NÃO VOU JAMAIS AMAR
1976
(Samba de Augusto Pellegrini, Marinho e Luís Albuquerque)
Me vejo perdido
num canto
A chorar de aflição
Passado, saudade
Lembrança, desilusão
Palavras que têm
consistência
Num samba, é
verdade
Mas que na realidade
Só fazem magoar um coração
Pedaços da minha
vida
Espalhados ao chão
Colhidos e reconfessados
Por meu violão
Se toda a filosofia
Pudesse assim demonstrar
Toda a verdade
contida
Num samba na
mesa de um bar
Confesso, então
eu diria
Ironia, melhor
não falar
Em samba e na poesia
Não vou jamais
amar
Confesso, então
eu diria
Ironia, melhor
não falar
Em samba e na
poesia
Não vou jamais amar
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