CARTA PARA O DESTINO
Escrevi
uma carta para o meu destino
Mas errei o destinatário
A carta foi, por engano
Entregue ao destino de um outro
Que não a havia enviado
Mas errei o destinatário
A carta foi, por engano
Entregue ao destino de um outro
Que não a havia enviado
Na
carta fui incisivo
“Quero saber da minha morte
Quando será, onde e como
E o que encontrarei mais tarde
Quando estiver do outro lado”
“Quero saber da minha morte
Quando será, onde e como
E o que encontrarei mais tarde
Quando estiver do outro lado”
A
resposta veio logo
Num envelope estampilhado
Demonstrando um certo espanto
Pois o outro havia partido
No fim do ano passado
Num envelope estampilhado
Demonstrando um certo espanto
Pois o outro havia partido
No fim do ano passado
Aprendi
então que o certo
É não se preocupar com a morte
Deixá-la ao sabor do vento
Deixá-la ao sabor da sorte
Vivendo o melhor da vida e dela tirando proveito
Set
2017É não se preocupar com a morte
Deixá-la ao sabor do vento
Deixá-la ao sabor da sorte
Vivendo o melhor da vida e dela tirando proveito
2 comentários:
Parabéns!
Esse é um caminho para "alimentar o vício" das Redes Sociais, ficando distasnte de algumas inconveniências - inclusive de pessoas "letradas" que a gente imaginava humanas e educadas. Vivem, mas não aprendem separar a amizade da cegueira política. Como posso me sentir bem num ambiente, onde pessoas, por qualquer bobagem rotulam outras de jumento, gado, fascista, isso ou aquilo?
Parabéns, sempre gostei de ler o que você escreve meu amigo, sempre inteligente, corrente e crítico.
Forte abraço.
Postar um comentário