quinta-feira, 1 de abril de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


GIL EVANS (1912-1988) 

Nome completo – Ian Ernest Gilmore Green

Nascimento – Toronto-Ontario-Canadá

Falecimento – Cuernavaca-México

Instrumento – piano e sintetizador

 

Comentário – Apesar de ter vivenciado a era do swing, o canadense Gil Evans não chegou a ser influenciado pelo estilo, exceto no que diz respeito à sonoridade das diversas famílias de instrumentos de uma big band. A família de Gil morava na Califórnia quando ele demonstrou seu interesse pela música e resolveu adotar o sobrenome do seu padastro, Evans. Gil Evans estudou música erudita, arranjo e composição, mas foi apenas em 1941 que ele começou a trabalhar efetivamente como arranjador, na orquestra de Claude Thornhill, onde ficou até 1948 e adquiriu sua preferência pelas big bands sofisticadas e pelo som do jazz de pré-vanguarda. Seu apartamento num porão de Nova York passou a ser o ponto de encontro de músicos que buscavam uma alternativa orquestral que fosse além do swing e do bebop, entre eles Miles Davis, Gerry Mulligan, John Lewis e Lee Konitz. Gil Evans foi um inovador e experimentou novas sonoridades utilizando o sintetizador, a trompa e a tuba como base, além de arregimentar músicos específicos que deram um passo adiante na modernização do jazz. Sua carreira e sua filosofia musical se confundem com as de Miles Davis, com quem compartilhou incontáveis momentos de criatividade. Ambos se envolveram em 1970 com instrumentos eletrônicos e tomaram a decisão de fazer um jazz de vanguarda sem se importar com o passado, por mais importante que o passado tivesse sido. Evans era acima de tudo um músico de jazz, embora sua mente fosse aberta para novas experiências, incluindo o jazz-rock, evidenciado pelo seu particular interesse pela obra de Jimi Hendrix e, mais tarde, de Sting. Os três álbuns resultantes do seu trabalho com Miles Davis (“Miles Ahead”, “Porgy And Bess” e “Sketches Of Spain”) são considerados clásicos do jazz de vanguarda. Gil Evans se manteve musicalmente ativo desde o início dos anos 1940 até meados dos anos 1980.

 

Algumas gravações 

Angel (Jimi Hendrix)

Anita’s Dance (Gil Evans)

Blues In Orbit (George Russell)

Chant Of The Weed (Don Redman)

Cheek To Cheek (Irving Berlin)

Django (John Lewis)

King Porter Stomp (Jelly Roll Morton)

La Nevada (Gil Evans)

Lester Leaps In (Lester Young)

Manteca (Gil Fuller-Dizzy Gillespie-Chano Pozo)

Prelude To Orgone (Gil Evans)

Prince Of Darkness (Wayne Shorter)

‘Round Midnight (Cootie Williams-Thelonious Monk-Bernie Hanighen)

Savannah (Harold Arlen-E.Ypsel”Yip” Harburg)

The Bilbao Song (Kurt Weill-Bertold Brecht)

There Comes A Time (Tony Williams)

Thoroughbred (Billy Harper)

Voodoo Chile (Jimi Hendrix)

 

 

 

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