Soviética em 1962 no Chile (como curiosidade adicional, Marcos Coll morreu há quatro dias - 5 de junho de 2017 - em Barranquilla-Colômbia, aos 82 anos).
Em 1973, Pelé, jogando nos Estados Unidos pelo Santos um amistoso contra o Baltimore Bays fez o único gol olímpico da sua carreira. Assim, na guerra de comparações entre Pelé, Garrincha, Puskas, Cruijff, Maradona, e mais recentemente Messi e Cristiano Ronaldo, Pelé alcança também este pontinho extra, pois nenhum dos outros jamais marcou este tipo de gol.
O ex-jogador Petkovic tem um registro de nove gols olímpicos, todos eles marcados no Brasil entre 1999 e 2009, sendo cinco pelo Flamengo, três pelo Fluminense e um pelo Vitória.
Massimo Palanca, que durante praticamente toda a sua carreira de 1971 a 1990 defendeu apenas o Unione Sportiva Catanzaro, clube que milita nas divisões inferiores do futebol italiano, tem registrado treze gols olímpicos e é considerado o recordista mundial da modalidade.
Voltando ao parágrafo inicial, o gol olímpico pode acontecer dentro de algumas situações específicas:
Ele pode ser fruto do acaso, ou seja, por um efeito involuntário dado na bola na hora do chute fazendo com que ela descreva uma trajetória não planejada, ou mesmo sendo a bola desviada por efeito do vento.
Ele pode ser o resultado de uma falha do goleiro, quer por mau posicionamento quer porque tenha sua visão ou posição atrapalhada por um companheiro ou por um adversário.
Ou ele pode ser fruto de um treinamento intensivo, levando-se em conta o efeito que muda a trajetória da bola e a movimentação dos atacantes dentro da pequena área durante a cobrança do escanteio, a fim de apanhar o goleiro de surpresa.
Em tempo: Petkovic treinava intensivamente as cobranças de escanteio.
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