sábado, 18 de dezembro de 2021

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU) 

(ver tradução após o texto)

 

BEAR and BARE 

These two words have the same pronunciation buy BEAR is a verb (or a noun) and BARE is an adjective (or a verb). 


BEAR – as a verb – has several meanings, including “to hold up” or “support a heavy weight” and “suffer or endure difficulties”. BEAR – as a noun – is the big animal that lives in forests or the Arctic.

 

“Don’t stand in that old chair, it cannot BEAR your weight.” (verb)

  

            “I cannot BEAR to see my mother in pain.” (verb)

           

            “Watch out! There’s a big BEAR just behind you!” (noun)

 

 

BARE, meanwhile, is an adjective that means naked or uncovered (but is also a verb that means uncover or reveal).

 

“Visitors to the temple must not have BARE arms or legs, so they wear long pants and a jacket.” (adjective)

 

“I BARED my arm to show them my new tatoo.” (verb)

   

 

                       

            TRADUÇÃO

 

SUPORTAR e DESNUDADO  

Estas duas palavras (BEAR e BARE) têm a mesma pronúncia, mas BEAR é um verbo (ou um nome) e BARE é um adjetivo (ou um verbo).


            BEAR – como um verbo – tem diversos significados, como por exemplo “aguentar” ou “suportar um fardo pesado” e “sofrer ou enfrentar dificuldades”. BEAR – como um substantivo – é aquele grande animal que vive nas florestas ou no Polo Ártico, o urso.   

  

            “Não suba nessa cadeira velha, ela pode não suportar (BEAR) o seu peso.” (verbo)


“Eu não consigo suportar (BEAR) ver a minha mãe sofrendo.”  (verbo)


“Cuidado! Tem um urso (BEAR) enorme atrás de você!” (substantivo)

 

Enquanto isso, BARE é um adjetivo que significa “nu” ou “descoberto” (e também um verbo que significa “descobrir” ou “revelar”).


“Os visitantes do templo não devem estar com os braços e as pernas descobertos (BARE), então eles usam calças compridas e blusões.” (adjetivo)


“Eu desnudei (BARED) o braço para mostrar a eles a minha nova tatuagem.” (verbo)

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

 


SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 07/02/2020
RÁDIO UNIVERSIDADE FM - 106.9 Mhz
São Luís - MA

TAMBA TRIO

O Tamba Trio foi um dos grupos musicais que surgiram no Brasil na década de 1960 dentro do estilo bossa-jazz, que aliava instrumental jazzístico, samba e interpretação vocal a três vozes. Sua trajetória se estendeu por quatro décadas, nas quais passou por diversas modificações como mudança de integrantes, proposta estética e número de componentes, mas sempre girando em torno do maestro, compositor, arranjador e pianista Luiz Eça. Neste programa, o Sexta Jazz apresenta músicas dos dois primeiros álbuns do grupo, gravados em 1962 e 1963, e traz o trio original – Luiz Eça, Adalberto "Bebeto" Castilho e Hélcio Milito – mesclando clássicos da bossa nova (“Influência do Jazz”, “O Barquinho”, “Nós e O Mar”, “Ai, Se eu Pudesse”, “Garota de Ipanema”, “Samba de uma Nota Só”) com composições de bossa alternativa (“Batida Diferente”, “Samba Novo”, “Mas Que Nada”, “Mania de Maria”, “O Amor Que Acabou”). Um programa imperdível para quem curte a bossa instrumental.

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

                                                                                                                                    

 

 

 


AMOR ANTIGO  

(Canção de Renato Winkler – Letra de Augusto Pellegrini)

 

Meu amor antigo

Mora na saudade

De um tempo feliz

Que ficou tão longe

Tão perdido e ido

Lá no meu passado

Da menina que olhava

Dentro dos meus olhos

Da primeira namorada

Do primeiro sonho

 

Hoje estou cansado

De não mais amar

De não encontrar

Entre os meus caminhos

O do amor antigo

Que está na saudade

Da primeira namorada

Que o amor sentia

Mas, de medo, não falava

Medo de acordar

 

Hoje tão sozinho

Sigo ainda à procura

Desse meu desvelo

Pela criatura

Que vive a meu lado

E mora na saudade

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 


    PÁGINAS ESCOLHIDAS

O FANTASMA DA FM (1992)
(Augusto Pellegrini)

A GULA

O escritor François Rabelais se frustrou ao tentar fazer um obra que ele próprio define como “uma alta realização do espírito humano” – O Gigante Gargântua – nos idos de 1532. O herói, filho de Grandgousier e da linda Gargamelle, era uma espécie de Frankenstein inocente – de acordo com os críticos da obra, “rare et subtil, charmant, jovial et gentil” – mas em momento algum tem qualquer resquício de exaltação à raça humana.

O personagem não chegou a superar o criador, pois não é fácil se sobrepor à genialidade de Rabelais, mas acabou transformando uma tentativa filosófica de relatar as fraquezas da gula num encômio à própria gula, não só pela quantidade e diversificação dos gêneros engolidos durante as quase duzentas páginas do livro como também pela tonelagem de vinhos e aguardentes ingeridos – “é a vós, ilustres beberrões, que são dedicados os meus escritos e a mais ninguém!”.

É a esta gula, sentimento nobre que impulsiona o mundo, que dedico este prólogo, reforçado por um veemente protesto contra as clínicas de emagrecimento, contra esses torturadores medievais que se autoproclamam médicos dietéticos e contra todos os malhadores de academia.

As mulheres retratadas em tela pelos pintores renascentistas, com suas maravilhosas adiposidades, não me deixam mentir.  

(Prólogo de um trabalho experimental sobre a gula e seus preconceitos)