UM OCASO SURREAL
(Augusto
Pellegrini)
Lá longe, no
fim da praia
Há uma cena inusitada
Banhada ao sol que desmaia
Uma música encantada
Pintada por um piano
Cuja imagem se destaca
No negro da sua estampa
Com fundo de areia branca
Um remédio para a alma
A melodia mistura
Acordes, cantos de pássaros
Numa surreal figura
Que confunde arpejo e praia
Há uma cena inusitada
Banhada ao sol que desmaia
Uma música encantada
Pintada por um piano
Cuja imagem se destaca
No negro da sua estampa
Com fundo de areia branca
Um remédio para a alma
A melodia mistura
Acordes, cantos de pássaros
Numa surreal figura
Que confunde arpejo e praia
Natureza em
movimento
A areia e as notas tocadas
A areia e as notas tocadas
O piano, o mar, o vento
E a tarde avermelhada
Não se nota o pianista
Só as notas que ele toca
Em contraponto com as ondas
E com a areia molhada
Vibra a intensa sinfonia
Sintonia som e imagem
Música e fotografia
Fazem parte da paisagem
Então a noite acontece
A lua se faz gigante
A música já esmaece
Tudo escurece num instante
E a sinfonia da tarde
Na hora da Ave Maria
É agora sonho distante
Transformada em vão delírio
Realidade ou fantasia
Março 2019
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