sábado, 13 de novembro de 2021

 

NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU) 

(ver tradução após o texto)


AFFECT and EFFECT
 

With these two words the main difference is grammatical, although they’re pronounced slightly differently. Usually, AFFECT is a verb and EFFECT is a noun, and they’re used when talking about the results or consequences of particular actions.  
 

AFFECT – Have an effect on / Make a difference to
 

“The dampness began to AFFECT my health.”  

            “I’m worried that your lazy habits will AFFECT your studies.”

 

 

            EFFECT – A change which is a result or consequence of an action.  

 

             “The EFFECTS of hard drugs may be lethal.” 

            “I’m worried that your lazy habits will make a negative EFFECT on your studies.”

 

 
            

            TRADUÇÃO

 

AFETAR e EFEITO  

Nestas duas palavras, a principal diferença é apenas gramatical, embora elas sejam pronunciadas de forma ligeiramente diferente. AFFECT (afetar) é um verbo e EFFECT (efeito) é um substantivo, e as palavras são usadas quando queremos falar sobre resultados ou consequências de determinadas ações.

AFFECT (afetar) – Produzir um efeito em alguma coisa / Fazer a diferença em alguma coisa.   

            “A umidade começou a afetar a minha saúde.”

“Estou preocupado com a sua preguiça, ela vai afetar os seus estudos.”

 

EFFECT (efeito) – Uma mudança que acontece como consequência ou resultado de uma ação.

“O efeito de drogas pesadas pode ser letal.”

“Estou preocupado com a sua preguiça. Ela pode trazer efeitos negativos para os seus estudos.”

 

 

 

 


 

TRÊS  BARRAS 

(Canção de Renato Winkler – música e Augusto Pellegrini - letra)

 

Maria Marta vai pro portão

Da vida ingrata

Vai procurar um chão pra pisar

Um chão pra pisar

 

A mãe dá ordens – faça isso não

O pai nem fala

Preso no alçapão que criou

Irmão concordou

 

E todo dia

É um tormento pra pobre Maria

Pra suportar seu lugar

Terra bonita

Mil encantos, paisagem, luar

Mas sem razão pra ficar

 

Maria Marta vai pro portão

Deixar Três Barras

Mala e moral na mão, pra levar

Na mão pra levar

 

A mãe no quarto, o pai no quintal

O irmão saiu, já foi trabalhar

No bar do José

No bar do José

 

Pois veio o dia

Em que Maria começou a pensar

Devagar, seu lugar

E de vantagem

Mala e porta, vontade e coragem

Vai procurar seu lugar

 

Maria Marta vai pro portão

Da vida enjoada

Vai procurar um chão pra pisar

Um chão pra pisar 


1970

 

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

                            


                                     EU E A MÚSICA – ESSE TAL DE ROCK AND ROLL
                                                             (Augusto Pellegrini)

O rock é bom e eu gosto – Parte 1

Quando surgiu, o rock and roll ainda não tinha esse nome e era chamado de “race music” (música da raça) pelas emissoras de rádio e pelas gravadoras americanas, porque o material tinha um forte apelo da música negra e quase não era consumido pela classe média branca jovem.

O termo “rock and roll” foi cunhado por Alan Freed, um disc-jóquei de Cleveland, numa tentativa de atrair jovens brancos para curtir a música negra através de shows que ele chamava de Rock ‘n’ Roll Jamboree, reunindo num mesmo auditório – assim como no palco – público e artistas brancos e negros.

A origem do rock and roll remonta ao final dos anos 1940 e início dos anos 1950, coincidindo com o declínio da Era do Swing, que era a música popular do momento nos Estados Unidos cujo som era especialmente apreciado pelos mais velhos.

Com o fim da guerra, veio uma vida nova, e os jovens começaram a se libertar das amarras vitorianas na busca de um mundo que dali pra frente seria deles.

O novo estilo possuía os ingredientes que representavam essa libertação e tinha as suas raízes fincadas na música negra – na forma de blues, do rhythm & blues, da música gospel e da folk music – e incorporava também a country music de origem branca nascida no centro oeste.  

O batismo com o nome “rock and roll” e a sua internacionalização vieram a acontecer, porém, somente na segunda metade dos anos 1950.

O rock começou nos Estados Unidos, mas a partir de 1962 o mundo foi palco de uma “invasão inglesa”, que modificou a aparência e a estrutura da música, fazendo com que ela começasse a ser cultivada com mais fervor pela juventude global. 

O rock and roll era genericamente chamado nos Estados Unidos de “rock-a-billy”, devido a uma expressão usada pelos jovens da época – “rock” – que significava “balançar”, entre outras coisas, para diferenciar do “swing” (que também significava também “balançar”, mas era usado pela geração dos seus pais), e “hillbilly” (“caipira”), uma alusão ao componente country da nova música.

Assim, rock, rock and roll, rock ‘n’ roll e rock-a-billy são a princípio denominações da mesma música que, a exemplo do jazz, foi sofrendo mutações ao longo do tempo e assumindo mais de trinta formas diferentes nos seus setenta anos de existência, entre as quais os estilos “surf music” (Dick Dale, The Shadows, Beach Boys), “classic” (Lonnie Donegan, The Beatles, The Who e outros que receberam uma influência do blues mais marcante, como The Rolling Stones, Animals e Yardbirds), “power pop” (Badfinger, Raspberries, Big Star, Emitt Rhodes), “folk” (Woody Guthrie, Bob Dylan, Joan Baez, Mamas & Papas, Joni Mitchell, Simon & Garfunkel), “psychedelic” (The Byrds, Grateful Dead, Jefferson Airplane, Pink Floyd, Soft Machine, Yes, Marillion, Genesis, Jethro Tull), “glam” (Elton John, Davis Bowie, Alice Cooper), “heavy metal” e “hard rock” (Led Zeppelin, Kiss, Deep Purple, Queen, Judas Priest, Black Sabath, Aerosmith, Scorpions, Van Halen, Metallica, Iron Maiden), “punk” (Sex Pistols, Nausea, The Clash), “new wave” (The Police, The Pretenders, Duran Duran), “post-punk” (Talking Heads, The Cure, Echo & The Bunnymen, The Smiths, Siouxsie & The Banshees), “glam metal” (Def Leppard, Billy Idol, Bruce Springsteen, Brian Adams, Peter Gabriel, Bon Jovi), “alternative rock” (Velvet Underground, R.E.M., Sonic Youth, Pearl Jam, Nirvana) e tantas outras.

Ironicamente, apesar de o rótulo “race music” remeter aos negros, foram músicos e cantores brancos que inauguraram o estilo pra valer.

Entre estes músicos da época da “inauguração”, pode-se citar Carl Perkins – com as músicas “Blue Suede Shoes” (Carl Perkins), “Boppin’ The Blues” (Carl Perkins e Curley Griffin) e “Your True Love” (Carl Perkins); Elvis Presley – “That’s All Right” (Arthur Crudup), “Don’t Be Cruel” (Otis Blackwell e Elvis Presley) e “Hound Dog” (Jerry Leiber e Mike Stoller); Jerry Lee Lewis – “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On” (Dave ‘Curlee’ Williams e Sunny David), “High School Confidential” (Jerry Lee Lewis e Ron Hargrave) e “Great Balls Of Fire” (Otis Blackwell e Jack Hammer); e Gene Vincent – “Be-Bop-A-Lula” (Gene Vincent e Tex Davis), “Maybelline” (Chuck Berry) e “Bluejean Bop”(Gene Vincent).

Outros pioneiros que participaram do início da pavimentação da Era do Rock (ou do “roquinho”, ou do rock-balada, como queiram) foram Conway Twitty – “Lonely Blue Boy” (Conway Twitty), “Linda On My Mind” (Conway Twitty) e “It’s Only Make Believe” (Jack Nance e Conway Twitty); Ricky Nelson – “Hello Mary Lou” (Gene Pitney), “Travelin’ Man” (Jerry Fuller) e “Believe What You Say” (Dorsey Burnette e Johnny Burnette); Ronnie Hawkins – “Thirty Days(Chuck Berry), “My Gal Is Red Hot” (Ronnie Hawkins) e “Mary Lou” (Ronnie Hawkins); The Everly Brothers – “Wake Up Little Suzie” (Felice Bryant e Boudleaux Bryant), “Bye-Bye Love” (Felice Bryant e Boudleaux Bryant) e “Claudette” (Roy Orbison); Roy Orbison, talvez o mais moderno para a época – “Oh Pretty Woman” (Roy Orbison e Bill Dees), “Crying” (Roy Orbison e Joe Melson) e “Only The Lonely” (Roy Orbison e Joe Melson); Johnny Cash, uma atitude folk dentro do rock – “Sixteen Tons” (Merle Travis), “Let Him Roll” (Guy Clark) e “Going By The Book” (Johnny Cash); Eddie Cochran, morto aos 22 anos num acidente de trânsito na Inglaterra – “C’mon Everybody” (Eddie Cochran e Jerry Capeheart), “Pretty Girl” (Eddie Cochran e Jerry Capeheart) e “Jeannie, Jeannie, Jeannie” (George Motola); e Buddy Holly, também morto precocemente  em um acidente aéreo em Clear Lake, no Iowa – “That’ll Be The Day (Jerry Allison, Norman Petty e Buddy Holly), “It’s So Easy” (Buddy Holly e Norman Petty) e “Peggy Sue” (Jerry Allison, Norman Petty e Buddy Holly).

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

 


    PÁGINAS ESCOLHIDAS

O FANTASMA DA FM (1992)
(Augusto Pellegrini)

 A LUXÚRIA

De repente, o escândalo, em plena casa funerária onde se velava o morto.

Elvira, trinta e dois anos, um metro e setenta e cinco, ruiva, ancas largas, olhar de quem devora rapazinhos, ex-rainha dos funcionários do banco, dois filhos inquietos como dois sanhaços.

Encarnação, vinte e quatro, cabelo preto e liso preso por uma fivela de plástico, ex-filha de Maria da Congregação de Santa Eulália, expressão com um quê de severa e outro tanto de pureza, dois filhos irrequietos como dois pintassilgos.

Doralice, vinte e oito, a Dora morena cor-de-índia com os mesmos atributos de Iracema, olhar matreiro mas ingênuo, o vestido justo amarelo demais para a ocasião fúnebre, apenas um filho, mas assanhado como um periquito em dia de festa.

Gracinha, só dezenove, estudante de sociologia, que veio direto da faculdade, os livros ainda debaixo do braço, os olhos vermelhos, a expressão de criança, ainda sem acreditar no que via e ouvia.

Todas elas lá estavam para prantear o marido, amante, companheiro e namorado Josué, enquanto a verdadeira esposa se quedava num canto, boquiaberta, a boca seca, os olhos arregalados.

Parada na soleira da porta, a magra Angélica e seus dois pirralhos hesitavam entre entrar ou não entrar para declarar a todos que o morto lhe havia jurado fidelidade eterna – “eterna” – uma palavra bem apropriada para a ocasião.

Deitado de costas, finalmente sossegado, Josué a tudo assistia impassível como um morto. Há quem jure ter percebido, no rosto imóvel outrora brejeiro, um sorriso de satisfação.

(Anotações sobre o último adeus da família a Josué, o sátiro da cidade)


 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

 

 


ENGLISH IN DROPS

      Copyright Michael Strumpf & Auriel Douglas) 

(ver tradução abaixo) 

IN-WITHIN  

Question: “What’s the difference between “in an hour” and “within an hour?” asked an attorney.

Answer: An event that will take place “in an hour” will occur at the end of sixty minutes. An event that will take place “within an hour” may occur any time between the present and sixty minutes from the present. The difference is crucial, especially if you are to meet someone at a specific place and time.    

 

TRADUÇÃO 

EM UMA HORA – DENTRO DE UMA HORA 

Pergunta: “Qual é a diferença entre dizer “em uma hora” e “dentro de uma hora”?, perguntou um advogado.   

Resposta: Um evento que irá acontecer “em uma hora” vai ocorrer daqui a sessenta minutos. Um evento que irá acontecer “dentro de uma hora” pode ocorrer a qualquer instante entre o presente momento até dentro de sessenta minutos. A diferença é crucial, especialmente se você tiver que se encontrar com alguém num lugar e numa hora específica.

 

 

terça-feira, 9 de novembro de 2021

 


VEM CÁ, VOCÊ

(Augusto Pellegrini)

Vem cá, você, vem cá, me inveje agora
Que não tenho nada mais pra oferecer
Eu já fui rei, fui coberto de glórias
Já fiz chover, já fiz amanhecer

Tão poderoso, que o sol me dizia
Que ele aquecia só pra me agradar
E o céu, de estrelas sempre se vestia
Pra que pudesse me acalentar

Mandava, e o vento me obedecia
E um gesto meu fazia o mar recuar
Tinha poderes que eu nem conhecia
Cessava a chuva só com um mero olhar

Não percebi que esta grande cilada
Era uma forma de testar meu ego
Exagerei nas minhas exigências
Tudo enxergava, mas estava cego 

Agora, a força toda foi-se embora
Castigo de quem um dia quis ser Deus
Vem cá, você, vem cá, me inveje agora
Que estou sem nada, sem nenhum poder

 

Setembro, 2019

domingo, 7 de novembro de 2021

 


EU E A MÚSICA – ESSE TAL DE ROCK AND ROLL

A música que tomou conta do Brasil e do mundo

Esse tal de rock and roll sempre exerceu sobre mim o mais profundo fascínio, talvez pelo seu parentesco com o jazz – ambos vieram das raízes do blues – ou talvez porque o seu surgimento tenha se dado durante a minha adolescência, pois as coisas que acontecem nessa época marcam intensamente a vida da gente.
Com o término da Segunda Guerra Mundial em 1945, o mundo começou a viver uma nova ordem econômica e social e isto afetou sobremaneira o comportamento da juventude e também a indústria da música. 
A América, como os europeus chamavam os Estados Unidos, detinha uma forte liderança política e cultural que fora iniciada com a invasão do jazz ainda no início do século 20 e consolidada com o fim da guerra. No início da década de 1950, em plena vigência deste domínio, a América começou a exportar outro tipo de música, mais ao gosto da nova geração.
Nesta nova música, as grandes orquestras foram substituídas por pequenos conjuntos, e os metais, embora presentes em grande escala no rhythm & blues, foram trocados por violões, guitarras e guitarras-baixo.
O piano, que impunha uma marcação importada do boogie-woogie, também se fazia presente em algumas formações, principalmente quando o líder e cantor era o próprio pianista, mas com rigorosas exceções estas formações também não abdicavam da guitarra, que tinha um papel preponderante nos solos e praticamente ditava o clima da música.
Assim, além da guitarra, que naquele tempo ainda não usava os pedais, o rock trouxe na sua origem o som do piano, da bateria, do contrabaixo acústico e até do sax-tenor – line-up utilizado pela banda Bill Haley and The Comets (nome que o líder e vocalista William John Clifton Haley colocou no seu grupo, fazendo menção ao cometa de Halley, que havia assustado o mundo em 1910 e iria passar novamente em 1986, desta vez sem muito alarde).
A formação da banda incluía um acordeão (!), e entre os seus grandes sucessos estão “Rock Around The Clock” (Max C.Freedman e James E.Myers), “See You Later Alligator” (Robert C.Guidry) e “Shake, Rattle and Roll” (Big Joe Turner), músicas que podiam ser ouvidas em disco e em programas de radio, e vistas nos primeiros anos de televisão no Brasil e nos filmes de cinema especialmente feitos para promover o estilo.
Este “pré-rock and roll” teve outros expoentes, como a banda de rhythm & blues de Louis Jordan chamada Timpany Five, com as músicas “Caldonia” (B.B.King e Lowell Fulsom), “Saturday Night Fish Fry” (Louis Jordan) e “Let The Good Times Roll” (Fleecie Moore e Sam Theard); ou Fats Domino, mais voltado para o blues – “The Fat Man” (Fats Domino e Dave Bartholomew), “Ain’t That A Shame” (Fats Domino e Dave Bartholomew) e “Blueberry Hill” (Vincent Rose, Larry Stock e Al Lewis); Bo Diddley, antes de cair de cabeça no blues – “Hey, Bo Diddley” (Bo Diddley), “Before You Accuse Me” (Bo Diddley) e “I’m A Man” (Bo Diddley); ou ainda Ray Charles, cantando e tocando uma pegada mais forte de soul – “What’d I Say” (Ray Charles), “I’ve Got A Woman” (Ray Charles e Renald Richard) e “Hallelujah I Love Her So” (Ray Charles); e também Ike Turner and His Kings Of Rhythm – “Splish Splash” (Bobby Darin e Jean Murray), que seria um futuro sucesso brasileiro na versão de Roberto Carlos.
Junto com o rock nasceram o rock-balada e um tipo de música que recebeu no Brasil o nome carinhoso de “roquinho”, outra marca registrada da metade do século 20 e que foi devidamente explorada pelo movimento “Jovem Guarda”.
O movimento e a marca foram criados pela agência de publicidade Magaldi, Maia & Prosperi para a TV Record em 1965 e estrelados por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que faziam o show das tardes de domingo recebendo outros astros do movimento – Antonio Marcos, Deny & Dino, Ed Wilson, Eduardo & Silvinha Araujo, Evinha, Jerry Adriani, Leno & Lilian, Martinha, Paulo Sérgio, Ronnie Von, Sérgio Murilo, Vanusa, Waldirene, Wanderley Cardoso e os conjuntos Os Golden Boys, Os Incríveis, Os Vips, Renato e seus Blue Caps, e The Fevers – até o início de 1970.
O rock-balada e o “roquinho” não tinham o mesmo compromisso com a forma, com o drive e – por que não dizer? – com a seriedade do verdadeiro rock and roll e sua missão era tornar a juventude mais feliz nos bailes e festinhas caseiras.
No cardápio internacional, cantores como Paul Anka – “You Are My Destiny” (Paul Anka), “Puppy Love” (Paul Anka) e “Diana” (Paul Anka), e Neil Sedaka – “Another Sleepless Night” (Neil Sedaka), “Oh Carol” (Neil Sedaka e Howard Greenfield) e “I Go Ape” (Neil Sedaka e Howard Greenfield), que misturavam as duas coisas.
Pode-se afirmar com uma certa precisão que o rock-balada começou com o grupo The Ink Spots – uma espécie de antecessores dos The Platters – com a música “If I Didn’t Care” (Jack Lawrence) gravada em 1939.
Depois, eles gravaram “We’ll Meet Again” (Ross Parker e Hugh Charles), e “Always” (Irving Berlin), dentro do mesmo estilo.
Mais tarde surgiram, além do próprio grupo The Platters – “The Great Pretender” (Buck Ram), “Only You” (Buck Ram) e “My Prayer” (Georges Boulanger e Jimmy Kennedy), também o cantor Pat Boone – “Bernardine” (Johnny Mercer), “Don’t Forbid Me” (Charles Singleton) e “Love Letters In The Sand” (Charles Kenny, Nick Kenny e John Frederick Coots), e a revelação Brenda Lee – “I’m Sorry” (Dub Allbritten e Ronnie Self), “Sweet Nothin’s” (Ronnie Self) e “That’s All You Gotta Do” (Jerry Reed).
A música tocada por estes grupos e cantores, apesar de não ser propriamente rock and roll, foi uma das preferências musicais da juventude daqueles anos e tinha uma estrutura construída entre a balada tradicional e o rhythm & blues, servindo inclusive como base para alguns arranjos utilizados por Elvis Presley nas suas primeiras gravações.