sábado, 1 de abril de 2017





O BRASIL AO SOM DA BALALAIKA

A seleção brasileira continua jogando por música, despachou o Paraguai, abriu nove pontos para o segundo colocado nas Eliminatórias e completou nove jogos da era Tite com nove vitórias, 25 gols marcados  e apenas 2 sofridos, uma marca que faz toda a diferença da seleção sombria de Dunga e das patacoadas da administração Filipão-Parreira.
O resultado é que depois de bailar o samba, o tango, a cumbia e a chacarera, os artistas de Tite já estão habilitados para dançar em 2018 ao som da balalaika na primeira Copa do Mundo da FIFA sediada em um país da antiga Cortina de Ferro - a Rússia.
Historicamente esta é a primeira vez que uma seleção do continente americano se torna a primeira do mundo a garantir vaga na magna competição. E essa vaga foi conquistada de uma forma arrasadora, como se vê pelos resultados.
O leitor pode estar se perguntando como a seleção se classificou nas cinco Copas conquistadas - 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Então vamos lá.
Em 1958, com a desistência da Venezuela,  o Brasil se classificou disputando a vaga contra apenas um adversário, com uma vitória e um empate contra o Peru pelo Grupo 1 (1x1 em Lima e um suado 1x0 no Maracanã com um gol de "folha seca" de Didi). O técnico era Vicente Feola. 
Por ter sido o campeão do mundo na Copa de 1958 disputada na Suécia, o Brasil já estava classificado automaticamente para 1962 e não teve que disputar as Eliminatórias.
Em 1970, o Brasil foi sorteado para o Grupo 2 das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do México, tendo como adversários o Paraguai, a Colômbia e a Venezuela. Venceu o grupo com uma certa folga, terminando com quatro pontos à frente do Paraguai, segundo colocado. A seleção brasileira fechou o torneio com 100% de aproveitamento, com seis vitórias em seis jogos, 23 gols marcados e apenas 2 sofridos.   O time das Eliminatórias ficou conhecido como "As feras de Saldanha" - João Saldanha era o treinador.
Pressionado pelo governo militar, João Havelange substituiu Saldanha por Zagallo às vésperas da Copa, mas mesmo assim o desempenho da seleção se manteve em alta.
Nas Eliminatórias da Copa 1994 o Brasil chegou em primeiro num grupo junto com Bolívia, Uruguai, Equador e Venezuela, conquistando doze pontos em oito jogos, com a Bolívia se classificando em segundo apenas um ponto atrás.  O Chile também fazia parte do grupo mas foi banido pela FIFA por cinco anos em virtude de uma encenação feita pelo seu goleiro Rojas, que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado das arquibancadas num jogo contra o Brasil no Maracanã. Carlos Alberto  Parreira era o técnico da época.
Já disputada pelo sistema de pontos corridos, a Eliminatória Concacaf da Copa 2002 classificou o Brasil em terceiro lugar, atrás da Argentina (43 pontos) e do Equador (31 pontos). O Brasil terminou com 30 pontos ao lado do Paraguai, ficando o Uruguai com a última vaga ao atingir 27 pontos.
Foi uma Eliminatória brasileira muito irregular na qual a seleção, sob o comando de Felipe Scolari, alcançou dez vitórias e quatro empates, com cinco derrotas (31 gols pró e 14 gols contra) .    
Estar "na ponta dos cascos" a mais de um ano da realização da Copa é um problema que deve ser encarado e resolvido por Tite. Para a garantia de uma Copa bem jogada será preciso que o Brasil mantenha o atual estágio técnico e atlético até julho do ano que vem.  

sexta-feira, 31 de março de 2017







SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 07/11/2014
RADIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís-MA

CHET BAKER & STRINGS

Chet Baker é um dos mais emblemáticos trompetistas americanos, um dos responsáveis pelo advento do cool jazz e do West Coast jazz nos anos 1950, fenômeno que transformou a estridência do trompete de então em um som suave e aveludado. Nesta edição ele e o seu quinteto composto por Bud Shank (sax-alto), Zoot Sims (sax-tenor), Russ Freeman (piano), Joe Mondragon (baixo) e Shelly Manne (bateria) se apresentam acompanhados por uma seção de cordas de nove músicos composta por seis violinos, duas violas e um cello. Entre as músicas, "Love Walked In" (George Gershwin) e "What a Difference a Day Made" (Maria Grever-Stanley Adams).


Sexta Jazz, oito da noite, produção e apresentação Augusto Pellegrini

quinta-feira, 30 de março de 2017




CHEERS TO LIFE

Wine is fine
This drink of mine
Beer is dear
So gilt and clear
Scotch is much
The velvet touch
Brandy is trendy
Warm and dandy
Gin may be cult
And rum is for adult
So, I choose the booze
Depending on the use

Getting drunk is good to rejoice
But it always requires some choice
A drinking companion asks for rapport
But when you’re done you need some support
And if you start early and go through the night
You’re surely ending in a in sorry plight

Drink liquor
With humor!!!

CHEERS!!!



Dec 2013

quarta-feira, 29 de março de 2017





SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 07/02/2015
RADIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís-MA

PHIL BROWN & THE NEW ARTS JAZZTET

Phil Brown é um veterano contrabaixista estabelecido em Chicago, reconhecido principalmente pela contribuição que dá ao jazz moderno como compositor, professor e líder de grupo. Ele cultiva a escola do hard bop, dentro da qual faz inovações em arranjos muito inventivos e sofisticados, como pode ser visto e ouvido meste álbum denominado Arkadia. Todos os músicos do seu grupo, denominado The New Arts Jazztet, são renomados professores das melhores escolas e universidades de música de Illinois e têm entre si como traço comum o caminho vanguardista que o jazz tomou no final do século passado, porém sem utilizar elementos de fusion ou jazz eletrônico. Phil Brown inclui violinos, viola e cello no arranjo de algumas músicas, o que não tira o swing e a autenticidade do verdadeiro jazz.  

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini


terça-feira, 28 de março de 2017






SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 07/08/2015
RADIO UNIVERSIDADE - 106,9 Mhz
São Luís-MA

ANTONIO ADOLFO - TEMA  

Comemorando cinquenta anos de carreira, o pianista Antonio Adolfo está lançando o seu mais recente álbum, denominado Tema, no qual reedita antigas parcerias e se aventura em novas direções, uma marca que acompanha o seu trabalho desde que iniciou a sua caminhada na década de 1960. Antonio Adolfo sempre foi o que se pode chamar "um músico independente", passando pela bossa nova, pelos festivais de música e pela nova MPB com a mesma naturalidade e levando o seu trabalho para os Estados Unidos e para a França, países onde residiu durante um certo tempo. Neste álbum, Antonio Adolfo trata a música com a delicadeza que lhe é peculiar, enriquecido pela sua experiência como pianista, compositor e arranjador, e é secundado por músicos de reconhecida competência nas artes da música popular brasileira contemporânea. Um programa para ser ouvido e sentido.  

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini


segunda-feira, 27 de março de 2017





PAPELZINHO

Canso ao sol, descanso à lua
Chamo a mim toda a atenção
Quanto tempo de esperança
Pra ver que eu tenho razão

Papelzinho ao vento voa
Também voa o riso e o olhar
Estendendo as mãos pras águas
Apanho um resto de mar

A noite é tão carinhosa
A calma sempre ela nos traz
Esquecendo o triste dia
Dá vontade de cantar

Se reclamo é que me abalo, não me calo
Tenho que dizer o que sinto
Estendendo as mãos pra lua
Apanho as sobras do vento

Papelzinho ao vento voa
Também voa o riso e o olhar
Estendendo as mãos pras águas
Apanho um resto de mar

(Música escrita em 1979 em parceria com Nelson "Zurumba" Gengo) 







SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 06/11/2015
RADIO UNIVERSIDADE - 106,9 Mhz
São Luís-MA

WOODY HERMAN  

Um dos marcos divisores entre o swing dançante e o som das big bands, Woody Herman modernizou a música de orquestra com seu talento criativo. Herman foi um virtuose da clarineta, do sax-alto e do sax-soprano, além de um band-leader respeitado e um cantor de razoáveis recursos. Ele tratava as suas formações como se fosse o diretor de uma grande empresa, estimulando a participação dos músicos no gerenciamento da banda e exercendo uma liderança paternal sobre eles. Os arranjos da orquestra mostravam um vanguardismo precoce para a época e, se por um lado interferiam na parte dançante, por outro lado criaram uma sonoridade ímpar para uma orquestra sem pretensões de fazer um modernismo de vitrine. A orquestra de Woody Herman ficou famosa pelos naipes de saxofone que ele conseguiu montar em diferentes épocas, juntando na mesma sessão especialistas como Stan Getz, Zoot Sims, Herbie Stewart, Flip Phillips, Al Cohn, Sal Nistico e Serge Chaloff. Todas as gravações apresentadas no programa remontam a década de 1950.  


Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini