SAUDADE, SAUDADE
(Augusto
Pellegrini)
Às vezes sinto
uma saudade enorme
Dos tempos que lá longe já se vão
E eu me dou conta de que o tempo morre
De pouco em pouco, como uma ilusão
Dos tempos que lá longe já se vão
E eu me dou conta de que o tempo morre
De pouco em pouco, como uma ilusão
Saudade, sim,
dos tempos de criança
E dos amigos com quem compartimos
Muitos dos quais são só bela lembrança
Pois já partiram pro plano divino
E dos amigos com quem compartimos
Muitos dos quais são só bela lembrança
Pois já partiram pro plano divino
Ou então lembranças
dos dias passados
Na brincadeira irresponsável e pura
Detalhes simples, mas valorizados
Pela amizade que até hoje perdura
Na brincadeira irresponsável e pura
Detalhes simples, mas valorizados
Pela amizade que até hoje perdura
Vem a saudade
dela, a namorada
Do parque colorido, a matinê
Do algodão doce, do banco da praça
Ou do escondido para ninguém ver
Do parque colorido, a matinê
Do algodão doce, do banco da praça
Ou do escondido para ninguém ver
Saudade de
beijar ao som de “Only You”
Rádio de pilha, discos elepê
Banho de chuva, sossegado e nu
Saudade agora e sempre de você
Rádio de pilha, discos elepê
Banho de chuva, sossegado e nu
Saudade agora e sempre de você
E o tempo segue
rápido e inclemente
A mocidade já ficou pra trás
Resta a saudade do que foi pra gente
Momentos raros que não voltam mais
A mocidade já ficou pra trás
Resta a saudade do que foi pra gente
Momentos raros que não voltam mais
Setembro, 2019
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