O ANO DA COPA
O próximo ano será novamente um ano especial, aquele em que num determinado momento toda a atenção das pessoas estará voltada para um único e firme propósito: a Copa do Mundo de futebol da Fifa, disputada na Rússia.
É claro que a terra continuará girando inabalável, que as guerras e tragédias, enchentes e furacões, queimadas e derretimento das calotas polares continuarão acontecendo sem a menor trégua, mas a imprensa, a sociedade organizada e boa parte da opinião pública estarão voltadas para o megaevento, o que de alguma forma amenizará a atmosfera negativa que sufoca o nosso planeta.
A trégua terá a duração de exatos 31 dias, o que acrescido ao período de expectativa que antecede o torneio e ao período de resenha que virá depois dele nos dará pelo menos dois meses de amenidades.
A máquina do futebol é um bocado poderosa, envolvendo muito dinheiro e muitos interesses, o que a torna tão lucrativa quanto a indústria de armas, de medicamentos ou de tecnologia, por exemplo. Fazem parte do processo patrocinadores de relevância mundial, redes de informação também mundiais - televisão, internet, imprensa, redes sociais - com o poder de formar opiniões e moldar comportamentos e, em menor escala, os próprios clubes que movimentam bilhões em marcas e franquias.
A CBF, como habitualmente o faz, definiu o seu calendário para o ano, com especial ênfase à Copa em si e às "datas Fifa", ocasião em que as atividades regulares ficam paralisadas em prol da sustentabilidade da seleção brasileira.
O calendário tem a preocupação de contemplar diversos torneios para manter os clubes em atividade no sentido de continuarem gerando receita para arcar com custos altíssimos advindos do elenco e da estrutura existente nos seus estádios e centros de treinamento.
Como aparentemente existem mais torneios do que datas, os clubes seguem no dilema entre manter no elenco duas equipes principais completas para substituir as peças sem perder a qualidade ou então privilegiar um ou outro torneio usando reservas menos capacitados e correr o risco de perder tudo, jogos, torcida, prestígio e dinheiro.
A CBF teve que adequar o seu calendário nacional ao calendário da Conmebol em virtude dos torneios continentais.
Assim,a chamada pré-temporada terá a duração de apenas 14 dias, de 3 a 16 de janeiro.
Os campeonatos estaduais serão disputados entre 17 de janeiro a 8 de abril, distribuídos em 18 datas. Ainda não foram confirmadas as datas dos torneios regionais, como a Copa Nordeste e outras, pois dependem da definição das respectivas Ligas.
A Copa do Brasil terá oito fases em 21 datas entre 31 de janeiro e 17 de outubro.
As séries A e B do Campeonato Brasileiro terão início em 14 e 15 de abril e terminarão em 2 e 9 de dezembro, com 38 datas cada uma. Os dois campeonatos sofrerão a paralisação completa durante o período em que estiver sendo disputada a Copa do Mundo, com evidente prejuízo técnico e financeiro. As datas para as séries C e D ainda não foram definidas.
O futebol disputado no Brasil deverá sofrer outras paralisações quando da realização de jogos amistosos da seleção brasileira, seja em virtude da preparação para a Copa ou devido aos acordos firmados entre a CBF e seus patrocinadores para apresentar o circo em diferentes países do mundo, nos chamados "amistosos caça-níqueis" impossíveis de serem evitados neste estado mercantilista em que se encontra o esporte em todo o mundo. São 10 as datas Fifa, dentro de um período que vai de 22 de março a 20 de novembro.
Para o Mundial de Clubes, na expectativa de ter um clube brasileiro na disputa, a CBF reservou 10 dias, que vão de 6 a 15 de dezembro. Quem não estiver na disputa deverá antecipar as férias dos jogadores que se estenderão até o início da pré-temporada.
Os clubes brasileiros que estiverem envolvidos em competições da Conmebol terão à sua disposição 12 datas para a Copa Sul-Americana (de 11 de abril a 12 de dezembro) e 20 datas para a Copa Libertadores (de 31 de janeiro a 28 de novembro). Aqui não se sabe se o prejuízo maior é o desgaste físico pela superposição de datas com os campeonatos brasileiros ou o desgaste financeiro pela eliminação precoce nos torneios continentais.
É claro que a terra continuará girando inabalável, que as guerras e tragédias, enchentes e furacões, queimadas e derretimento das calotas polares continuarão acontecendo sem a menor trégua, mas a imprensa, a sociedade organizada e boa parte da opinião pública estarão voltadas para o megaevento, o que de alguma forma amenizará a atmosfera negativa que sufoca o nosso planeta.
A trégua terá a duração de exatos 31 dias, o que acrescido ao período de expectativa que antecede o torneio e ao período de resenha que virá depois dele nos dará pelo menos dois meses de amenidades.
A máquina do futebol é um bocado poderosa, envolvendo muito dinheiro e muitos interesses, o que a torna tão lucrativa quanto a indústria de armas, de medicamentos ou de tecnologia, por exemplo. Fazem parte do processo patrocinadores de relevância mundial, redes de informação também mundiais - televisão, internet, imprensa, redes sociais - com o poder de formar opiniões e moldar comportamentos e, em menor escala, os próprios clubes que movimentam bilhões em marcas e franquias.
A CBF, como habitualmente o faz, definiu o seu calendário para o ano, com especial ênfase à Copa em si e às "datas Fifa", ocasião em que as atividades regulares ficam paralisadas em prol da sustentabilidade da seleção brasileira.
O calendário tem a preocupação de contemplar diversos torneios para manter os clubes em atividade no sentido de continuarem gerando receita para arcar com custos altíssimos advindos do elenco e da estrutura existente nos seus estádios e centros de treinamento.
Como aparentemente existem mais torneios do que datas, os clubes seguem no dilema entre manter no elenco duas equipes principais completas para substituir as peças sem perder a qualidade ou então privilegiar um ou outro torneio usando reservas menos capacitados e correr o risco de perder tudo, jogos, torcida, prestígio e dinheiro.
A CBF teve que adequar o seu calendário nacional ao calendário da Conmebol em virtude dos torneios continentais.
Assim,a chamada pré-temporada terá a duração de apenas 14 dias, de 3 a 16 de janeiro.
Os campeonatos estaduais serão disputados entre 17 de janeiro a 8 de abril, distribuídos em 18 datas. Ainda não foram confirmadas as datas dos torneios regionais, como a Copa Nordeste e outras, pois dependem da definição das respectivas Ligas.
A Copa do Brasil terá oito fases em 21 datas entre 31 de janeiro e 17 de outubro.
As séries A e B do Campeonato Brasileiro terão início em 14 e 15 de abril e terminarão em 2 e 9 de dezembro, com 38 datas cada uma. Os dois campeonatos sofrerão a paralisação completa durante o período em que estiver sendo disputada a Copa do Mundo, com evidente prejuízo técnico e financeiro. As datas para as séries C e D ainda não foram definidas.
O futebol disputado no Brasil deverá sofrer outras paralisações quando da realização de jogos amistosos da seleção brasileira, seja em virtude da preparação para a Copa ou devido aos acordos firmados entre a CBF e seus patrocinadores para apresentar o circo em diferentes países do mundo, nos chamados "amistosos caça-níqueis" impossíveis de serem evitados neste estado mercantilista em que se encontra o esporte em todo o mundo. São 10 as datas Fifa, dentro de um período que vai de 22 de março a 20 de novembro.
Para o Mundial de Clubes, na expectativa de ter um clube brasileiro na disputa, a CBF reservou 10 dias, que vão de 6 a 15 de dezembro. Quem não estiver na disputa deverá antecipar as férias dos jogadores que se estenderão até o início da pré-temporada.
Os clubes brasileiros que estiverem envolvidos em competições da Conmebol terão à sua disposição 12 datas para a Copa Sul-Americana (de 11 de abril a 12 de dezembro) e 20 datas para a Copa Libertadores (de 31 de janeiro a 28 de novembro). Aqui não se sabe se o prejuízo maior é o desgaste físico pela superposição de datas com os campeonatos brasileiros ou o desgaste financeiro pela eliminação precoce nos torneios continentais.
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