sexta-feira, 7 de abril de 2017




ESTÁ PERDENDO A GRAÇA

Quando os primeiros operários ingleses chegaram ao Brasil para iniciar a construção das primeiras ferrovias eles trouxeram consigo a descontração do futebol. Nos intervalos de almoço e nos dias de folga eles se reuniam na várzea ao lado dos trilhos que estavam sendo lançados para jogar um futebol improvisado com bolas feitas com pano e estopa, traves demarcadas por pedras e uma diversão juvenil que prescindia de um mediador para desfazer as dúvidas existentes.
Isto aconteceu antes mesmo de Charles Miller voltar da Inglaterra trazendo na bagagem duas bolas usadas, uma bomba pneumática para encher as bolas, um par de chuteiras, alguns uniformes usados e um livro com as regras do futebol a fim de oficialmente dar início à prática do futebol no Brasil - isto aconteceu em 1894.
A partir daí o futebol se transformou no esporte mais praticado no Brasil (e no  mundo), sendo a ele agregado o desejo de vitória, um projeto organizado de equipe e um forte espírito lúdico, onde diversão, coragem, competição e plasticidade corriam lado a lado.
Com o passar do tempo, vencer foi ficando cada vez mais importante pois a vitória começou a adicionar dinheiro ao esporte, o que fortaleceu o projeto de equipe e propiciou a construção de praças esportivas mais confortáveis e adequadas. O amadorismo deu lugar ao profissionalismo, que mais tarde cederia espaço ao profissionalismo selvagem. Os times de futebol se transformaram em clubes e de clubes em portentosas empresas com direito a ações na bolsa e à comercialização de produtos com a sua imagem.
Enquanto isso, o espírito lúdico, a brincadeira e a graça de jogar bola foram perdendo a sua essência.
Hoje, como parece acontecer com tudo o mais na vida, o futebol ficou carrancudo e antipático, pois os jogadores - em uma posterior análise os torcedores - estão proibidos de celebrar.
O "politicamente correto" impede gracejos, apelidos e provocações, transformando numa guerra qualquer alusão que se faça e que seja considerada ofensiva, mesmo quando não há a intenção de ofender.
Os árbitros usam das regras e da prepotência para esfriar a euforia de um gol ou de uma vitória, distribuindo cartões amarelos e vermelhos àqueles que ousarem externar alegria quando balançam as redes do adversário, quando aplicam um drible desmoralizante ou quando  ousam celebrar com os torcedores.
Os jogadores têm que ser contidos nos seus gestos, e celebrar um gol mesmo quando esta celebração é feita exclusivamente junto à própria torcida, é passível de punição. Logo eles terão que se desculpar por terem feito um gol e com isso provocado a derrota do adversário, e possivelmente deverão se penitenciar em público quando das entrevistas pasteurizadas ao final das partidas. 
Os torcedores, por sua vez, são desestimulados de exercer seu papel de torcedor. Cânticos e bandeiras são considerados pela arbitragem como sendo uma provocação ao adversário e o poder público, com tanta coisa importante para resolver que dizem respeito à segurança. saúde, educação e mobilidade urbana, dedica horas a fio no minucioso trabalho de tirar a graça da competição esportiva.
A cereja do bolo foi a proibição de torcedores de clubes diferentes estarem presentes juntos, no mesmo estádio, quando da realização dos clássicos que sempre foram a principal razão da realização de torneios e campeonatos. 
Assim, os togados - que podem entender de leis, mas definitivamente não entendem de alegria nem de futebol -  inventaram a torcida única, medida anti-democrática que proíbe torcedores de ir aos estádios quando assim o desejarem, uma atitude ditatorial e fascista feita por quem evidentemente não tem capacidade de manter a ordem pública.  
   
 
 




SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 09/01/2015
RADIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís-MA

CYRILLE AIMÉE

Filha de pai francês e mãe dominicana, Cyrille Aimée nasceu na França, mas passou um bom tempo da sua infância na África e em Nova York. Começou a cantar jazz influenciada pela música de Django Reinhardt e amadureceu seu estilo moderno contando com a bagagem musical adquirida ao redor do mundo, que aprimorou quando decidiu se estabelecer na República Dominicana. Seu jazz contem uma mistura do tradicional francês, do beat africano e da latinidade caribenha. Sua voz chama a atenção pela sua clareza e pelo aveludado do seu som. Cyrille prefere cantar ao som intimista da guitarra e do violão, e foi internacionalmente reconhecida ao ser premiada no Festival de Jazz de Montreux.   Esteve no Brasil recentemente a convite do músico brasileiro Diego Figueiredo, onde participou de alguns shows e assimilou novas sonoridades.


Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini




UM BRINDE À VIDA
(CHEERS TO LIFE traduzida)

Vinho é ótimo
Minha bebida preferida
Cerveja é muito bem vinda
Dourada e límpida
Uísque é o máximo
Com seu toque aveludado
Conhaque está sempre na moda
Quente e elegante
Gim pode ser sofisticado
E rum é para os de mais idade
Eu escolho a bebida
De acordo com a necessidade

Beber é muito bom para se alegrar
Mas sempre requer uma boa escolha
Um companheiro de copo exige um bom diálogo
E quando você passa da conta precisa de alguma ajuda
Se você começa a beber cedo e segue pela noite adentro
Você vai com certeza acabar fora do centro

Beba sempre com humor!!! 

SAÚDE!!!




dezembro2013

quarta-feira, 5 de abril de 2017




A SHORT BIBLICAL TALE 

Ephraim was the favorite servant of a successful merchant called Salathiel who lived in a village next to Mount Ebal, north of Nablus, one of the main commercial centers of the Kingdom of Jerusalem. He has become the favorite servant to have always proceeded with ethics and righteousness, qualities he always devoted to the tasks assigned to him.
Ephaim faithfully fulfilled his duties as an employee, both in tending the herd of goats and in tending zealously over the vines.
Salathiel was a very rich and vary fair man, and sought to treat all the people with whom he coexisted – servants, relatives, customers end other merchants – with much respect and consideration.
One day Salathiel called Ephraim and gave him the safe that contained his money. He would be away for a few weeks and wanted to be sure that his estate would be well taken care of.
Ephraim assured the master that he would watch over the treasure as if he was caring for his own life. Salathiel then departed confidently that he would do good business in the places where he was going and that his money was in good hands.
In fact, Salathiel had hidden the bulk of his fortune in a cave that only he knew the location. He left with Ephraim only a safe containing one hundred gold coins and many stones to serve as ballast. What he was doing was just a test of fidelity, for there was no real need for a servant to be the keeper of his treasure.
Being the merchant’s favorite, Ephraim was a constant object of envy from the rest of the household, and as soon as the master disappeared on the horizon, Azariah who maintained a certain leadership over the other servants, plotted a story to tarnish the image of the favorite in the eyes of Salathiel and put himself in his place.
Even without knowing the value contained in the safe, Azariah decided to report to the boss on his return saying that Ephraim had opened the safe and stolen some coins.
So he resolved, and so he did.
When Salathiel returned he was informed by Azariah and the other servants that Ephraim had betrayed his confidence, opened the safe and stolen some coins. The servants went further, telling Satathiel that the next time he should leave it was in Azariah that he should trust, for Ephraim has not shown himself worthy of such confidence.
Disgusted with the problem, for he had full confidence in Ephraim, Salathiel decided to investigate. First, he opened the safe and counted the coins. He was pleased of what he saw, and greatly relieved to learn that his judgement on Ephraim was fair and correct. The safe contained the exact one hundred gold coins and the loose srones.
At the same time he was sad to know that his house harbored vipers like Azariah and thought of the best way to punish him.
Since he was not a violent man and as his family estate had not been harmed, Satathiel reasoned that he would make only a brief speech and lead Azariah to execration in the community.
He gathered the servants, reported the fact, and declared that under his roof there could only live those who had good intentions and pure soul. Unfounded accusations and the spread of disharmony in the family was an act of the devil and this would not be tolerated. 
He concluded by saying: “He who invents mischiefs about his neighbor, with false allegations that the neighbor is doing mischief, shows a petty character. Who spreads news without proof of its truthfulness proves to have in his mind the same dirt he perpetrated to incriminate an innocent. I never believed that Ephraim could betray me or to act improperly but I do believe that in his place Azariah would have acted dishonestly because his mind is capable of conceiving such villainy. Let this example serve as a lesson to all who, out of envy seek to rise to the detriment of others. By acquiring nobility and dignity all of you will have your turn, but using the viperine tongue and shameless attitudes you will distance yourself from credibility and from God”.  


December 31, 2013




TLOCA-LETLAS

Leia estes textos em voz alta e com a maior clareza possível. Depois, relaxe. 


TONGUE TWISTER

SITUATION 1:
Three witches watch three Swatch watches.
Which witch watch which watch?

Tradução:

Três bruxas olham para três relógios da marca Swatch.
Qual das bruxas olha para qual relógio?


SITUATION 2:
Three switched witches watch three Swatch watch switch.
Which switched witch watch which Swatch watch switch?

Tradução:

Três bruxas trocadas olham para três botões 'liga-desliga' de três relógios da marca Swatch. 
Qual das bruxas trocadas olha para qual botão 'liga-desliga' dos relógios da marca Swatch?


SITUATION 3:

Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switch.
Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch switch?    

Tradução:

Três bruxas suecas trocadas olham para três botões 'liga-desliga' de três relógios suíços da marca Swatch.
Qual das bruxas suecas trocadas olha para qual botão 'liga-desliga' de qual relógio suíço da marca Swatch?

SEJA FELIZ


terça-feira, 4 de abril de 2017





SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 08/01/2016
RADIO UNIVERSIDADE FM - 106,9 Mhz
São Luís-MA

NINA SIMONE - ORIGINAL HITS

Quando se fala em Nina Simone, a gente não se refere somente a uma cantora de grandes recursos vocais ou a uma pianista que interpreta suas músicas com a alma da raça negra como poucos - tanto a voz como o piano ainda recendem a saga dos escravos e a negritude que ecoava nos guetos com cheiro de África. Também não se refere a uma compositora que aflorava o sentimento de toda uma raça nas letras contundentes e na tônica musical que realçava as palavras como uma faca que corta. Quando se fala em Nina Simone, a gente fala também de uma ativista na luta incessante pelos direitos civis do cidadão americano, fosse ele negro ou branco, homem ou mulher, e engrossou fileiras na luta contra a continuidade da Guerra do Vietnam. O Sexta Jazz desta semana presta uma homenagem a esta artista de folk, blues e jazz, morta em 2003 na França sem ter visto o mundo sob a ótica que sempre desejou. No cardápio, pérolas como "Ne Me Quitte Pas", "Love Me Or Leave Me", "Trouble In Mind" e "House Of The Rising Sun".   


Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini