sexta-feira, 9 de julho de 2021

 


ANOITECEU       (O amor anoiteceu) 

(Bossa nova de José Roberto Marques ‘Pulga’ – Augusto Pellegrini)

 

Vai, que eu não quero mais

Teu amor

Vai, não suporta mais

Meu coração

Vai, leva a solidão

Já murcha como a flor que morreu

 

Se a brisa que soprou

Já não sopra mais

Se todo aquele amor

Já ficou pra trás

Pra que ser como o sol

Querendo em vão brilhar?

Se o amor anoiteceu...

1958 

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


RED NICHOLS (1905-1965) 

Nome completo – Ernest Loring Nichols

Nascimento – Ogden-Utah-EUA

Falecimento – Las Vegas-Nevada-EUA

Instrumento – corneta e trompete

 

Comentário – Red Nichols foi um dos trompetistas mais famosos dos anos 1920, e ele alcançou grande notoriedade porque já naquela época os seus discos eram vendidos na Europa (ao contrário de Bix Beiderdecke e Louis Armstrong, aos quais ele chegou a ser comparado). Filho de um professor de música, Nichols ganhou o apelido de “Red” por causa dos seus cabelos ruivos, e aprendeu a tocar corneta com 12 anos de idade. Red Nichols começou a se interessar pelo jazz influenciado pela Original Dixieland Jass Band. Em 1923, ele se juntou à orquestra Miff Mole and His Little Molers que posteriormente se transformou na sua própria banda, a qual chamou Red Nichols and His Five Pennies, contando com o próprio trombonista Miff Mole e com o saxofonista e clarinetista Jimmy Dorsey. Ele também fez diversas apresentações e gravações com o seu grupo utilizando outros nomes – The Arkansas Travelers, The Red Heads, The Louisiana Rhythm Kings e The Charleston Chasers. Neste período, foram incorporados ao grupo os músicos Benny Goodman, Glenn Miller, Jack Teagarden, Pee Wee Russell, Joe Venuti, Eddie Lang, Adrian Rollini e Gene Krupa, o que adicionou um incipiente swing ao seu estilo, que era voltado para o dixieland. Os Five Pennies foram muito solicitados nos salões locais, tocando uma música incomum, com intervalos diferenciados e escalas que fugiam ao modelo da época. Problemas com a Depressão fizeram com que Nichols encerrasse as atividades do conjunto em 1932, embora ele mantivesse um grupo não oficial que se apresentava de vez em quando em lugares diferentes. Em 1944, Nichols passou uma temporada trabalhando na Casa Loma Orchestra dirigida pelo maestro Glen Gray, e em 1945 ele retomou os Five Pennies, agora como um sexteto mais voltado para o jazz tradicional. Apesar de pretender tocar swing, sua música sempre teve um forte acento dixieland, o que o manteve longe do carisma das big bands. Nichols se mudou para a Califórnia, onde continuou fazendo um relativo sucesso com os Five Pennies durante os anos 1950. Os últimos anos da sua carreira foram dedicados a constantes turnês pelos Estados Unidos, até que um ataque cardíaco provocou a sua morte em 1965, quando tinha sessenta anos de idade. Red Nichols se manteve musicalmente em atividade desde os anos 1920 até os anos 1960.

 

Algumas gravações 

Alabama Stomp (James P.Johnson-Henry Creamer)

Bugle Call Rag (Jack Pettis-Elmer Schoebel-Billy Myers)

Carolina In The Morning (Walter Donaldson-Gus Kahn)  

China Boy (Phil Boutelje-Dick Winfree)

Davenport Blues (Bix Beiderbecke)

Five Pennies (Red Nichols)

Harlem Twist (Fud Livingston-Chauncey Morehouse)

Hot Lips (Henry Busse-Henry Lange-Lou Davis)

I’m Just Wild About Harry (Eubie Blake-Noble Sissle)

I’ll See You In My Dreams (Isham Jones-Gus Kahn)

Mississipi Mud (Harry Barris)

Stampede (Fletcher Henderson)

Sugar Foot Strut (Billie Pierce-Henry Myers-Charles Schwab)

That’s A Plenty (Lew Pollack-Ray Gilbert)

That’s No Bargain (Red Nichols)

The Sheik Of Araby (Harry Beasley Smith-Ted Snyder-Francis Wheeler)     

There’ll Come A Time (Wingy Manone-Miff Mole)

Washboard Blues (Hoagland “Hoagy” Carmichael)

 

 

 


INGLÊS EM GOTAS 

(Direitos reservados a Michael Strumpf e Ariel Douglas) 

Tudo o que sempre quis saber sobre gramática mas não sabia a quem perguntar

 

PLURAL DE PALAVRAS QUE NORMALMENTE NÃO SÃO PLURALIZADAS

 

Pergunta: Alguém perguntou, “Como se faz o plural de uma palavra que não tem plural, como if, and e but?”

Resposta: Eis aqui um problema de plural meio confuso. Para fazer o plural de palavras que não têm plural simplesmente adicione S. No exemplo acima, o plural de if, and e but é ifs, ands e buts.

 

Seguem mais dois exemplos:

 

O vendedor vai ensinar os dos e don’ts a respeito de como usar o aparelho.  (O que você deve e o que você não deve fazer)

 

Quantos totallys e wells um jovem americano fala em média por minuto? (Os americanos usam constantemente essas expressões “totally...” e “well...” numa conversa informal).


 


INGLÊS EM GOTAS  

(Direitos reservados a Michael Strumpf & Auriel Douglas) 

Tudo o que sempre quis saber sobre gramática mas não sabia a quem perguntar

 

PLURAL DE Ms. 

Pergunta: “Qual é o plural de Ms.”? perguntou o editor de uma revista feminina.

Resposta: Ms. é uma forma de tratamento que se dá ao sobrenome de uma mulher independentemente do seu estado civil - solteira, casada, viúva, divorciada (ex: Ms.Silva = Senhora Silva). Neste caso basta adicionar -s para formar o plural Mss. Preste atenção num detalhe: Sem a inicial maiúscula, mss. significa a abreviação da palavra manuscrito.

 



SINOPSE DO PROGRAMA SEXTA JAZZ DE 03/05/2019
RÁDIO UNIVERSIDADE - 106,9 Mhz
São Luís - MA

JOHN BEASLEY ORCHESTRA - MONK'ESTRA VOL 1

John Beasley é um pianista de jazz que resolveu prestar uma homenagem a um dos seus ídolos, o também pianista e compositor Thelonious Monk. O resultado, até o momento, foram dois álbuns muito bem engendrados da série Monk'estra, cuja primeira edição (Volume 1) será apresentada no programa Sexta Jazz desta semana. Beasley orquestrou algumas composições de Monk, desde as conhecidas "Round Midnight" e "Epistrophy" até as pouco tocadas "Ask me why" e "Coming on the Hudson", contando com excelentes destaques incluindo o vibrafonista Gary Burton e o próprio John Beasley ao piano. O álbum mantém o clima dissonante de Monk, envolvendo músicas meditativas com passagens alegres e vivazes, mostrando a melancolia e a brejeirice daquele que foi chamado de "o monge louco do jazz" pelos críticos e admiradores na sua época áurea. 

Sexta Jazz, nesta sexta, oito da noite, produção e apresentação de Augusto Pellegrini

 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

 


NOSSO DESTINO

(Augusto Pellegrini)

Nosso destino é com certeza a grande herança
De tudo aquilo que já foi um dia plantado
Mas não se deve ter a menor esperança
De colher certo o que plantou errado

Nosso destino é também o grande pé
De um gigante invisível e distraído
Caminhando ao nosso lado e pisando ao léu
Sem ter noção de o que está destruindo

Nosso destino é a paga de uma dívida
Que foi crescendo ao nos mantermos vivos
E quem não conseguiu seguir o seu caminho
Quitou seu débito, teve o seu recibo

Nosso destino enfim é o resultado
De toda uma série de ações tomadas
Quem planta ventos colhe tempestades
Como foi dito em épocas passadas

Não sei o que será de mim ao fim do dia
Mas sei perfeitamente e mui bem calculado
O que será de mim daqui a dez mil dias
Poeira morta do que foi passado


Maio, 2019

 


A PREGUIÇA  

(Augusto Pellegrini) 

 

A preguiça é a mãe de todos os vícios.

A preguiça produz larápios das mais variadas espécies, desde o refinado trambiqueiro oficial que faz proezas com as finanças públicas e empresariais até o descarado batedor de carteiras ou o descuidista que é capaz de roubar doce de crianças. Ou o perigoso assaltante que leva o pânico no seio da sociedade, usando de violência se preciso for... desde que não dê muito trabalho...

Todos os gatunos indesejáveis, facínoras inconfessáveis e trapaceiros espúrios se tornaram gatunos, facínoras e trapaceiros porque tiveram preguiça de encarar uma forma mais salutar e honesta de sobrevivência.

A preguiça provoca malfeitos e coisas mal-acabadas.

 

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Mas a preguiça também é um bocejo e um tombar o corpo na poltrona mais próxima, e também a imprecação parida ao esticar a mão e não alcançar o objeto pretendido.

A preguiça é um bicho estranho que trepa em árvores e sobe tão lentamente como o crescimento da própria árvore.

A preguiça é um bicho terno que não tem pressa de ir para casa.

A preguiça é um bicho lerdo que tomou cem cápsulas de tranquilizante.

A preguiça é a falta de vontade, é a decisão de fazer nada.

A preguiça é ligar o modo “zen”.

A preguiça do escritor se chama “falta de inspiração”.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


RAY NOBLE (1903-1978) 

Nome completo – Raymond Stanley Noble

Nascimento – Brighton-Inglaterra

Falecimento – Londres-Inglaterra

Instrumento – nenhum (vocal)

 

Comentário – Ray Noble teve uma educação musical voltada para o piano clássico, mas se interessou pelo jazz dançante e acabou se transformando num bem-sucedido bandleader que atuava como crooner da sua própria orquestra. Mesmo tendo a formação de músico, ele raramente tocava em público, preferindo contratar pianistas especialistas em música popular e jazz. Muitos amantes da música popular norte-americana o consideram não apenas um grande bandleader, mas principalmente um compositor de peso. Apesar da sua nacionalidade inglesa, ele teve muitos dos seus standards, como “The Very Thought Of You”, “I Hadn’t Anyone Till You”, “The Touch Of Your Lips”, “Goodnight, Sweetheart” e “Cherokee” gravados por diversos cantores e orquestras americanas. Ray foi também conhecido nos Estados Unidos como o condutor da orquestra que servia de backup para um popularíssimo show de rádio que era apresentado por Edgar Bergen. Ray Noble inciou sua carreira na Inglaterra comandando uma orquestra de rádio e uma orquestra de danças chamada New Mayfair Dance Orchestra, que abrilhantou as noites londrinas entre 1930 e 1934 apresentando um tipo de música dançante orientada para o jazz. De 1929 até 1934, Noble também trabalhou como diretor musical de uma importante gravadora inglesa (selo HMV). Em 1935 ele foi para os Estados Unidos, onde conseguiu empolgar o público com a sua versatilidade, e fechou um contrato de dois anos para se apresentar no Rainbow Room, uma importante casa noturna de Nova York, onde ficou até 1937. Ray Noble sempre esteve envolvido com música, e mesmo depois de encerrar suas atividades de bandleader ele se tornou um respeitado mestre de cerimônias de rádio que anunciava espetáculos e também fazia parte dos shows, cantando. Ocasionalmente, Ray Noble ainda comandou algumas orquestras até os meados dos anos 1950, quando finalmente se aposentou. Sua atividade como músico vai desde meados dos anos 1920 até a metade da década de 1950.

 

Algumas gravações 

By The Light Of The Silvery Moon (Edward Madden-Gus Edwards)

Cherokee (Ray Noble-Jimmy Campbell-Reginald Connelly)

Crazy Rhythm (Irving Caesar-Joseph Meyer-Roger Wolfe Kahn)

Dinner For One Please, James (Michael Carr)

Easy To Love (Cole Porter)

Goodnight, Sweetheart (Ray Noble-Reginald Connelly)

I Hadn’t Anyone Till You (Ray Noble)

I’ve Got My Love To Keep Me Warm (Irving Berlin)

I’ve Got You Under My Skin (Cole Porter)

Lullaby Of Broadway (Al Dubin-Harry Warren)

Nice Work If You Can Get It (George Gershwin-Ira Gershwin)

Paris In The Spring (Mack Gordon-Harry Revel)

The Touch Of Your Lips (Ray Noble)

The Very Thought Of You (Ray Noble)

Way Down Yonder In New Orleans (Henry Creamer-Turner Layton)    

 

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

 


NOVOCABULÁRIO INGLÊS

(Copyright FluentU) 

(ver tradução após o texto) 

BALLET 

In some ways, English, French and German are almost like three brothers and sisters that grew up together, and each language influenced the two other languages in some ways. One of the biggest influences on English was French. In fact, from the 9th century until the 14th century, a form of French was even the “official” language in the courts of England! During those years, the common (non-royal) people spoke an older form of English, while the kings, queens and members of the court spoke French. And, to make it more confusing, most documents were written in Latin. As you can imagine, there was a lot of mixing between these languages. That’s why some modern English words “look French”.

Besides BALLET, there are a few other examples of French loanwords that end in “-et”, like “buffet”, “gourmet”, “filet”, chalet” and even the car company “Chevrolet”.     


             “My daughter and my niece are in BALLET class, so I watched their dance performance on Saturday.”

             

                         TRADUÇÃO

BALÉ

De certa forma, Inglês, Francês e Alemão são praticamente como irmãos que cresceram juntos, tendo cada idioma influenciado de certa forma os outros dois. Uma das maiores influências ocorridas na língua inglesa foi o Francês, porque do século 9 até o século 14 uma espécie de Francês chegou a ser o “idioma oficial” nas cortes da Inglaterra. Durante esses anos, o povo comum (sem vínculos com a realeza) falava uma espécie de Inglês antigo, enquanto que reis, rainhas e membros da corte falavam Francês. E, para tornar a confusão ainda maior, a maioria dos documentos era escrita em Latim. Como se pode depreender, havia uma mistura de idiomas, o que fez com que muitas palavras do Inglês moderno soem como francesas.

Além de BALLET (balé), existem outros exemplos de palavras oriundas do Francês que terminam em “-et”, como “buffet”, “gourmet”, “filet”, “chalet” e até a companhia de veículos “Chevrolet”.  

“Minha filha e minha sobrinha estão tendo aulas de balé, e eu fui vê-las dançar em um espetáculo no sábado passado”.

domingo, 4 de julho de 2021

 


AS CORES DO SWING
           Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


RAY MCKINLEY (1910-1995) 

Nome completo – Raymond Frederick McKinley

Nascimento – Fort Worth-Texas-EUA

Falecimento – Largo-Flórida-EUA

Instrumento – vocal e bateria

 

Comentário – Durante os anos 1930, Ray McKinley era um respeitado baterista e cantor de dixieland que de repente despertou para a novidade do swing. Ele começou a vida de músico se apresentando em territory bands (bandas itinerantes que tocavam em bailes) de Fort Worth, fazendo apresentações por toda a região do Texas até ser contratado em 1929 para trabalhar com a banda do músico Smith Ballew. Foi lá que McKinley conheceu o trombonista Glenn Miller, consolidando uma amizade que durou até a morte de Miller em 1944. Pouco tempo depois, Ray se desligou de Ballew e ingressou como cantor na orquestra dos irmãos Dorsey, permanecendo com Jimmy Dorsey quando os irmãos se separaram, até que em 1939 se tornou o co-lider do recém-formado grupo do trombonista Will Bradley. McKinley e Bradley ficaram juntos até 1942, interpretando uma espécie de swing com um forte acento de boogie-woogie. O grupo alcançou um relativo sucesso, tendo aparecido em 1949 no filme “Make Believe Ballroom”. Foi cantando com Bradley que McKinley gravou um dos seus maiores sucessos – “Beat Me Daddy, Eight To The Bar”. Mais tarde Ray resolveu se desligar de Bradley e se juntar à Glenn Miller’s Army Air Force Orchestra, partindo para a Europa a fim de participar do esforço de guerra junto com a banda do amigo. Com a morte de Glenn Miller, Ray se tornou um dos líderes do grupo na Europa e o manteve em atividade até que os músicos retornassem para a América. McKinley passou algum tempo tocando num pequeno combo junto com o clarinetista Peanuts Hucko e o pianista Mel Powell, até que, em 1946, conseguiu montar a sua própria orquestra, contando com a participação do arranjador Eddie Sauter. A orquestra de Ray McKinley permaneceu nas paradas por bom tempo, apesar de não contar com a plena aprovação dos críticos, que a consideravam ultrapassada e comercial. Nesta empreitada, ele utilizou um modelo de música que prescindia das origens e tentou produzir arranjos mais modernos com alguma influência do estilo bop, embora não conseguisse se livrar da forte característica do dixieland, suas raízes de origem. Em 1956 McKinley voltou a comandar a Glenn Miller Orchestra, até se aposentar da música em 1966. Sua atividade musical vai do início dos anos 1930 até meados dos anos 1960.

 

Algumas gravações 

Beat Me Daddy, Eight To The Bar (Raymond Birch)

Blue Moon (Richard Rodgers-Lorenz Hart)

Carioca (Gus Kahn-Vincent Youmans)

Celery Stalks By Midnight (Will Cobb-Gus Edwards)

Harlem Nocturne (Earle Hagen-Dick Rogers)

How High The Moon (Morgan Lewis-Nancy Hamilton)

Mama’s Gone, Good-Bye (Peter Bocage-Armand John Piron)

Over The Rainbow (Edgar “Yip” Harburg-Harold Arlen)

Red Silk Stockings And Green Perfume (Dick Sanford-Bob Hilliard-Sammy Mysels)

Rhapsody In Blue (George Gershwin)

Saint Louis Blues (William Christopher Handy)

Sentimental Journey (Bud Green-Les Brown-Ben Homer)

Struttin’ With Some Barbecue (Lil Hardin)

The Blue Room (Richard Rodgers-Lorenz Hart)

Thou Swell (Richard Rodgers-Lorenz Hart)

You Came A Long Way From St.Louis (Bob Russell-Pete Rugolo)