quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ARTIE SHAW NO SEXTA JAZZ

Artie Shaw foi um fenômeno de mídia da época áurea do swing, possuindo o status do qual se revestem os pop-stars de hoje, sejam Lady Gaga, Britney Spears, Madonna ou Paul MacCartney.
Considerado uma espécie de galã, Artie Shaw foi um colecionador de belas mulheres e se casou com algumas delas – Jane Cairns, Margaret Allen, Lana Turner, Betty Kern, Ava Gardner, Kathlen Winsor, Doris Dowling e Evelyn Keyes – num total de oito casamentos.  
Shaw começou a brilhar no início dos anos 1930 fazendo aberturas para outras orquestras e logo se diferenciou ao adicionar um naipe de cordas às orquestrações swinguísticas, transformando-se num “must” da música orquestral americana por mais de uma década, na época em que pontificavam também as orquestras de Benny Goodman, Tommy Dorsey e Harry James.
Ao lado destas e de outras orquestras, Shaw consolidou o jazz dançante ao som personalíssimo da sua clarineta, com interpretações perfeitas e inesquecíveis de It Had To Be You, Begin The Beguine, Hindustan, What Is This Thing Called Love?, Yesterdays e outras.
Durante a Segunda Guerra levou seus músicos para o Pacífico, trocando os paletós elegantes dos grandes salões pelo uniforme das Forças Americanas.
Artie Shaw deu um stop na sua carreira em 1954, embora ocasionalmente ainda aparecesse em algum evento importante, e morreu aos 94 anos em 2004.
Você poderá conferir isto e mais um pouco no programa Sexta Jazz que vai ao ar nesta próxima sexta-feira, dia 18 de fevereiro, através das ondas da Rádio Universidade.

 

Um comentário:

Celijon Ramos disse...

Olá mestre,
Gostei da chamada para o Sexta Jazz desta semana. Belo texto. Claro, objetivo e informativo sobre esse grande nome do jazz que foi Artie Shaw. O blog servirá muito bem e esses dois propósitos: o da música e o leitura.
Publiquei hoje no soblonicas o texto e áudio com a entrevista com Tânia Maria que fizemos no hotel Pestana.Espero que goste.
Um abraço!