COMO NASCEM AS CANÇÕES
(Parte 8)
(Artigo escrito para a página da
Academia Poética Brasileira – https//www.facebook/com/academiapoetica/.)
Esta continuação conta a parte do encontro de João e Maria. João estava no bar se
divertindo com os amigos quando vê Maria chegando e não consegue conter seu
entusiasmo (cantado):
“Lá Vem Maria”
“Linda, lá vem Maria
Rica, lá vem Maria
Rica, lá vem Maria
Seus cabelos negros balançam
Combinando com a pele morena
O sol vai espiar no decote
Demora, e a sombra faz véu
Olha, lá vem Maria
Sua bênção, deus do amor que nos guia
Sol, poesia, calçada, Maria
Seu mundo valia o que vale hoje em dia?
Olha, lá vem Maria
Olha, lá vem Maria
Linda, lá vem Maria
Com seu passo livre e descuidado
Caminhando pro bar onde João
Esquece no copo suado
Problemas sem solução
Olha, lá vem Maria
Sua bênção, deus do amor que nos guia
Sol, poesia, calçada, Maria
Sua bênção, deus do amor que nos guia
Sol, poesia, calçada, Maria...”
E na sequência vem
a cena onde João se aproxima de Maria para conquistá-la, com a música “Cantador
Popular”, também sobre uma melodia composta por Renato Winkler (cantado):
“Paro a conversa no meio, nem peço licença
Mas vê que sucesso, mulher, um pedaço
Mas vê que sucesso, mulher, um pedaço
Meu chope gelado até já esquentou
Esta é a maneira discreta de se
enfeitiçar, não é?
Passa, provoca e não olha, não vai nem
parar, vai não!
Eu me levanto e vou indo, mas sem
confiar vou lá
Em que eu possa dizer coisas de
conquistar
Estou querendo agradar, estou querendo
agradar
Não há quem passe e não olhe e não faça
trejeitos
Assim eu não posso, isso não é direito
Pode ser bonita, mas não tanto assim
Esta é a maneira discreta de se
enfeitiçar, não é?
Sigo a seu lado, agradando, sem
acreditar, sem não!
Todos os amigos e gente que estavam no
bar, no ar
Falam coisas de mim, cantador popular
Estou querendo agradar, estou querendo
agradar”
E então, a
declaração (cantado):
“Moça”
“Moça, eu gosto de você
Você não vê ou não quer ver?
Todos vão fazer pergunta
Pra saber qual a razão
A razão é muito simples
São coisas do coração
Você não vê
Que eu sofro assim
Tem dó se mim
Que vivo só, tem dó
Moça, eu gosto de você
Você não vê ou não quer ver?”
Você não vê
Que eu sofro assim
Tem dó se mim
Que vivo só, tem dó
Moça, eu gosto de você
Você não vê ou não quer ver?”
Na sequência
seguem duas canções que retratam o romance entre João e Maria, ambas com a
música feita em parceria com Renato Winkler. A primeira delas propõe uma promessa
de dias felizes (cantado):
“Samba Da
Possibilidade”
“Bem que você poderia ser o meu amor
Para tanto bastaria querer e sorrir
Olhar para mim, ser tudo, ser mais
Ser Maria, enfim, viver de beijos no meu
jardim
Quanta beleza há neste desejo
Bem que você poderia me dizer que sim
Para tanto bastaria experimentar
Há tanto pra dar, e tanto que ser
É só deixar acontecer...
Bem que você poderia ser o meu amor
(Que é tudo bom, quem dirá?)
(Que é tudo bom, quem dirá?)
Vim lhe dizer o que é belo e o que é bom
(Que é tudo bom, quem dirá?)”
e depois, um
momento de aconchego e ternura (cantado):
“Somos Sós”
“Agora nós dois somos sós
O dia partiu sem adeus
A praia deitou com o mar
A praia deitou com o mar
E um beijo marcou nossa paz
Beijo leve assim, como a flor
Como é doce, amor, como é bom
Abro a cortina e a lua então
Nos manda a sua pálida luz
E neste silêncio, e neste momento
Nesta imensidão
Neste nosso mundo, sequer pensamento
Existe esta hora
Pra ser mais que o amor que serena em
nós
Agora nós dois somos sós
Um resto de mundo, mas nós
Um resto de mundo, mas nós
Distantes do mundo, mas nós
E um beijo marcou nossa paz
E fico em você, mudo então
Escutando o seu coração
Sentindo o seu perfume bom
O dia partiu sem adeus”
SEGUE
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