AS CORES DO SWING
(Livro de Augusto Pellegrini)
BANDLEADERS E DISCOGRAFIA
TITO PUENTE (1923-2000)
Nome completo – Ernesto Antonio Puente, Jr.
Local de nascimento – Nova York-New York-EUA
Local de falecimento – Nova York-New York-EUA
Instrumento – percussão e vibrafone
Comentário – Nascido em Nova York, filho de
porto-riquenhos, Ernest Anthony Puente, Jr. – este o seu nome de batismo – é
considerado uma das expressões máximas do jazz latino. Apesar de americano de
nascimento, suas raízes latinas conduziram a sua musicalidade ao mambo (e não
ao swing, como era de se supor devido
à época em que ele começou a tocar profissionalmente), uma música da América
Central que congrega muitos elementos jazzísticos, embora impulsionado pelo
ritmo caribenho. Ernestito (Tito) começou tocando bateria no lado espanhol do
Harlem, na orquestra de Ramón Olivero, para depois estudar piano, composição e
orquestração na Julliard e na New York School of Music. Fortemente influenciado
pelo cantor e percussionista cubano Machito, Tito promoveu a fusão de ritmos
latinos com o jazz progressivo. Em 1947, Tito Puente formou seu primeiro grupo,
um noneto chamado Piccadilly Boys, que anos mais tarde se transformou numa
grande orquestra. Sua música era rica e quente, tanto para aqueles que gostavam
de dançar como para aqueles que apreciavam ouvir arranjos arrojados, o que lhe
valeu o apelido de “O Rei do Mambo”, ou simplesmente “O Rei”. Tito também
ajudou a popularizar o cha-cha-cha
nos anos 1950 e foi o único não-cubano a participar em Havana do evento “50 Anos de Música Cubana” em 1952. Os
principais percussionistas latinos tocaram na orquestra de Puente antes de se
tornarem nacionalmente famosos ou de liderarem as suas próprias bandas – Mongo
Santamaría, Willie Bobo, Johnny Pacheco e Ray Barreto. Depois da gravação do
álbum “Puente Goes Jazz”, ele enveredou também no rumo da salsa,
da bossa-nova, dos sucessos da Broadway e da música pop, sem deixar de lado as influências jazzísticas e principalmente
latinas. Tito participou de gravações ao lado de diversos expoentes do jazz,
como Phil Woods, George Shearing, James Moody, Dave Valentin e Terry Gibbs. Em
1970 Tito Puente herdou a orquestra de Xavier Cugat, que havia se aposentado, e
continuou o seu trabalho. Em 1991, Puente gravou o seu centésimo álbum, “The Mambo King”, continuando suas
apresentações até pouco antes de morrer, aos setenta e sete anos.
Algumas gravações
Afro Blue (Mongo Santamaría)
April In Paris (Vernon
Duke-Edgar “Yip” Harburg)
Baila Como Es (Tito Puente)
Black Brothers (Tito
Puente)
Bluesette (Norman
Gimbel-Toots Thielemans)
Dance Mania (Tito Puente)
El Bajo (Tito Puente)
Fiesta Com Puente
(Tito Puente)
Guaguanco Margarito (Silvestre Mendez)
Little Sunflower (Freddie
Hubbard)
Midnight Sun (Lionel
Hampton-Sonny Burke)
On Broadway (Jerry
Leiber-Barry Mann-Mike Stoller-Cynthia Weill)
Oye Como Va (Tito Puente)
No Pienses Asi (Pepe Delgado)
Ran Kan Kan (Tito
Puente)
Shing-A Tin Tin (Tito
Puente)
Tito’s Idea (Milton Ruiz)
Vibe Mambo (Tito Puente)
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