segunda-feira, 16 de agosto de 2021

 


AS CORES DO SWING
           (Livro de Augusto Pellegrini)

BANDLEADERS E DISCOGRAFIA


TITO PUENTE (1923-2000) 

Nome completo – Ernesto Antonio Puente, Jr.

Local de nascimento – Nova York-New York-EUA

Local de falecimento – Nova York-New York-EUA

Instrumento – percussão e vibrafone

 

Comentário – Nascido em Nova York, filho de porto-riquenhos, Ernest Anthony Puente, Jr. – este o seu nome de batismo – é considerado uma das expressões máximas do jazz latino. Apesar de americano de nascimento, suas raízes latinas conduziram a sua musicalidade ao mambo (e não ao swing, como era de se supor devido à época em que ele começou a tocar profissionalmente), uma música da América Central que congrega muitos elementos jazzísticos, embora impulsionado pelo ritmo caribenho. Ernestito (Tito) começou tocando bateria no lado espanhol do Harlem, na orquestra de Ramón Olivero, para depois estudar piano, composição e orquestração na Julliard e na New York School of Music. Fortemente influenciado pelo cantor e percussionista cubano Machito, Tito promoveu a fusão de ritmos latinos com o jazz progressivo. Em 1947, Tito Puente formou seu primeiro grupo, um noneto chamado Piccadilly Boys, que anos mais tarde se transformou numa grande orquestra. Sua música era rica e quente, tanto para aqueles que gostavam de dançar como para aqueles que apreciavam ouvir arranjos arrojados, o que lhe valeu o apelido de “O Rei do Mambo”, ou simplesmente “O Rei”. Tito também ajudou a popularizar o cha-cha-cha nos anos 1950 e foi o único não-cubano a participar em Havana do evento “50 Anos de Música Cubana” em 1952. Os principais percussionistas latinos tocaram na orquestra de Puente antes de se tornarem nacionalmente famosos ou de liderarem as suas próprias bandas – Mongo Santamaría, Willie Bobo, Johnny Pacheco e Ray Barreto. Depois da gravação do álbum “Puente Goes Jazz”, ele enveredou também no rumo da salsa, da bossa-nova, dos sucessos da Broadway e da música pop, sem deixar de lado as influências jazzísticas e principalmente latinas. Tito participou de gravações ao lado de diversos expoentes do jazz, como Phil Woods, George Shearing, James Moody, Dave Valentin e Terry Gibbs. Em 1970 Tito Puente herdou a orquestra de Xavier Cugat, que havia se aposentado, e continuou o seu trabalho. Em 1991, Puente gravou o seu centésimo álbum, “The Mambo King”, continuando suas apresentações até pouco antes de morrer, aos setenta e sete anos.

 

Algumas gravações 

Afro Blue (Mongo Santamaría)

April In Paris (Vernon Duke-Edgar “Yip” Harburg)

Baila Como Es (Tito Puente)

Black Brothers (Tito Puente)

Bluesette (Norman Gimbel-Toots Thielemans)

Dance Mania (Tito Puente)

El Bajo (Tito Puente)

Fiesta Com Puente (Tito Puente)

Guaguanco Margarito (Silvestre Mendez)

Little Sunflower (Freddie Hubbard)

Midnight Sun (Lionel Hampton-Sonny Burke)

On Broadway (Jerry Leiber-Barry Mann-Mike Stoller-Cynthia Weill)

Oye Como Va (Tito Puente)

No Pienses Asi (Pepe Delgado)

Ran Kan Kan (Tito Puente)

Shing-A Tin Tin (Tito Puente) 

Tito’s Idea (Milton Ruiz)

Vibe Mambo (Tito Puente)

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