sábado, 26 de junho de 2021

 


SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 29/03/2019
RÁDIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís - MA

KEVIN EUBANKS - EAST WEST TIME LINE

O guitarrista Kevin Eubanks é um músico que se transforma a cada dia. Atualmente com 61 anos, e egresso do jazz mutante dos anos 1970, ele não cansa de se reciclar, produzindo sonoridades intrincadas e modernas e definitivamente fugindo do lugar comum. Vindo de uma família musical - filho da pianista e organista Vera Eubanks, irmão do trombonista Robin Eubanks e sobrinho do pianista Ray Bryant - Kevin aprendeu violino, trompete e piano antes de adotar a guitarra como sua ferramenta de profissão, o que talvez explique a diversidade sonora que ele extrai do instrumento. "East West Time Line" é o seu mais recente trabalho, lançado em 2017, e conta com a participação de músicos veteranos como o baterista Jeff 'Tain' Watts e o baixista Dave Holland, mostrando um jazz de vanguarda que atesta a sua versatilidade e a sua eterna procura por novos ingredientes.   

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

 

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


QUINCY JONES (1933-      ) 

Nome completo – Quincy Delight Jones, Jr.

Nascimento – Chicago-Illinois-EUA

Instrumento – trompete e piano

 

Comentário – Quincy Jones é um dos mais respeitados músicos do mundo, um verdadeiro mestre na arte de composição, arranjos e direção artística. Na verdade, na sua carreira de mais de setenta anos, Quincy Jones foi – e continua sendo – mais do que isso: bandleader, artista solo, participante de grupos musicais, executivo de gravadora, produtor musical, produtor e músico de cinema, autor de scripts e criador de seriados para a televisão. Apesar de ter nascido em Chicago, Jones cresceu em Seattle. Totalmente voltado para a música, ele estudou na Berklee School of Music e na Boston’s Schillinger para, aos dezessete anos, se tornar trompetista e arranjador da orquestra de Dizzy Gillespie. Pouco depois ele se transferiu para a banda de Lionel Hampton, com a qual excursionou pelo país. No período compreendido entre 1955 e 1968, Jones exerceu a função de executivo de duas gravadoras, a Barclay, em Paris, e a Mercury Records, de Hollywood, na qual chegou a exercer a função de vice-presidente. Em 1953 ele escreveu arranjos para Count Basie, Tommy Dorsey e Cannonball Adderley, e em 1957 começou a dirigir a própria orquestra, formada a partir de um grupo anteriormente liderado por Dizzy Gillespie, que reunia alguns músicos fantásticos, como Art Farmer, Phil Woods, Zoot Sims, Milt Jackson e Charles Mingus. Jones excursionou pela Europa com o grupo, onde fez bastante sucesso, mas na volta resolveu se dedicar mais ao cinema e à televisão, abandonando, de certa forma, o mundo do jazz. Sua versatilidade musical faz com que alguns puristas do jazz torçam o nariz para a sua obra. Para se ter uma ideia da sua diversificação como músico, Jones trabalhou com muitos artistas de destaque em diferentes áreas e estilos, como Miles Davis, Frank Sinatra, Dinah Washington, Count Basie, Ray Charles, Peggy Lee, e ainda Michael Jackson, Paul Simon, Aretha Franklin, Lionel Richie e Little Richard, além de produzir música para comerciais e trilhas as mais diversas dando conotações que sugeriam desde a música latina até a música erudita contemporânea. Vencedor do Grammy Awards por incríveis vinte e seis vezes, Quincy Jones se mantém na ativa aos oitenta e oito anos de idade, numa carreira ininterrupta que se iniciou no início da década de 1950.

 

Algumas gravações 

Blues In The Night (Harold Arlen-Johnny Mercer)

Boogie Stop Shuffle (Charles Mingus)

Bossa Nova USA (Dave Brubeck)

Comin’ Home Baby (Bob Dorough-Ben Tucker)

Funny Farm (Quincy Jones)

Moanin’ (Bobby Timmons)

On The Street Where You Live (Alan Jay Lerner-Frederick Loewe)

Quintessence (Quincy Jones)

Rack ‘Em Up (Quincy Jones)

Shoot To Kill (Quincy Jones)

Stormy Weather (Harold Arlen-Ted Koehler)

Soul Bossa Nova (Quincy Jones)

The Gipsy (Billy Reid)

The Midnight Sun Will Never Set (Quincy Jones-Henry Salvador-Dorcas Cochran)

Watermelon Man (Herbie Hancock-Gloria Lynne)

What’s New, Pussycat? (Burt Bacharach-Hal Davis)

Ya Gotta Try… Harder! (Sammy Nestico)    

sexta-feira, 25 de junho de 2021

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU) 

(ver tradução após o texto)

 

EVOO 

Try saying “extra virgin olive oil” a few times. This is a type of high-quality oil that makes Italian food so very delicious, and it’s quite a mouthful to say, isn’t it? But no worries, now we can shorten it to EVOO with the first letters of those words. Ah there, isn’t it easier to say?    


             “Remember to grab a bottle of EVOO on your way home. I’m making pasta tonight”

           “Pour a little EVOO in a little frying pan.”

 

             

                        TRADUÇÃO

 

AZEITE DE OLIVA

AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM é um produto que ajuda a tornar a comida italiana uma verdadeira delícia. Agora, experimente falar “azeite de oliva extra virgem” várias vezes. Complicado, não é? Nos Estados Unidos eles inventaram a palavra EVOO” usando as iniciais de Extra Virgin Olive Oil. No Brasil, a gente fala simplesmente “azeite”. Mais fácil, não é?


“Lembre-se de trazer uma garrafa de azeite quando estiver vindo pra casa. Eu vou fazer macarronada esta noite”.           

           

              “Coloque um pouco de azeite na frigideira”.  


 

quinta-feira, 24 de junho de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


PETER APPLEYARD (1928-2013)

Nome completo – Peter Appleyard

Nascimento – Cleethorpes-Lincolnshire-Inglaterra

Falecimento – Eden Mills/Ontario-Canadá 

Instrumento – vibrafone

 

Comentário – Muito embora tenha dirigido algumas big bands de renome e tivesse seu nome registrado principalmente pelas primeiras gravações orquestrais que utilizaram o sistema de alta fidelidade (conhecido como hi-fi), o nome de Peter Appleyard é, entre os jazzófilos, mais comumente relacionado com o vibrafone. Na verdade, Appleyard foi considerado um dos melhores do mundo no instrumento. No início da sua carreira na Inglaterra, ele teve o seu nome ligado a bandas militares, fazendo parte da Boys Brigade e da Royal Air Force. Numa turnê com a Royal Air Force, ele fez uma escala nas Bermudas e acabou parando em Nova York, onde tocou no Bop City no mesmo cardápio de George Shearing e da big band de Lionel Hampton. Decidiu então ficar no continente americano e se estabeleceu em Toronto-Canadá. Sua carreira ascendente passou pela Colonial Tavern, com Bill O’Connor, pelo Park Plaza Hotel, com Calvin Jackson, por apresentações no Canadá e nos Estados Unidos, e com shows ao lado de André Previn, Steve Allen e The Dukes of Dixieland. Em 1957 Appleyard gravou com a sua orquestra de estúdio um álbum antológico no sistema estereofônico, chamado “Per-Cus-Sive Jazz – Doctored For Super-Sound”, que além de apresentar uma experiência sonora revolucionária também se constituiu em um retumbante sucesso de venda em todo o mundo. Durante os anos 1960 ele se apresentou diversas vezes na rede de televisão CBC ao lado de artistas canadenses ilustres, como Oscar Peterson, Anne Murray e Gordon Lightfoot, quando foi “descoberto” por Benny Goodman e passou a fazer parte do seu sexteto. Com Goodman, Appleyard excursionou por todo o mundo, até que no início dos anos 1980 ele voltou a gravar com uma big band de estúdio, desta vez o álbum “Swing Fever”, que vendeu cinquenta mil cópias no Canadá antes de ganhar o mundo. Sempre presente nos grandes festivais de jazz, Appleyard chegou a tocar para a família real da Inglaterra. Durante a sua carreira, Peter Appleyard se apresentou ao lado de grandes cantores e músicos, como Ella Fitzgerald, Tony Bennett, Henry Mancini e com a Orquestra Sinfônica de Toronto. Quando Benny Goodman morreu, ele formou a Benny Goodman Tribute Band, contando com alguns ex-músicos de Goodman e alguns dos melhores jazzistas de Totonto. Peter Appleyard morreu aos oitenta e cinco anos, após mais de sessenta dedicados à música.

 

Algumas gravações 

Air Mail Special (Charlie Christian-Benny Goodman-Jimmy Mundy)

Broadway (Billy Bird-Teddy McRae-Sir Henry Joseph Wood)

Dragnet (Walter Schumann)

Harlem Nocturne (Earle Hagen-Dick Rogers)

Here’s That Rainy Day (Johnny Burke-Jimmy Van Heusen)

Memories Of You (Eubie Blake-Andy Razaf)

Passion Flower (Billy Strayhorn)

Peter Gunn (Henry Mancini)

Sing, Sing, Sing (Louis Prima)

Tangerine (Johnny Mercer-Victor Schertzinger)

The Man With The Golden Arm (Leonard Bernstein)

The Man That Got Away (Harold Arlen)

There Will Never Be Another Tou (Harry Warren-Mack Gordon)

Undecided (Charlie Shavers)

Why Don’t You Do Right? (Joe McCoy)

Witchcraft (Cy Coleman-Carolyn Leigh)

You Stepped Out Of A Dream (Nacio Herb Brown-Gus Kahn)

          

quarta-feira, 23 de junho de 2021



 PRIMEIRA EDIÇÃO

(Samba-canção de Augusto Pellegrini) 

Amor de primeira edição
Ausência no meu coração
Pois tudo acabou sem sentir
Pequenas tragédias em cena
Notícias de segunda-feira
E o que já estava perdido se foi
Desceu a ladeira
 

Foi bom só enquanto durou
Fogueira que o tempo apagou
Vaidade demais não faz bem
Sigo sem mágoa no peito
Foges do meu pensamento
Pois tudo o que era já foi
Durou um momento

 

(iniciada há anos, terminada em junho 2021)


 


O ORGULHO  

(Augusto Pellegrini)

 

O palco da pantomima foi o escritório de uma poderosa estatal. Os personagens são o diretor geral Doutor Sacramento, a secretária Dona Júlia e eu, mísero office-boy.

Dona Júlia, um exemplo de dedicação, levantara aquele dia pisando com o pé esquerdo e num momento de irreflexão teve uma discordância com o chefe, que era um verdadeiro déspota.

Ele vestiu sua face com o seu olhar mais satânico e disse num tom tonitruante que pode ser ouvido em todo o andar: “Dona Júlia, chame o chefe do pessoal e peça para ele contratar uma nova secretária. E que seja bem rápido!”. Dona Júlia olhou com os olhos arregalados de quem está sendo despejada da casa e tendo que assinar a sua própria sentença. Aos cinquenta e alguns anos ela teria que ir à cata de um novo emprego, além de aturar o sorriso vencedor dos seus inimigos.

Dona Júlia desabou num desmaio que – comentam – teria sido mais histriônico que neurológico, mas eu me precipitei em socorrê-la, num ato de cavalheirismo extremo.   

Doutor Sacramento passou pelo corpo inerte e se dirigiu à sua sala como quem estivesse desviando de um cachorro morto. Bateu a porta com força sem olhar pra trás.

O chefe do pessoal veio e despediu não somente Dona Júlia por insubordinação, como a mim também, por conivência.

 

-0-0-0-

 

Nosso reencontro foi dramático.

Quase quinze anos haviam transcorrido. Continuei meus estudos, e tudo aconteceu numa sequência muito rápida: a graduação, o mestrado, o doutorado no exterior, o cargo de diretor numa grande empresa multinacional e a gestão dos negócios da empresa junto ao governo.

Convocado para uma reunião onde seria decidido o investimento de alguns bilhões de dólares, encontrei-me novamente com a fera, já meio gasta, os olhos opacos e os poucos cabelos já definitivamente brancos, embora apresentando o mesmo ar de empáfia e superioridade, usando na cabeça a mesma coroa de louros – “Ave, Sacramentus!” – embora invisível.

O encontro se deu no elevador todo envidraçado em fumê. Ele me reconheceu e fez um muxoxo de desagrado, e este muxoxo se transformou em espanto quando ele entendeu que caberia a mim a condução dos negócios, interpelando e orientando a todos naquela enorme mesa de jacarandá, tendo ao fundo uma pintura de Gainsborough.

Ao fim da reunião, derrotado em todos os seus argumentos, Sacramento parecia um vaso Ming se fragmentando, um pergaminho se desfazendo, um frade nu.   

Soube que ele morreu um mês depois da reunião, amaldiçoado pelas pragas solitárias de Dona Júlia agravada por uma úlcera perfurada – dizem os especialistas.

Outros dizem que Doutor Sacramento morreu de orgulho ferido.  

 

terça-feira, 22 de junho de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


PÉREZ PRADO (1916-1989)  

Nome completo – Dámaso Pérez Prado

Nascimento – Matanzas-Cuba

Falecimento – Cidade do México-México

Instrumento – piano e órgão

 

Comentário – Talvez pela proximidade geográfica com o sul dos Estados Unidos, a música cubana sempre teve alguma afinidade com o jazz, em termos de orquestração e de construção harmônica. O músico cubano é extremamente sensível e habilidoso, e não é à toa que com o passar do tempo muitos deles se engajassem definitivamente no jazz, mesmo sem abdicar das suas raízes. Um dos músicos que elevaram a música da ilha a padrões internacionais foi o bandleader, pianista e compositor Pérez Prado. Pérez Prado estudou piano clássico quando criança, e já adolescente tocava órgão e piano em clubes locais. Durante algum tempo ele foi pianista e arranjador da Sonora Matancera, uma das melhores bandas já formadas no país. Durante a década de 1940, Prado trabalhou em diversos cassinos de Havana, mas apesar de tocar mambo, seu estilo era profundamente influenciado por orquestras de jazz, em especial pelas big bands de swing e pelo som de Stan Kenton. Como isto gerou alguma resistência cultural contra a sua música, ele resolveu se mudar para Porto Rico, e depois para o México. A sua gravação de “Que Rico El Mambo” (que nos Estados Unidos foi batizado por Sonny Burke com o nome de “Mambo Jambo”) abriu a Pérez Prado as portas da América. Foi nos Estados Unidos, entre 1951 e 1958, que Pérez Prado lançou seus outros sucessos mundiais (“Mambo Nº5”, “Mambo Nº8”, “Cherrry Pink And Apple Blossom White” e “Patricia”), alcançando imensa popularidade no país até meados dos anos 1960 mesmo nas comunidades não latinas, sendo lembrado pelo inconfundível  grito “uhhh”, com o qual marcava as pausas da orquestra. Com a chegada do rock and roll, dos Beatles e da emergente pop music o seu sucesso declinou, mas mesmo assim ele se manteve na liderança em toda a América Latina e também no Japão. Pela sua orquestra passaram alguns músicos de primeira linha, como o cantor Beny Moré, o trompetista Pete Candoli, e os percussionistas Armando Perazo, Johnny Pacheco e Mongo Santamaría. Pérez Prado ainda se encontrava em plena atividade quando faleceu em decorrência de um derrame cerebral aos setenta e dois anos, depois de mais de cinquenta anos de carreira músical.

 

Algumas gravações 

Adiós (Enric Madriguera-Eddie Woods)

Cereza Rosa (Cherry Pink And Apple Blossom White) (Louis GugliemiLouiguy”-Jacques Larue)

El  Manisero (The Peanut Vendor) (Moisés Simons)

Frenesi (Alberto Domínguez-Leonard Whitcup)

In A Little Spanish Town (Sam M.Lewis-Joe Young-Mabel Wayne)

Mambo Nº 5 (Pérez Prado)

Mambo Nº 8 (Pérez Prado)

Music Makers (Harry James-Don Raye)

Patricia (Pérez Prado)

Perdido (Ervin Drake-Juan Tizol-Hans J.Lengsfelder)

Que Rico El Mambo (Mambo Jambo) (Pérez Prado)

Silbando Mambo (Pérez Prado)

St James Infirmary (Joe Primrose)

Tequila (Daniel Flores)

The Exotic Suite Of The Americas (Pérez Prado)

The Voodoo Suite (Pérez Prado)

domingo, 20 de junho de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


PAUL ASH (1891-1958) 

Nome completo – Paul Robert Ash

Nascimento – Saxônia-Alemanha

Falecimento – Nova York-New York-EUA

Instrumento – piano e violino

 

Comentário – Paul Ash nasceu na Alemanha, mas sua família se mudou para os Estados Unidos quando ele tinha um ano de idade. Assim, ele cresceu dentro dos padrões americanos e baseou sua cultura musical na música americana, apesar da influência europeia dos pais. Paul formou a sua primeira orquestra em 1910, e foi um nome bastante popular como líder de orquestra durante as décadas de 1920 e 1930, sendo bastante conhecido por comandar orquestras que acompanhavam filmes de cinema mudo. Paul trabalhou em Chicago, nos cineteatros McVickers e Oriental – onde lançou a bailarina Ginger Rogers para o mundo da música. Trabalhou também em Nova York, no Paramount, e em San Francisco, no Teatro Granada, ocasião em que teve alguns discos lançados com o nome de Paul Ash e sua Orquestra Granada. Ele chegou a ser apelidado de “O Rajá do Jazz”, numa tentativa de elevar seu nome em contraposição ao outro Paul – o Whiteman – na época conhecido como “O Rei do jazz”. Sua orquestra chegou a abrigar o internacionalmente conhecido gaitista Larry Adler e também muitos dos nomes que iriam se tornar famosos no futuro, como Benny Goodman, Glenn Miller, Red Norvo, e outros menos famosos como Danny Polo, Helen Kane e Martha Raye. Por questões contratuais, apesar da sua orquestra se chamar Paul Ash and His Columbians (por causa da gravadora Columbia Records), alguns dos seus discos gravados em 1926 mostravam os nomes de Denza Dance Band e Raymond Dance Band na etiqueta. Sua biografia não é muito detalhada. Sabe-se, no entanto, que ele morreu em julho de 1958, aos sessenta e sete anos de idade, e que deixou uma obra discográfica de alguma relevância.

 

Algumas gravações 

Ain’t That A Grand And Glorious Feeling? (Milton Ager-Jack Yellen)

Always (Irving Berlin)

Beedle-Um-Bo (Benny Davis-Harry Akst-Paul Ash)

Blinky Moon Bay (Haven Gillespie-George A.Little)

But I Do – You Know I Do (Gus Kahn-Walter Donaldson)

Charmaine (Erno Rapee-Lew Pollack)

Her Beaus Are Only (Alfred Bryan-George Meyer)

Honey Do (Walter Donaldson)

I’m Tellin’ The Birds, Tellin’ The Bees (Lew Brown-Cliff Friend)

Just Another Night (Walter Donaldson)

Just Once Again (Walter Donaldson-Paul Ash)

Kiss Your Little Baby Goodnight (Walter Donaldson-Charley Straight)

Lantern Of Love (Percy Wenrich-Raymond W.Peck)

Shanghai Dream Man (Harry Akst-Benny Davis)

Ten Little Miles From Town (Gus Kahn-Elmer Schoebel)

That’s Why I Love You (Walter Donaldson-Paul Ash)

What Does It Matter? (Irving Berlin)

When I First Met Mary (George A.Little-Larry Shay-Joe Verges)

You’re The One For Me (Walter Donaldson-Paul Ash)

You’re Wonderful (Buddy Fields-Jack Gardner-Paul Ash)