sábado, 11 de junho de 2022

 


SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 19/07/2019
RÁDIO UNIVERSIDADE FM 106,0 MHz
São Luís-Ma

A HOT NIGHT IN PARIS - PHIL COLLINS BIG BAND

Apesar de toda uma história voltada para o rock como baterista e vocalista da banda Genesis desde os anos 1970, Phil Collins nunca escondeu sua paixão pelas big bands. Collins cultivou o desejo de montar uma big band desde que em 1966 teve a oportunidade de ouvir a banda do baterista Buddy Rich, e esse desejo se materializou num único álbum, pelo menos até o momento. Phil Collins tomou a decisão quando excursionava pela Europa com uma orquestra conduzida por Quincy Jones. Tendo colaborado com diversos artistas de diferentes estilos, ele finalmente resolveu em 1999 realizar o seu antigo projeto de vida e ingressar no estilo jazz-band. A big band montada por Collins toca um repertório contando com algumas das suas músicas que foram sucesso na Genesis e adaptadas para o jazz, como "That's All", "Invisible Touch" e "Los Endos". O sonho de Phil Collins se transformou em realidade e é um verdadeiro presente para os admiradores do jazz de big bands.    

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

 

 


      PÁGINAS ESCOLHIDAS

Do livro À NOITE, TODOS OS GATOS (1998)
(Augusto Pellegrini)

SOLILÓQUIO

O que mais me incomoda em morrer é a primeira noite depois do enterro, é ter que dormir cercado de mortos que eu não conheço, sem uma companheira que me cutuque as costas para eu parar de roncar. Na verdade, me incomoda também não mais roncar.

Agora, apesar da vizinhança silenciosa e insípida, o que eu vou gostar de fato é a esperada escuridão e a ansiada tranquilidade dentro do silêncio; nada de portas batendo nem de gonzos gemendo, nada de cachorros latindo nem o prolongado pio da coruja para atrapalhar o meu sono profundo aqui nesta caixa almofadada de primeira categoria qual leito acetinado de um grande hotel cinco estrelas, fruto da contribuição dos amigos, dada a exiguidade de fundos dos meus bolsos sem fundo por ocasião do passamento, que no máximo dariam para eu me acomodar em um caixote de bacalhau fosse a escolha feita a moto próprio.

Me aborrece também ter que ficar calado à vista de tanta insanidade, agora parece que vejo melhor os falsos sorrisos e as intenções dúbias, se eu estivesse do lado de fora, ao lado deles, talvez estivesse também falando mal de mim com um sorriso de escárnio estampado na face hipócrita.
Pensando bem, ser enterrado assim tem mais graça do que ser simplesmente cremado como um pão que foi esquecido dentro do forno e depois ter as cinzas atiradas num rio como restos de um churrasco de verão.

Enterrado assim a gente tem mais dignidade e pode finalmente usar aquele terno grosso de lã, apesar de todo o calor, tendo como plateia a turba que nos cerca qual uma alcateia faminta para ter a certeza de que realmente fomos desta para melhor – ou para pior – e que nunca mais voltará a nos ver  (embora esteja escrito que nos veremos novamente muito antes do que pensam os ímpios e céticos senhores).       


(Reflexões de um defunto no dia do seu embarque para a eternidade) 




 

 

sexta-feira, 10 de junho de 2022

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU)

Commonly mispronounced words in the English language 

(ver tradução após o texto) 

WEDNESDAY  

 

How it is mistakenly pronounced: “WED-nez-day”

How it is actually pronounced: “WENZ-day”   

 Why on earth is Wednesday spelled like that? Apparently, it’s due to the word’s German origins. “Wednesday” was pronounced more like “Wodan’s Day” in old German, a tribute to the Anglo-Saxon god Wodan.

 

          

            TRADUÇÃO 

Palavras muito comuns de serem pronunciadas erradamente na língua inglesa 

WEDNESDAY (QUARTA-FEIRA)


           Pronúncia incorreta na língua inglesa
: “UED-nes-dei”.

Pronúncia correta na língua inglesa: UENS-dei”. 

Por que cargas d’água “Wednesday” é escrito dessa forma? Tudo indica que é por causa da origem germânica da palavra. A pronúncia é mais parecida com a de “Wodan’s Day” (Dia de Wodan) – no alemão antigo – uma homenagem a Wodan, um deus anglo-saxão.